4.20.2013

Quando Deus sussura o seu nome


As ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. (João 10:3).
Quando vejo um rebanho de ovelhas eu vejo exatamente isso, um rebanho. Um bando de lã. Uma manada de cascos. Não vejo uma ovelha. Vejo ovelhas. Todas iguais. Nenhuma diferente. Isso é o que eu vejo.
Mas não é assim com o pastor. Para ele cada ovelha é diferente. Cada face é especial. Cada face tem uma história. E cada ovelha tem um nome. Aquela com os olhos tristes, essa é a Droopy. E o camarada com uma orelha para cima e a outra para baixo, eu o chamo de Oscar. E aquele pequenininho com a mancha preta na perna, ele é órfão sem irmãos. Eu o chamo de Joseph.
O pastor conhece as suas ovelhas. Ele as chama pelo nome.
Quando vemos uma multidão, vemos exatamente isso, uma multidão. Enchendo um estádio ou inundando um shopping. Quando vemos uma multidão, vemos gente, não pessoas, mas gente. Uma manada de humanos. Um rebanho de faces. É isso que nós vemos.
Mas não é assim com o Pastor. Para ele cada face é diferente. Cada face tem uma história. Cada face é um filho. Cada filho tem um nome. Aquela com os olhos tristes, essa é a Sally. O velho camarada com uma sobrancelha para cima e a outra para baixo, Harry é o seu nome. E o jovem que manca? Ele é órfão sem irmãos. Eu o chamo de Joey.
O Pastor conhece as suas ovelhas. Ele conhece cada uma pelo nome. O Pastor conhece você. Ele sabe o seu nome. E ele nunca se esquecerá dele. Eu escrevi o seu nome na minha mão. (Isaías 49:16).
Que pensamento, não é? O seu nome na mão de Deus. O seu nome nos lábios de Deus. Talvez você tenha visto o seu nome em alguns lugares especiais. Em um prêmio, em um diploma ou em uma porta de madeira. Ou talvez você tenha ouvido o seu nome pronunciado por algumas pessoas importantes – um treinador, uma celebridade, um professor. Mas pensar que o seu nome está na mão de Deus e nos lábios de Deus… nossa, poderia ser?
Ou talvez você nunca tenha visto o seu nome homenageado. E você não consegue lembrar quando o ouviu pronunciado com gentileza. Se for assim, pode ser que seja mais difícil para você acreditar que Deus sabe o seu nome.
Mas ele sabe. Escrito na sua mão. Pronunciado pela sua boca. Sussurrado pelos seus lábios. O seu nome. E não somente o nome que você tem agora, mas o nome que ele tem guardado para você. Um nome novo ele lhe dará…
Quando Deus Sussurra o Seu Nome é um livro de esperança. Um livro cujo único objetivo é encorajar. Eu tenho colhido pensamentos de muitos de campos. E apesar dos seus tamanhos e sabores serem variados, o seu propósito é singular: fornecer a você, leitor, uma palavra de esperança. Pensei que você pudesse usá-lo.
Você estava nos meus pensamentos enquanto eu escrevia. Eu pensava em você frequentemente. Eu honestamente pensava. Ao longo dos anos eu conheci bem alguns de vocês. Eu li as suas cartas, apertei as suas mãos e olhei os seus olhos. Eu acho que conheço você.
Você está ocupado. O tempo passa antes das suas tarefas terminarem. E se você tiver uma chance de ler, é de fato uma pequena chance.
Você está ansioso. As más notícias ultrapassam as boas. Os problemas excedem as soluções. E você está preocupado. Que futuro os seus filhos têm nesta terra? Que futuro você tem?
Você está cauteloso. Você não confia tão facilmente como confiou uma vez.
Os políticos mentiram. O sistema falhou. O ministro negociou. O seu cônjuge traiu. Não é fácil confiar. Não é que você não queira. É apenas que você quer ser cuidadoso.
Há outra coisa. Você cometeu alguns erros. Eu conheci um de vocês em uma livraria em Michigan. Um homem de negócios, você raramente saía do seu escritório e muito menos para encontrar um escritor. Mas então você o fez. Você estava arrependido das muitas horas de trabalho e das poucas horas em casa e queria conversar.
E a mãe solteira em Chigago. Um filho estava puxando, o outro chorando, mas fazendo malabarismo entre eles, você mostrou o seu ponto. “Eu cometi erros”, você explicou, “mas eu realmente quero tentar de novo”.
E houve aquela noite em Fresno. O músico cantou, eu falei e você veio. Você quase não veio. Você quase ficou em casa. Exatamente naquele dia você encontrou o bilhete da sua esposa. Ela o estava deixando. Mas você veio mesmo assim. Esperando que eu tivesse alguma coisa para a dor. Esperando que eu tivesse uma resposta. Onde Deus está em uma hora como esta?
E assim como escrevi, eu pensei em vocês. Todos vocês. Vocês não são maliciosos. Vocês não são maus. Vocês não têm o coração duro (cabeça dura às vezes, mas não coração duro). Vocês realmente querem fazer o que é certo. Mas algumas vezes a vida dá uma virada. Às vezes nós precisamos de um lembrete.
Não um sermão.
Um lembrete.
Um lembrete de que Deus sabe o seu nome.
Fonte: Irmãos

Pastor Silas Malafaia diz que frase “não me representa” não deve ser usada por evangélicos para se referir a líderes: “Somos um corpo”



Os protestos de setores da sociedade contra o pastor Marco Feliciano iniciaram um movimento em que a frase “Não me representa” foi usada à exaustão por inúmeras pessoas para expressar que determinada pessoa não possui reconhecimento de determinado grupo social.

Entre evangélicos, alguns dos que discordam das posturas de Feliciano e até de Silas Malafaia, usaram a frase para protestar contra os pastores, e como o sentido da expressão é amplo, outros líderes tornaram-se alvo de protestos semelhantes.
O pastor Silas Malafaia publicou uma série de tweets sobre o tema, em que exorta seus seguidores a não usar a frase para se referir a outros cristãos, pois isso de certa forma, excluiria quem a usa do corpo de Cristo.
“A frase mais dita nos últimos dias: ‘…Não me representa’. O povo de Deus não pode cair nesta bobagem. Vou explicar pra você através de tweetts. Se eu disser que você como irmão não me representa, estou dizendo q não sou membro do corpo de Cristo. Cada um de nós representa um ao outro. Mesmo não te conhecendo, como membro do corpo de Cristo, você me representa onde você trabalha, estuda, convive. Não somos mais de nós mesmos”, introduziu o pastor.
Reconhecendo que entre evangélicos há divergências que muitas vezes se tornam marcantes, Malafaia disse que as diferenças são normais: “Podemos discordar uns dos outros, mas cada um, representa o outro. Se não for assim, não somos membros do corpo de Cristo. Diferenças sempre vamos ter, afinal de contas, um é o corpo  com membros diferentes. Não vamos cair no jogo do diabo, ele quer nos dividir. Não conheço representante máximo dos evangélicos aqui no Brasil. Conheço o representante máximo dos evangélicos no mundo, Jesus Cristo”, pontuou o pastor.
Conhecido por seu temperamento forte, o pastor Malafaia afirmou que tem sido alvo de ataques feitos por pessoas que invejam sua posição: “A igreja evangélica possui uma infinidade de lideres, não conheço o líder máximo. Os lideres possuem uma certa influencia, nunca total. Tem um monte de tolos, invejosos, recalcados e etc. dizendo que eu me apresento como representante dos evangélicos. Quando eu disse isto? Mentira! Sempre tenho dito que tenho uma certa influência, como muitos líderes. Quem me assiste na TV sabe muito bem”.
twitter silas malafaia
Por fim, o pastor disse que reconhece a todos que professam a mesma fé como irmãos: “Qualquer um que seja membro do corpo de Cristo me representa. Não importa a denominação. Leia 1 Co 12.12…. Se é falso cristão, não pertence ao corpo de Cristo. O Novo Testamento nos dá a regra da quem pertence ao corpo de Cristo”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pastor Marco Feliciano publica pedido de perdão “a todos os que se sentiram ofendidos” com suas frases polêmicas




O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) publicou em seu perfil no Twitter um pedido de desculpas às pessoas que se ofenderam com declarações polêmicas feitas por ele durante pregações antigas.
Considerando covardia o fato de a mídia vasculhar a internet atrás de declarações polêmicas feitas, segundo o pastor, há mais de uma década, Feliciano usou o caso do padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior, que se referiu aosprotestantes como “otários”, como ilustração para pedir perdão.
A principal polêmica levantada pela mídia em uma de suas mensagens foi a frase sobre o catolicismo, que ele considerava como “religião morta e fajuta”.
“Dedico esta frase aos que procuram polêmicas em mensagens que preguei há mais de 10 anos: ‘A covardia é a mãe da crueldade’ -Michel de Montaigne. ‘Qdo eu era menino, falava como menino… discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem acabei com as coisas de menino’ 1 Co 13:11. Muita coisa que falei no passado, hoje, com a maturidade que tenho, falaria de outra forma”, introduziu Feliciano.
O pedido de perdão veio acompanhado de uma retórica de aliança contemporânea das duas linhas cristãs: “Hoje evangélicos e católicos, mesmo divergindo em alguns aspectos, estamos juntos na luta contra a imoralidade e o aborto. Mas há um grupo que insiste em tentar nos dividir nesse momento. Como cristãos pedimos perdão e perdoamos. E seguimos em frente! Este padre [Paulo Ricardo], por exemplo, nos ofendeu, mas é passado, perdoamos e pronto. Covardia pegarem vídeos de 10, 12 e até 14 anos atrás para me ridicularizarem. Vivo em outro tempo. Querem destruir a imagem dos evangélicos”, pontuou o pastor, que completou: “Peço a todos os que se sentiram ofendidos com minhas palavras antigas que me perdoem. Estamos numa luta maior e mais séria. Um abraço”.
twitter marco feliciano
O pedido de desculpas do pastor veio no momento em que uma nova frase polêmica foi divulgada. Durante um culto, Feliciano afirmou que o programa Raul Gil era “um engodo de satanás” para desviar artistas gospel.
Frases polêmicas sobre artistas seculares, como no caso de Caetano Veloso e a música “Sozinho”, ou a morte de John Lennon e Mamonas Assassinas, também povoaram o noticiário nos últimos dias, e levou o pai do falecido vocalista da banda paulista, a entrar com um processo contra o pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+


Vídeo – Rachel Sheherazade desafia ativistas contra Marco Feliciano a imitarem evangélicos e protestarem contra mensaleiros; Assista na íntegra




A jornalista Rachel Sheherazade, âncora do telejornal SBT Brasil, voltou a criticar a corrupção e os ativistas sociais que protestaram contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Em seu comentário do último dia 17 de abril, Rachel desafiou os “ativistas anti-Feliciano” a protestarem contra a “bancada mensaleira”, formada pelos deputados João Paulo Cunha e José Genoíno, ambos do PT de São Paulo e condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo conhecido como mensalão.
A fala da jornalista se deu ao comentar os protestos feitos por evangélicos durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da qual os dois deputados condenados fazem parte.
O protesto, realizado pacificamente, foi usado pelo pastor Silas Malafaia como motivo de crítica aos ativistas gays, que ironizou os manifestantes contra o pastor Feliciano ao dizer que a manifestação evangélica havia sido “civilizada”.
Rachel Sheherazade ressaltou que nenhum movimento social, até aquela data, havia protestado contra os parlamentares condenados num dos maiores casos de corrupção recente.
“Enquanto os holofotes miram Feliciano, os mensaleiros José Genoíno e João Paulo Cunha continuam em cena, atuando tranquilamente na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Tomaram posse faz tempo. Mas até ontem, nenhum protesto, nenhum bate boca, nenhuma passeata, nenhum beijaço de artistas. E finalmente, alguma objeção, hoje: a dos evangélicos. E onde estavam os ativistas dos direitos humanos? Deveriam ter engrossado o coro dos descontentes contra a ‘bancada mensaleira’. Eu conclamo agora, os apaixonados ativistas anti-Feliciano a promover também um beijaço, a fazer também um barraco, a pintar a cara e gritar bem alto: fora mensaleiros, vocês não representam o Brasil”, disse a jornalista.
Confira no vídeo abaixo:




4.18.2013

Uma das vítimas fatais do atentado terrorista em Boston, menino cristão de 8 anos foi fotografado pedindo paz e fim da violência




















O atentado terrorista na maratona de Boston tirou a vida de três pessoas, além de ferir outras 176. Uma das vítimas fatais era o menino cristão Martin Richard, de oito anos.
Segundo informações do G1, ele aguardava a chegada do pai ao final da corrida ao lado da mãe e dos irmãos, a poucos metros da linha de chegada, onde a primeira bomba explodiu.
Uma foto antiga, em que o garoto segura um cartaz pedindo paz e o fim de atentados, foi publicada no Facebook por Lucia Brawley, uma mulher que se identifica como amiga da professora de Martin.
Na legenda da imagem, ela comenta a tragédia ocorrida com o garoto: “Este é Martin, 8. Ele morreu nas explosões em Boston ontem. Ele estava na linha de chegada com sua família, esperando que seu pai a cruzasse. A mãe e a irmãzinha dele foram severamente feridas. Ele era aluno de nossa querida amiga, Rachel Moo. Sua mensagem ressoa com força neste dia. Minha oração é para que todos vivamos de acordo com as palavras de Martin, pagando tributos a sua vida breve demais, porém imensuravelmente valiosa, seguindo o exemplo dele”.
No cartaz que Martin segura nas fotos, há o desenho de corações e do símbolo da paz, além de um pedido: “Chega de machucar as pessoas. Paz”.
Segundo jornais de Boston, a mãe e a irmã de Martin sofreram ferimentos graves e ainda estão internadas, enquanto que o irmão mais velho dele escapou sem ferimentos. A impresa local diz ainda que a irmã teria perdido uma perna, e a mãe teria passado por uma cirurgia cerebral.
O presidente norte-americano afirmou que as explosões estão sendo tratadas como terrorismo: “O FBI está investigando isso como um ato de terror. Não sabemos quem realizou esse ataque, não sabemos se foi um grupo estrangeiro ou doméstico ou se foi ação de um indivíduo. Cada vez que são usadas bombas contra civis inocentes, trata-se de um ato de terrorismo… Este foi um ato atroz e covarde”, disse Barack Obama.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Liberdade religiosa de militares cristãos estaria comprometida, dizem representantes de entidades evangélicas









A liberdade religiosa no exército dos Estados Unidos estaria comprometida por posturas adotadas pelo comando da instituição. A denúncia foi feita pelo site cristão Charisma News, a partir de protestos de entidades de defesa dos valores cristãos.
Segundo as entidades Associação da Família Americana e Conselho de Pesquisa da Família, o  tenente-coronel Jack Rich teria classificado cristãos como “grupos de ódio”.
A afirmação de Jack Rich foi feita num e-mail de 14 páginas enviado por ele a oficiais e soldados de seu batalhão. No conteúdo do comunicado, Rich refere-se a entidades cristãs como “grupos de ódio nacional [...] que não estão alinhados aos valores do exército”, por se oporem à homossexualidade.
“Quando vemos comportamentos que são inconsistentes com os valores do Exército, não basta protestar por fazer a coisa certa. É preciso lidar com a preocupação antes de se tornar um problema”, diz trecho do e-mail escrito por Rich.
O presidente do Conselho de Pesquisa da Família, Tony Perkins afirmou que é preocupante ver o governo “levando os militares a serem usados como um laboratório de experimentação social, e também como um instrumento para mudar fundamentalmente a cultura [...] A mensagem é muito clara: se você é um cristão que crê na Bíblia, que acredita na verdade transcendente, não há lugar para você no serviço militar”, afirmou.
A Associação da Família Americana também se posicionou em repúdio às declarações de Jack Rich: “Há milhares de pessoas que se dizem cristãs e se alistaram no Exército dos Estados Unidos, e que se ressentem do fato de que este tenente-coronel está pretendendo falar em nome de todo o Exército, dizendo que nós não representamos ‘valores do Exército’ “, criticou o presidente da entidade, Tim Wildmon.
O porta-voz do exército no Pentágono, George Wright, afirmou que não existe nenhuma orientação do comando para ataques contra cristãos ou qualquer outro grupo religioso: “A noção de que o Exército está tomando uma posição antirreligiosa ou anticristã é contrária às nossas políticas, doutrinas e regulamentos. Qualquer discurso de que o Exército está a rotular os grupos religiosos de uma maneira negativa é feita sem mandado”, disse Wright.
Entretanto, uma discussão maior foi proposta por Bryan Fischer, integrante da Associação da Família Americana. Segundo ele, os movimentos de ativistas gays se assemelham ao nazismo na Alemanha.
“Lembram-se, quando os judeus na Alemanha nazista tinham que usar uma estrela de David amarela em sua luva? Estamos chegando ao ponto em que eles vão nos levar a fazer isso”, teorizou.
De acordo com o Huff Post, a previsão de Fischer se baseia numa ideia existente na comunidade LGBT de forçar o governo a exigir que pessoas contrárias às suas reivindicações usem algum tipo de identificação.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Jean Wyllys, Chico Alencar e mais sete deputados deixam Comissão de Direitos Humanos por discordância com Marco Feliciano



























Como adiantado pelo Gospel+ ontem, vários deputados anunciaram após uma reunião no começo da tarde desta quarta que estão renunciando a seus cargos na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O motivo da discórdia é a permanência do deputado pastor Marco Feliciano como presidente da CDHM.
Os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Domingos Dutra (PT-MA), Erika Kokay (PT-DF), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Padre Ton (RO), Nilmário Miranda (MG), Luiz Couto (PB), Janete Rocha Pietá (SP) e Luiza Erundina (PSB-SP) anunciaram que deixaram de forma oficial a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, embora alguns deles já não estivessem comparecendo às sessões a várias semanas, segundo a Agência Câmara. A estratégia seria o esvaziamento da comissão para retirar os projetos em discussão da pauta assim enfraquecendo a presidência do pastor Marco Feliciano. Metade dos dezoito deputados que compõe a CDHM aderiram a iniciativa.
Os nove deputados  anunciaram que irão retirar todos os seus projetos da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, segundo Érika Kokay ao G1, “eles serão adulterados e pisoteados pelo o que esta acontecendo hoje na CDH” e completou afirmando que “naquela comissão eles não vao poder ser respeitados pelo seus propósitos”. Os dissidentes prometeram ainda que irão se reunir com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e tentar convencer os outros deputados restantes na comissão e pressionar seus partidos a retira-los da CDHM. “A comissão já se esvaziou e perdeu credibilidade. A retirada dos partidos vai reafirmar isso”, diz Érika Kokay.
Já Jean Wyllys acredita que os projetos relacionados aos direitos humanos não ficarão parados sem uma comissão já que a “Frente pelos Direitos Humanos”, criada por ele e outros deputados em oposição a Marco Feliciano, poderia tentar fazer parte de outras comissões fazendo serem discutidos e votados.
Para abrir uma sessão de alguma comissão na Câmara é preciso ao menos nove deputados presentes. Caso algum deputado deixe o cargo em uma comissão, automaticamente o seu suplente assume a vaga desde que ele já não esteja em outra comissão, porém, PT e Psol já anunciaram que não indicarão qualquer suplente para substituir seus deputados que deixaram a comissão.
Érika Kokay criticou pesadamente o deputado Pastor Marco Feliciano e disse que “o que não podemos permitir é que a frente sirva de palanque para declarações fundamentalistas do deputado Marco Feliciano”, acredita ela.

Feliciano fechou sessão aos manifestantes

Apesar da tentativa de dissolução da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o pastor Marco Feliciano presidiu normalmente a sessão desta quarta-feira. A pauta foi especialmente voltada para reivindicações de índios que desde terça-feira protestam dentro da Câmara.
Como a pauta do dia tinha caráter de regimento, tanto o pastor Marco Feliciano quanto o presidente da Câmara decidiram por fechar a sessão para manifestantes pois “o povo brasileiro tem todo acesso a essa casa desde que permita a realização dos trabalhos”, disse Henrique Alves na mesa diretora.
Com a entrada permitida apenas para índios, deputados, assessores e jornalistas, os manifestantes pró e contra Feliciano ficaram do lado de fora, mas cerca de três ativistas que pedem a saída de Feliciano furaram o bloqueio de segurança e começaram a gritar palavras de ordem na porta da CDHM, sendo retirados a força pelos seguranças após o pedido do presidente Marco Feliciano.
Os índios da tribo Munduruku, do Pará, invadiram a Câmara para protestar contra uma ação da Polícia Federal em suas terras. A ex senadora Marina Silva foi a interlocutora dos índios, enquanto que Marco Feliciano ofereceu a sessão desta quarta-feira da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para discutir a reivindicação dos manifestantes, e garantiu que “ estamos juntos, vamos fazer o que for possível. Os índios são minoria de verdade”. Cerca de 60 índios confirmaram a presença na sessão desta quarta.
Por Renato Cavallera, para o Gospel+

4.17.2013

Hoje pastor, sobrevivente do Carandiru revela como Salmo 91 o salvou















Sidney Sales é sobrevivente da chacina no Carandiru. Hoje pastor evangélico e gestor de quatro clínicas de reabilitação em Jundiaí (SP), Sidney conta como Salmo 91 operou milagres no dia da chacina.
Em entrevista ao G1, Sales contou que durante a invasão da polícia que atirava para matar nos detentos em 1992, se lembrou de um trecho do Salmo 91 que uma senhora outrora lhe entregou. O Salmo dizia que muitos iriam cair mas não ele não seria atingido, e ele o recitou em meio ao massacre.
“Entrei em uma cela com dez pessoas, cada uma clamado pelo seu Deus. Eu não fiz diferente. Lembrei da carta que aquela mulher me deu e comecei a lembrar das palavras do versículo: Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita,mas tu não serás atingido”, disse ele, segundo a publicação.
Sidey, depois de ver pela janela muitos corpos e muito sangue, clamava por sua vida dentro da cela quando um policial perguntou se havia alguém dentro dela. Apenas na segunda pergunta ele respondeu: ‘sim’.
Segundo ele, os policiais mandaram que eles tirassem suas roupas e fossem até o térreo e sentasse com a cabeça entre as pernas. “Era para não haver reconhecimento depois”, concluiu ele.
Depois disso, Sidney foi escalado para ajudar a carregar os corpos para os caminhões do IML. Ele conta que após carregar 35 cadáveres, um policial lhe pediu que retirasse um último corpo que estava no terceiro andar.

Vi que era um dos companheiros que estavam me ajudando a carregar os mortos. Foi aí que tive certeza que eu seria o próximo.”
O pastor lembra que desobedeceu a ordem e foi para o quinto andar. Entretanto, lá encontrou três policiais. Sidney lhes disse que foi ordenado ser trancado novamente porque o carregamento dos corpos havia sido terminado. “Foi quando eles disseram que um milagre iria acontecer na minha vida”, disse ele.
Segundo ele, o milagre tratava-se de uma chance de viver caso a chave abrisse o cadeado da cela e ele entrasse. Caso não funcionasse, ele seria morto.
Pela segunda vez, Sales afirma que recitou o Salmo 91 e o cadeado abriu. “E eu entrei naquela cela”.
Sidney terminou de cumprir a sua pena, mas voltou a cometer crimes quando saiu. Ele não conseguiu emprego e justifica que não foi aceito pela sociedade. Ele entrou para o tráfico de drogas e foi quando ficou paraplégico em um confronto com a polícia em 1994.
Ele voltou para a prisão. Mas logo, um agente penitenciário lhe falou novamente sobre um milagre em sua vida e ele recebeu um alvará de soltura.
Sidney voltou para sua casa e mais tarde recebeu um convite de missionárias para ir a uma clínica de reabilitação em Jundiaí. “Foi aí que tudo começou a mudar”.
Depois de um ano e meio, Sales deixou a internação livre das drogas e decidiu ajudar outros dependentes químicos. O seu testemunho ajudou muitos a se recuperarem.
Hoje, o pastor usa sua experiência e espiritualidade para manter clínicas em Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Francisco Morato (SP).
“Eu usava 50 gramas de crack por dia. Hoje dou o pouco que tenho a quem não tem nada”.
“Sou discípulo do pastor Sales. Alguém que, em cima de uma cadeira de rodas, tem a coragem de passar a noite na Cracolândia para tentar resgatar os jovens é uma referência”, disse um egresso do sistema penitenciário, Daniel das Neves, que auxilia Sales na recuperação de dependentes químicos.
A história do sobrevivente foi retratada no livro “Estação Carandiru’, de Drauzio Varella e no filme “Carandiru”, de Héctor Babenco. O filme foi baseado no livro e gravado em 2003.

Pastor agradece Daniela Mercury por ajudar a comprovar que homossexualidade é comportamento







Internautas estão compartilhando um texto de um líder evangélico após o anúncio de Daniela Mercury sobre seu casamento homossexual. O pastor presbiteriano Ageu Magalhães publicou em seu blog o texto intitulado ‘Daniela Mercury, obrigado…’, que a cantora baiana auxilia na comprovação de que a homossexualidade é uma opção de comportamento, e não uma predeterminação genética.
A postagem começa citando o relacionamento gay de Daniela Mercury assumido publicamente nas redes sociais. “O que achei muito interessante (e por isso meu agradecimento no título do post) foi que Daniela, sem querer, mostrou que homossexualismo não é predeterminação genética, mas opção de comportamento”, justifica. Ele acrescenta a informação de que Daniela já foi casada durante 15 anos com duas pessoas do sexo masculino.
“A questão é: Se Daniela Mercury nasceu homossexual, por que insistiu tanto na heterossexualidade, vivendo durante 15 anos com homens? Teria ela agido contra a própria natureza, violentando seus desejos homossexuais e submetendo-se a uma união infeliz? Certamente não”, o pastor questiona.
Na sequência ele apresenta o ponto de vista bíblico sobre homossexualidade. “A natureza caída potencializa o ser humano à prática pecaminosa sexual”, diz Ageu. “Aliás, do ponto de vista bíblico, é mais que escolha. É condenação, por consequência do afastamento de Deus”, escreve citando o livro de Romanos (Rm 1:26-27).
“A natureza caída nos tornará propensos a determinados pecados, mas nem por isso devemos nos render a eles. A comunhão com Deus nos liberta destas propensões e nos dá uma vida de castidade e santificação”, ele explica na sequência.
O pastor Ageu Magalhães finaliza apresentando a visão cristã sobre a santidade através de um ponto de vista bíblico. Para isso, ele acrescenta vários versículos na conclusão do artigo em seu blog. Trechos bíblicos como no capítulo seis de Romanos e nos livros de Colossenses, Tessalonicenses, 1 Coríntios e 1 João.

“Remédio para o crack é Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo à noite”, diz Magno Malta














O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou durante um discurso no Senado na última semana, que a solução para a recuperação de dependentes químicos passa pela ação da igreja, e que a única forma de combater o crack é “Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo à noite”.
A frase do senador foi proferida durante um aparte ao discurso de seu colega, senador Paulo Paim (PMDB-RS), que afirmava considerar insuficientes as ações do governo para conter a disseminação do crack.
Segundo pesquisadores, o crack é a droga com maior potencial destrutivo que se tem conhecimento, e que o dependente químico se torna viciado nela já no primeiro uso. O site de Magno Malta relata que 18% dos usuários de crack morrem no primeiro ano.
“A ciência ainda não descobriu nenhum remédio para cura do viciado, mas eu sei, na prática, que com a minha receita espiritual curamos este diagnóstico: Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo a noite”, afirmou o senador, que há mais de trinta anos atua na recuperação de dependentes com o Projeto Vem Viver, em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo.
O senador ainda lembrou dos alertas sobre o crack, feitos por ele à época da CPI do Narcotráfico, quando foram feitas prisões de grades traficantes, como Fernandinho Beira Mar: “Já nesta época que só se falava em maconha e cocaína, eu já previa a chegada de uma droga poderosa para destruir principalmente os jovens. E o crack chegou velozmente para viciar, desorientar, desunir lares e matar”, lamentou.
“Vivemos em uma sociedade de alcoólatras, com autoridades, de copo cheio na mão, não encontram solução para combater e enfrentar com vontade política, o grave problema do avanço das drogas em todas classes sociais. É uma sociedade hipócrita, que bebe, fuma e deixa péssimos exemplos para os mais novos. Só vejo as comunidades terapêuticas, geralmente voluntários, trabalhando corretamente na recuperação de dependentes químicos. Não é brincadeira, mas o único remédio  que eu conheço é Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e o Espírito Santo de noite”, reforçou o senador durante sessão plenária do Senado.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

4.15.2013

Pastor questiona o famoso jargão “não toque no ungido do Senhor”




Augustus Nicodemus explica que a frase de Davi não tem o sentido que muitos evangélicos usam para impedir críticas à pastores

15/04/2013 - 8:26


Por Leiliane Roberta Lopes



O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, escreveu um artigo contestando a frase famosa entre os evangélicos que fala sobre “não tocar no ungido do Senhor”, usada para frear todos os que criticam líderes religiosos.
Ao citar alguns dos versículos do livro de I Samuel onde Davi não aceita matar Saul e impede que outros façam, o chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie alerta que naquela época os reis de fato era ungidos, isto é, escolhidos pelo próprio Deus para governar o povo.
“A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real”, explica Nicodemus.
Mesmo com temor de tirar a vida de Saul, Davi não deixou de confrontá-lo e acusá-lo por suas injustiças e perversidades. Ainda assim, depois que Saul foi morto, ele escreveu um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento”, como está escrito em Salmo 18:48.
“Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.”
Nicodemus diz que não consegue entender como a história de Davi pode ser usada para impedir que as pessoas questionem, confrontem ou discordem de pastores ou pessoas que ocupem a posição de autoridade nas igrejas.
O reverendo presbiteriano lembra que Paulo orienta no livro de Timóteo sobre a repreensão aos presbíteros indicando que estes sejam repreendidos diante de todos da congregação para que os demais tenham temor.
“Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes”, escreveu.
Augustus Nicodemus também critica os líderes que usam tais versículos para impedir que os fiéis falem sobre seus erros. “Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com ‘não me toque que sou ungido do Senhor’, mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade”.
Leia:
Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).
Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).
Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?” (1Sm 26:9).
Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem:
“Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:19-20).
Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:
“Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco.
Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.
Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.
Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.
Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Cor 4:8-17).
Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.

Igreja substitui Bíblia por tablet Cada fiel pode acompanhar a missa em um aparelho eletrônico





15/04/2013 - 15:34


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Uma pequena igreja em Mickleover, na região central da Inglaterra, parece ter iniciado uma revolução tecnológica na Igreja Católica. Os participantes das missas na Igreja de Saint John usam aparelhos de última geração conectados por wi-fi para seguir o ritual milenar.
Apostando na familiaridade das pessoas com aparelhos eletrônicos, a pequena paróquia substituiu de vez a Bíblia por tablets, que se mostraram especialmente úteis aos mais idosos, que têm dificuldade em ler no papel.
A pequena igreja acredita que essa migração é uma tendência inevitável. Graças a doação de uma empresa de serviços de wi-fi, cada fiel tem agora seu próprio tablet para acompanhar os hinos e as leituras, quando necessário. Desse modo o templo não precisa desfigurar o altar com telões e projeções.
O padre Alun Rowlands, responsável pela mudança e pela paroquia, comemora: “Estamos muito animados com esse progresso e cheio de expectativa para ver como podemos usar melhor essas tecnologias.”
“O interesse da Igreja pela Internet é uma expressão particular do seu antigo interesse pelas mídias sociais”, diz o Vaticano, em seu manifesto recente sobre “A Igreja e a Internet”. Sem dúvida, as novas formas de comunicação causaram impacto nas práticas e tradições da Igreja Católica.
Joseph Ratzinger, quando era papa, incentivou o uso de redes sociais para evangelização. Seu substituto, o Papa Francisco, herdou a conta oficial do papado (@Pontifex) que usa quase diariamente.Com informações de BBC.

Brasil 15/04/2013 - 15:45 Caetano Veloso volta a criticar Marco Feliciano e o chama de mentiroso




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Neste domingo (14) o cantor de MPB e colunista do jornal O Globo, Caetano Veloso, voltou a criticar o pastor e deputado federal, Marco Feliciano, pelas polêmicas que tem gerado na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, onde ele alega que o pastor está “mentindo descaradamente sobre fatos conhecidos”.
Logo que Feliciano foi eleito presidente da CDHM, o cantor já havia criado um artigo criticando o pastor pelas declarações feitas sobre os africanos, onde ele disse que Feliciano se mostrou muito ignorante e que “é difícil admitir que um homem que grita irado presida a comissão que protege as minorias”.
Neste artigo mais recente que recebeu o título de “Ainda Feliciano?”, o cantor começa falando de uma antiga pregação de Marco Feliciano, onde ele atribuiu todo o sucesso de Caetano Veloso ao diabo, pelo fato de que o cantor rapidamente ter vendido milhões de cópias de seu primeiro CD.
“Alguns anos atrás, um cidadão sentado em um banquinho, fazendo um show com uma viola, cantou uma música cujo nome é ‘Sozinho’ e em uma semana e meia vendeu 1 milhão de cópias. O pessoal da mídia foi rastrear a música e descobriram que Sandra de Sá gravou a música e Tim Maia também, e ninguém canta melhor que os dois”, pregou Feliciano no vídeo.
O cantor alertou que o presidente da CDHM está sendo “dominado pela soberba”. Também acusou o deputado de estar se sentindo no direito de “julgar os vivos e os mortos”, e disse que ele usou termos teológicos grotescos para se referir à morte do grupo Mamonas e sobre o cantor John Lennon.
Caetano Veloso ressaltou que “levantar falso testemunho” é condenado por Deus e fez o seguinte questionamento: “Por que mentir tão descaradamente sobre fatos conhecidos? Será que minha calma observação, aqui neste espaço, de que sua persona pública é inadequada ao cargo para o qual foi escolhido (matizada pela esperança no papel das igrejas evangélicas) o ameaça tão fortemente?”.
Em seguida o cantor alertou que pessoas como pastores, padres, rabinos, pais de santo e médiuns espirituais deveriam estar mais atentos ao comportamento de Marco Feliciano e questionou como o pastor “pode falar em nome de Deus apesar de estar consciente que está mentindo”.
Respondendo aos seus questionamentos o colunista concluiu que todos que prestam atenção em seu trabalho sabem que ao interpretar a canção “Sozinho”, ele apenas quis chamar atenção para as gravações originais da música feitas por Sandra Sá e Tim Maia, e que Feliciano não tem o direito de falar que a imprensa “rastreou” a canção e descobriu que a música já tinha sido gravada anteriormente.
Caetano Veloso negou ter dado qualquer entrevista ou levado qualquer música a Mãe Menininha: “Nem a Nossa Senhora da Purificação eu peço sucesso na carreira. Nunca pedi. Nem a Deus, nem aos deuses, e muito menos ao diabo”, escreveu o cantor.
“Decepciono muitos amigos por não ser religioso. Mas respeito cada vez mais as religiões. Vejo mesmo no cristianismo algo fundamental do mundo moderno, algo inescapável, que é pano de fundo de nossas vidas. Mas não sou ligado a nenhuma instituição religiosa”, continuou.
Veloso alertou mais uma vez que os homens crentes devem tomar atitudes mais sérias em relação ao assunto, e que Feliciano está saindo dos limites do respeito humano. O cantor finalizou sua crítica dizendo que o pastor Marco Feliciano tem a fé muito frágil pelo fato de “precisar criar uma caricatura caluniosa dos baianos para afirmar sua postura religiosa”.

JUDAS 1 PARA NOSSA REFLEXÃO







Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo:
Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados. Contra os falsos mestres
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;
E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;
Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.
Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.
Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.
Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.
E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.
Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo;
Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências.
Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.
E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento;
E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne.
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém. 
Judas 1:1-25