3.11.2013

Universidade Presbiteriana Mackenzie recebe Jean Wyllys para debate sobre agenda gay, e se torna alvo de críticas











No dia 28 de fevereiro de 2013, a Universidade Presbiteriana Mackenzie recebeu no Centro Acadêmico João Mendes um debate intitulado “Diversidade Sexual e Liberdade Religiosa: Um casamento possível?”, os convidados para o debate foram o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ), e o diretor honorário da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) e Procurador Regional da República, Dr. Guilherme Schelb.
A presença de Jean Wyllys, notório crítico da visão cristã sobre o homossexualismo, em um debate promovido por uma universidade regida por uma igreja evangélica, gerou uma série de críticas contra a instituição de ensino, que tem como chanceler o reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes.
De acordo com nota da ANAJURE, o evento foi marcado por um clima de hostilidade contra Schelb, que chegou a ser vaiado por várias vezes ao expor a visão cristã como contraponto às ideias defendidas por Wyllys.
- Apesar do jurista, que atua no Ministério Público Federal e é um dos Procuradores da República mais respeitados do país, ter sido aberto ao debate equilibrado de ideias, enfrentou franca oposição, não só de argumentos, mas também de vaias em alguns momentos. – ressaltou a Associação, que explicou que durante as discussões, “o Dr. Schelb abordou aspectos jurídicos a respeito da criminalização de opiniões e manifestações de pensamentos contrários ao movimento gay, questões contempladas pelo PLC 122/2006, mostrando cabalmente o aspecto inconstitucional e autoritário da proposição”.
O ativista Julio Severo teceu fortes críticas à Universidade, e ao ser chanceler, afirmando que a instituição poderia ter vetado a presença do ativista gay no evento que, segundo ele, acabou servindo como “espaço de publicidade gratuita para Wyllys”.
- Se tivesse vetado, poderia pelo menos ter poupado o representante da ANAJURE das vaias e hostilidade que sofreu. Dá para imaginar um jurista evangélico ser humilhado diante de um supremacista gay dentro de uma universidade evangélica? É um quadro apocalíptico, e aconteceu no Mackenzie. – escreveu Severo, que criticou também o fato de Wyllys ter sido descrito nos documentos do evento na Universidade como um militante que atua no combate a “fundamentalistas religiosos”, o que seria uma clara alusão aos contates ataques do deputado às igrejas evangélicas.
Apesar de documentos sobre o debate afirmaram e que a presença de Wyllys foi promovida em parceria com a chancelaria da universidade, o chancelar Augusuts Nicodemus publicou uma nota em sua página no Facebook afirmando que a mesma só tomou conhecimento da presença do deputado em cima da hora, e como resposta só restou convidar o jurista evangélico como forma de oferecer um contraponto ao ativista gay, e “minimizar os efeitos” da sua presença.
- Infelizmente numa universidade do porte do Mackenzie diretórios estudantis realizam eventos se valendo da autonomia universitária dos quais só tomamos conhecimento em cima da hora, como foi o caso, só nos restando achar uma pessoa para fazer o contraponto, para tentar ao menos minimizar os efeitos. Lamento profundamente tudo isto ocorrido em nosso quintal e em nossas costas. O evento não foi promovido pelo Mackenzie, sua reitoria ou chancelaria – jamais. Fomos pegos de surpresa. É uma pena que pessoas que se dizem cristãs alardeiam fatos e os distorcem sem qualquer conhecimento de causa. – escreveu Nicodemus.
O debate foi criticado também pelo blogueiro e colunista do Gospel+ Paulo Teixeira, que classificou o evento como “Uma Vergonha”, e ressaltou o fato do procurador que representava a ANAJURE ter sido hostilizado na universidade.
Teixeira disse ainda que a presença do ativista gay na Universidade Presbiteriana Mackenzie fere os princípios cristão defendidos pela instituição em sua Carta de Princípios, que diz:
- O cristianismo reconhece que não é possível a existência de uma sociedade que seja completamente isenta da corrupção. A nossa esperança é o mundo vindouro, escatológico, a ser inaugurado com o retorno de Jesus Cristo, quando as causas da corrupção serão removidas para sempre. O que não significa que não devamos, com todas as nossas forças, lutar para que os valores do Reino de Deus sejam implantados aqui neste mundo, por meio de uma boa educação integral, que contemple não somente a formação intelectual e profissional, como também a formação de cidadãos éticos e compromissados com os valores morais que servem de base para famílias e sociedades sólidas e justas.
Apesar do clima de hostilidade que afirma ter sido enfrentado por ser representante, a associação Nacional de Juristas Evangélicos declarou estar sempre aberta a participar de debates desse gênero, sem impor de maneira autoritária sua visão sobre nenhum assunto.
- A posição da ANAJURE, neste sentido, é a de sempre participar das esferas acadêmica, pública e comum, de modo a deixar clara qual a posição cristã, sem que isso signifique a imposição autoritária da nossa cosmovisão, como é o caso de certos segmentos e movimentos sociais – afirmou em nota a associação que disse ainda que “é preciso lembrar que uma das características da universidade, desde a idade média, é a possibilidade de se discutir todos os temas sociais”.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Acusado de matar ex-namorada, Mizael Bispo, se compara a Jesus Cristo em livro que tenta provar sua inocência









Preso desde fevereiro de 2012 sob a acusação de ter assassinado sua ex-namorada Mércia Mikie Nakashima, o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza escreveu um livro no se compara a Jesus Cristo para tentar provar sua inocência ao júri.
Mércia foi assassinada Nazaré Paulista, interior paulista, em 23 de maio de 2010. O carro da advogada e o corpo dela, que estavam desaparecidos, foram encontrados, respectivamente, nos dias 10 e 11 de junho daquele mesmo ano numa represa. A vítima morreu afogada após ter sido baleada de raspão no rosto e nas mãos.
- Me crucificaram como fizeram os judeus com Jesus Cristo, levando-o à cruz – escreveu Mizael no livro, que em seu título traz outra referência à Bíblia ao comparar seu cárcere também ao relato sobre Daniel.
De acordo com o G1, que teve acesso ao livro, os advogados de Mizael, Samir Haddad Júnior e Ivon Ribeiro, pretendem entregar uma cópia do texto a cada um dos jurados no dia que começar o julgamento popular do homem apontado como executor de Mércia. Escrito em primeira pessoa, o livro é direcionado propositalmente aos jurados e, por enquanto, não tem nenhuma pretensão de ser editado ou comercializado. Não há fotos no livro. Ele conta como foi sua origem humilde e pobre na Bahia e a vinda a São Paulo, onde estudou e se tornou policial militar e advogado.
-O Mizael é inocente do assassinato da sua ex-namorada. Não há nada no processo que o coloque na cena do crime. Neste livro, que queremos entregar aos jurados, ele demonstra isso – afirmam os advogados, que explicam também que o réu trocou os nomes verdadeiros dos personagens do caso por fictícios “em respeito ao sentimento religioso e aos mortos”.
Mizael também levanta suspeitas de quem poderia ser o verdadeiro assassino de Mércia, afirmando que o real autor do crime ainda estaria à solta, e critica a investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
- Na realidade, ele sequer investigou a vida pregressa de Márcia, quais suas novas amizades, com quem ela estava saindo ou saía, o que fazia nos finais de semana – escreveu
Apesar das referências bíblicas contidas no livro, o advogado Samir Haddad Junior afirma que seu cliente não teve a intenção de se comparar a Jesus Cristo.
- No livro, Mizael não se comparou a Cristo. Comparou a situação dele à de Cristo, de ser injustiçado – justifica.
Por Dan Martins, para o Gospel+


Sociedade Brasileira de Genética apóia críticas do biólogo Eli Vieira ao pastor Silas Malafaia











A Sociedade Brasileira de Genética (SBG), publicou recentemente uma nota na qual endossa ascríticas do biólogo Eli Vieira ao pastor Silas Malafaia na polêmica a respeito da influência da genética na orientação sexual de uma pessoa.
Em seu texto a SBG reafirma a opinião exposta pelo biólogo de que a “orientação sexual humana é uma característica multifatorial, influenciada tanto pelos genes como também pelo ambiente”. Outro ponto destacado na nota é o de que nem o fator genético nem o comportamental tem efeito determinante por si só para definir essa faceta do comportamento humano, descrito na nota como o “resultado de uma interação complexa entre genes e ambiente”.
- Alegar que a genética nada tem a contribuir na compreensão da origem deste comportamento é ignorar meio século de avanços na nossa área. – ressalta a SBG, que encerra declarando ser verdadeiramente importante “que as pessoas não sejam julgadas pela sua orientação sexual ou identidade de gênero, mas apenas pela firmeza de seu caráter”.
Leia a nota na íntegra:
7 de março de 2013
A Sociedade Brasileira de Genética endossa as informações fornecidas pelo biólogo Eli Vieira em resposta ao pastor e psicólogo Silas Malafaia acerca das bases genéticas da orientação sexual.
A orientação sexual humana é uma característica multifatorial, influenciada tanto pelos genes como também pelo ambiente. Há fortes evidências de que o substrato neurobiológico para a orientação sexual já está presente nos primeiros anos de vida. Não há evidência de nenhuma variável ambiental controlável capaz de modificar de maneira permanente a orientação sexual de um indivíduo. Assim, essa faceta do comportamento humano é resultado de uma interação complexa entre genes e ambiente, em que nenhum dos dois tem efeito determinante por si só. Alegar que a genética nada tem a contribuir na compreensão da origem deste comportamento é ignorar meio século de avanços na nossa área.
Entendemos, também, que os fatos acerca dessa questão são desvinculados do debate ético sobre os direitos das pessoas que manifestam orientações sexuais e identidades de gênero.
No entanto, neste momento histórico em que o físico Stephen Hawking faz campanha para que o governo britânico se retrate pelos males que causou a Alan Turing, homossexual e pai do computador, expressamos que nós, como cientistas, desejamos um mundo mais igualitário, em que as pessoas não sejam julgadas pela sua orientação sexual ou identidade de gênero, mas apenas pela firmeza de seu caráter. Um mundo assim é um mundo mais receptivo ao pensamento científico, que se constrói de forma humilde e tentativa, em vez de dogmática e impositiva.
Porém, em seu site, Silas Malafaia afirma que a nota da SBG na verdade foi um “tiro que saiu pela culatra”, e no fim endossa suas opiniões sobre o tema. Destacando o trecho do texto que diz que o “comportamento humano é resultado de uma interação complexa entre genes e ambiente, em que nenhum dos dois tem efeito determinante por si só”, Malafaia defende que essa afirmação “não comprova absolutamente nada, cientificamente falando”.
O pastor diz ainda que “fortes evidências na ciência não indicam a verdade científica”. E que “o instrumento da verdade científica é o experimento, a observação”. Malafaia diz ainda que “o documento da SBG não tem a ver com genética, e sim com filosofia e direitos humanos” e que “quem escreveu este documento está legislando em causa própria”.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Pastor diz sofrer perseguição e se compara a blogueira cubana












Recém-eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) se compara à ativista cubana Yoani Sánchez ao afirmar que sofre perseguição de simpatizantes de uma “ditadura da desinformação”.
Em entrevista à Folha, Feliciano disse que sofre ameaças de morte desde que foi indicado para a vaga destinada ao seu partido na comissão, e avalia pedir proteção policial para ele e sua família.
“A situação está tomando dimensões muito estranhas. É assustador, estou me sentindo perseguido como aquela cubana lá. Como é o nome? A Yoani Sánchez”, disse, em referência à blogueira crítica do governo de Cuba, que enfrentou protestos no Brasil.
Acusado por movimentos sociais de homofobia e intolerância racial e religiosa, Feliciano foi alvo de uma avalanche de críticas ao ser eleito na última quinta-feira presidente de uma comissão que tem como uma de suas atribuições lidar com demandas de homossexuais, prostitutas, negros e outras minorias.
Feliciano já sofre pressão para renunciar ao posto. Há na internet petições de movimentos sociais com mais de 50 mil assinaturas pedindo o seu afastamento. “Não estou preocupado. Isso é democracia”, disse. “Tenho em meu site uma petição muito maior. São 120 mil e só faz crescer.”
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou neste sábado (9) em Natal que a escolha de Feliciano pode ser eventualmente revista, se aparecerem “fatos novos”.
“Se fatos novos surgirem, a Câmara poderá avaliar a situação da Comissão de Direitos Humanos, mas sempre respeitando o direito de cada parlamentar e de cada partido”, afirmou Henrique Alves.
Segundo Feliciano, “todo pedido de audiência será acatado, qualquer pessoa que nos procurar será ouvida”.
“Não sou homofóbico, estou sendo mal interpretado. Peço apenas que me deem uma chance. Não fiz mal algum a ninguém e, se alguém acha que fiz, que me perdoem pelo mal entendido”, acrescentou Feliciano.
O deputado diz não ter “culpa” por assumir a comissão e que foi criada uma “celeuma” em torno da “omissão” de líderes na Casa. “Se há algum culpado pelo PSC ter assumido os Direitos Humanos, essa culpa é do PT.”
As vagas nas comissões são distribuídas pelo tamanho das bancadas. O PT, que presidia a de Direitos Humanos até então, tinha direito a três, mas preferiu outras.
Segundo Feliciano, seu partido tinha escolhido a Comissão de Fiscalização e Controle, “sempre a última a ser escolhida”. Porém a perspectiva de ficar com uma comissão de impacto social pesou na escolha da legenda.
Ele disse que, ao se informar sobre as matérias que passaram na comissão em 2012, ficou “assustado” com a “apatia” dos deputados.
“Quero criar uma agenda mais dinâmica, com grupos de trabalho”, afirma. Feliciano diz querer trabalhar por imigrantes presos no exterior e que estão, diz ele, “em prisões desumanas”, sem ajuda de consulados.
Folha Online / Portal Padom


3.09.2013

Ex-goleiro Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses de prisão; Juíza considerou como “diabólica” a trama para matar Eliza Samúdio








O ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pela morte de Eliza Samúdio e ocultação de seu cadáver, e também pelo sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho.
A soma total da pena é o resultado da condenação a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (quando o crime é cometido por motivo torpe, além de asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), e a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado. A ocultação do cadáver rendeu mais 1 ano e 6 meses de pena, que foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e depois reduzida devido a confissão do jogador.


A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues considerou que Bruno não tem noção da realidade e dos valores da sociedade, e classificou o planejamento dos crimes como maligno: “A culpabilidade dos crimes é intensa e altamente reprovável. Hoje a sociedade de Contagem reconheceu o envolvimento do réu nesta trama diabólica. Agiu (o réu) de forma dissimulada da sua real intenção. Bruno acreditou, ao sumir com o corpo, que a impunidade seria certa. O réu é uma pessoa fria e violenta. O réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores. A execução do homicídio foi meticulosamente calculada – disse a juíza, enquanto lia a sentença, segundo informações do Lancenet.
O advogado do jogador, Lúcio Adolfo, afirmou que recorrerá da condenação por considerá-la injusta. Já o promotor do caso, Henry Wagner Vasconcelos de Castro, disse que recorrerá pedindo aumento da pena, pois no seu modo de ver, o goleiro deveria ter sido condenado ao menos a 28 anos de prisão, segundo o G1.
A ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do filho de Bruno e Eliza.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Com gritos e até tentativas de agressão, ativistas protestam contra o pastor Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos








Nessa quarta feira (06), a sessão na Câmara dos Deputados que elegeria o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para o comando da Comissão de Direitos Humanos teve que ser adiada devido a uma série de protestos contra o parlamentar evangélico.
Liderados por militantes dos direitos dos gays, os protestos tumultuaram a eleição e obrigaram o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a convocar uma nova sessão para esta quinta-feira (07).
- Os parlamentares que forem contrários podem se ausentar ou votar contra, mas não realizar o que foi realizado. A democracia exige ordem. É uma indicação que tem que ser respeitada. Assim, nós faremos amanhã [quinta], às 9h, reunião para eleger o presidente da comissão. – afirmou Alves.
Em seu Twitter, Feliciano comentou sobre o caso, e ressaltou ter sido agredido pelos militantes que se opõem à indicação de seu nome à presidência da pasta.
- Sessão interrompida após tumulto do ativismo gay. Com lágrimas nos olhos Dep. Marco Feliciano é escoltado por seguranças e quase agredido por ativistas, após sessão ser cancelada – publicou a assessoria de imprensa do deputado.
O tumulto gerado pelos militantes levou a bancada evangélica da Câmara a pedir que a segurança ao parlamentar fosse reforçada nessa quinta feira. André Moura pediu que a nova reunião fosse restrita a parlamentares e assessores, sem o acesso do público. Segundo o líder da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), isso é necessário para que a escolha seja feita “sem a torcida de um lado ou de outro”.
Segundo o estudante de jornalismo Fellype Sales, que estava presente no local, “a polícia da câmara teve que entrar em cena e imobilizar um dos manifestantes que iniciou a agressão física contra a segurança do pastor”.
- Que tipo de movimentos sociais são estes que defendem as minorias (qualquer que sejam) e por um instante se sentem como Deus, sentados em um trono podendo agredir de forma tão bruta outro ser humano?! – questionou Sales.
Apesar dos protestos, o líder do PSC afirmou que a candidatura de Feliciano não será retirada para atender aos apelos dos militantes ligados à bandeira de direitos humanos.
-Está mantida a candidatura do deputado Marco Feliciano. É uma decisão da bancada, do partido. Ele é de nossa inteira confiança. Ele está sendo julgado de forma antecipada. O fato de ele defender determinadas bandeiras não significa que ele, como presidente da comissão, vá trabalhar de forma tendenciosa – enfatizou.
Em resposta ao protesto, o PSC divulgou uma nota em sua página no Facebook afirmando que seus parlamentares “não vão ceder à pressão de alguns ativistas extremados que querem impedir um ato democrático” e que, portanto, manterá a indicação do pastor à Comissão.
Assista ao vídeo do momento em que um manifestante tenta passar pelos seguranças que protegiam Feliciano:



Leia na íntegra a nota do PSC:
Partido Social Cristão, como o próprio slogan diz, tem “o ser humano em primeiro lugar”. Não segrega, não exclui e nem discrimina ninguém, independente de opção sexual, raça ou credo. Portanto, como um partido que se baseia nos princípios cristãos, o PSC não é racista e homofóbico, e reitera que, de forma alguma, compactua com o preconceito a qualquer classe ou minoria existente.
O PSC tem atualmente uma bancada composta por 17 deputados federais democraticamente eleitos e que possuem o direito, pelo princípio da proporcionalidade, de indicar o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Diante disso, a bancada do partido decidiu, por unanimidade, indicar o deputado Pastor Marco Feliciano (SP) para assumir a função.
O líder André Moura (SE) e toda a bancada do PSC acreditam que o deputado Marco Feliciano, eleito com 211 mil votos pelo Estado de São Paulo, tem total legitimidade para estar à frente da comissão. O compromisso do partido é que Feliciano, enquanto presidente, vai agir com postura de magistrado, permitindo amplo debate, a liberdade de expressão e ouvindo todas as minorias.
Os parlamentares do PSC não vão ceder à pressão de alguns ativistas extremados que querem impedir um ato democrático, que é o de um deputado eleito assumir uma comissão da Câmara. Como o próprio presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, afirmou “não cabe discussão sobre a indicação do PSC para ocupar o cargo, e deve ser garantido o direito dos deputados de elegerem o presidente da comissão”.
Por Dan Martins, para o Gospel+


O que o céu está lhe dizendo? _ Estudos Bíblicos









Quando o médico que examinou o tremor na minha mão disse, “Você está bem. Você está com boa saúde” – eu fiz o que você poderia esperar. Eu comecei a chorar e perguntei, “Quanto tempo me resta?”
O médico levantou a cabeça, intrigado. Espere um minuto, você está pensando! Você não ouviu o que o médico lhe disse? E eu me pergunto – você não ouviu o que o céu lhe disse?
Essa resposta ao meu médico? Eu a inventei. Na verdade, eu fiquei eufórico. E quando vejo esse polegar balançar, eu credito isso a um corpo envelhecido e coloco a minha confiança nas palavras do médico.
Você deveria fazer o mesmo. Pois assim como o meu polegar tremerá ocasionalmente, você pecará ocasionalmente. E quando o fizer, lembre-se que o pecado pode tocar em você, mas ele não pode reivindicá-lo. Cristo está em você! Confie na obra dele por você. Confie na obra dele em você. O seu coração é a casa dele, e ele é o seu senhor!
“Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele” João 14:23.
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

3.06.2013

“Deus está no controle”, afirma noiva do goleiro Bruno sobre resultado do julgamento do caso Eliza Samudio










Ontem, o ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, acusado de mandar matar a mãe de seu filho, Eliza Samudio, chorou e permaneceu abatido e de cabeça baixa durante toda a sessão do julgamento em que é réu.
Diferente de Bruno, sua noiva, Ingrid Calheiros, mostrou tranquilidade ao chegar ao Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e afirmou à imprensa que acredita que Deus está no controle do julgamento.
Segundo informações do R7, a jovem chegou ao local do julgamento caminhando em passos rápidos, e disse apenas poucas palavras, colocando o resultado do julgamento de Bruno nas mãos de Deus.
- Deus “tá” no controle – afirmou a noiva do ex-atleta, que chegou a ser flagrada dando risadas enquanto conversava com uma outra mulher, sentada em uma cadeira do lado de fora do salão do júri.
Quem também citou Deus a falar sobre o caso, foi Sônia Moura, mãe de Eliza Samudio. Nessa terça feira, Sônia chegou ao tribunal e falou rapidamente à imprensa. Duvidando da real intenção por traz do choro de Bruno, que ontem se mostrou emocionado ao ler a Bíblia no Fórum, ela afirmou que o poder de perdoar o suposto mandante do assassinato de sua filha não está em suas mãos, mas nas mãos de Deus,
- O choro dele não é verdadeiro, ele não é verdadeiro. Quem tem que perdoar é Deus, não sou eu – afirmou a mãe de Eliza Samudio.
Nessa terça feira, o julgamento de Bruno foi marcado também pelas palavras de sua prima, Célia Rosa Sales, que é uma das testemunhas do caso e revelou quais teriam sido as últimas palavras do ex-goleiro à sua amante.
Segundo o relato de Célia, Bruno teria dito “vai com Deus” ao se despedir da modelo, que deixou o filho, Bruninho, para trás ao deixar o sítio do ex-jogador com Elenilson Vítor Silva e Jorge Rosa Sales, primo do atleta.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Padre se irrita com questionamentos, expulsa menina de onze anos e sugere que ela frequente igreja evangélica








Questionar lideranças religiosas não é algo comum, e quando acontece, questões simples viram polêmica. Um padre expulsou uma coroinha de sua paróquia e a mandou procurar uma igreja evangélica, por não gostar de seus questionamentos.
A confusão ocorreu em São José das Palmeiras, durante um encontro de coroinhas, quando a menina de onze anos perguntou ao padre o motivo da exigência de estar presente em todas as reuniões de catequese e também nas posteriores, voltadas a grupos que são divididos por faixas etárias.
Segundo informações do telejornal RPC TV, o padre ficou incomodado com o questionamento da garota, alterou o tom de voz e disse que não a queria mais nos encontros, pois com aquele comportamento, nem Deus a queria mais, e finalizou dizendo que ela deveria procurar uma igreja evangélica.
A mãe da menina afirmou que sua filha participa das reuniões desde os quatro anos de idade, e que estava “desesperada”. Rosane Bruno afirmou que o padre exagerou e será processado: “Eu quero justiça para ela, porque, agora, ela está impedida de ir na igreja, coisa que ela gosta, ela está impedida de frequentar a catequese e o que vai ser dela. E se ele fizer isso com outras crianças?”, questionou.
A coordenadora dos coroinhas Sandra Menon afirmou à reportagem que a discussão começou após a menina não concordar com os termos e imposições feitas ao grupo: “Ela questionou o padre. ‘Por que tem que ir tanto na igreja?’ [...] E ela ainda dialogou: ‘padre, mas assim a gente não vai sair da igreja’. Daí começou. Ela começou a alterar a voz, o padre começou a alterar a voz com ela. E nesse altera voz, ele [padre] falou que não aceitaria ela mais como coroinha na igreja. [O padre falou] ‘Você não precisa vim mais nem na catequese nem participar de movimento nenhum e nem na igreja porque nem Deus te quer assim. Pode ir para uma igreja evangélica’”, relatou Sandra.
O bispo responsável pela igreja, dom Dirceu Vegine, afirmou que irá conversar com a família e depois fará um pronunciamento a respeito do ocorrido, de acordo com informações do G1.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Coração do Pai: no Amazonas, missionário funda abrigo para crianças indígenas abandonadas








O Coração do Pai é um abrigo para crianças indígenas em Manaus, fundado pelo missionário norte-americano Barry Hall há nove meses.
O abrigo é uma parceria entre o missionário, que cedeu sua residência, e o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (Complei).
O Coração do Pai é o único abrigo especializado para crianças indígenas em todo o Brasil, e atende atualmente 13 crianças de diversas etnias. Há a previsão de que a capacidade do Coração do Pai seja aumentada em breve.
Barry Hall desenvolve missões no interior do Amazonas há 25 anos, e a ideia do abrigo surgiu de sua experiência com as tribos. Em entrevista ao G1, Hall conta que os índios, por diversas razões sociais e culturais, rejeitam algumas crianças: “Algumas etnias condenam filhos de mãe solteira, gêmeos ou trigêmeos, resultados de estupro, incesto ou infidelidade. O Complei quer oferecer uma alternativa e uma solução que respeite a liderança de cada etnia. Ao nos entregar a criança, o cacique fica satisfeito, porque ela saiu da aldeia, os pais ficam aliviados e o bebê ganha vida e um lar”, contextualiza o missionário.
Segundo Barry Hall, que conta com a ajuda de sua esposa, Vânia, na administração do Coração do Pai, até 350 etnias podem ser beneficiadas pelo abrigo, desde que uma melhor estrutura funcional e de pessoal seja montada: “Precisamos de uma pessoa à frente em cada região para que as crianças consigam vir até nós. Há um desafio, nos locais mais distantes, de manter esse bebê vivo e cuidar dele enquanto não chegamos lá”, explicou.
O abrigo recebe também bebês não-indígenas e até crianças com maior idade, como um garoto de sete anos, que está na casa. A escolha por priorizar indígenas foi tomada como forma de se especializar num serviço: “Muita gente acredita que ter um local para crianças indígenas é discriminação, mas, na verdade, só estamos nos especializando para fazer um trabalho melhor. Aceitamos não-indígenas quando podemos instalá-los e, quando tivermos um espaço maior, queremos aumentar também o número de vagas”, disse.
As pessoas que trabalham no abrigo são de origem indígena, com exceção do missionário e sua esposa. Durante sete anos, eles trabalharam com tribos no Vale do Javari, mas perante a necessidade de estudo de seus cinco filhos, tiveram que voltar a Manaus, e para não abandonar seu trabalho com índios, decidiram montar o abrigo: “Queríamos levar uma professora para a aldeia, mas não conseguimos. Foi difícil abrir mão e sair de lá, mas agora temos o abrigo, que é nossa maneira de ajudá-los. Não tem ninguém para fazer esse serviço com a ONG e salvar a vida dessas crianças”, testemunhou Barry Hall, que confessou criar um vínculo com as crianças: “Quando um é adotado, choramos bastante! É uma família”.
barry hallO Coração do Pai conta com ajuda especializada de pediatras, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas: “Tivemos uma que nasceu com seis meses de gestação e foi abandonada três dias antes de vir para cá. Por ser bem frágil, ela precisou de atenção especial da pediatra, que vem aqui duas ou até três vezes na semana. Esse prematuro já está com quase o triplo do peso com o qual chegou”, exemplificou Hall.
O ensino cristão também faz parte do trabalho do abrigo, disse o missionário: “Oramos todos os dias, não só para pedir, mas para agradecer. Cada vez que conseguimos pagar as contas do abrigo, é um milagre”, disse, lembrando que o Coração do Pai é mantido por doações e recebe itens básicos do dia a dia das crianças como fraldas, leite, lenço umedecido, berços e cercadinhos. “Também precisamos de alimentos e, mais do que tudo, ajuda financeira para pagar aluguel, água, luz e os nossos seis funcionários”, disse.
Segundo o G1, o abrigo Coração do Pai fica localizado na rua D-14, casa 113, bairro Japiim, Zona Sul de Manaus.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Justiça confirma condenação a pastor preso por ajudar mãe a afastar sua filha de ex-parceira lésbica










A justiça norte americana confirmou uma pena de 27 meses de prisão a um pastor menonita condenado por ajudar uma mulher que frequentava sua congregação a fugir do país para impedir que sua ex-companheira tivesse acesso a sua filha. De acordo com o WND Faith, essa foi a última reviravolta em um dos casos envolvendo a custódia de crianças mais comentados da era moderna.
Em agosto passado, o pastor Kenneth Miller, da Stuarts Draft, em Virgínia, foi condenado em um tribunal de Vermont sob a acusação de ajudar “um sequestro parental internacional”. O pastor admitiu que ajudou Lisa Miller (nenhuma relação com o pastor) e sua filha, Isabella, a deixar os EUA em 2009.
Segundo o jornalista David Kupelian, depois de abuso na infância, Lisa Miller passou a levar uma vida disfuncional de vícios e homossexualidade, até que ela experimentou uma mudança de coração e, convertida ao cristianismo e deixou o estilo de vida homossexual, em que ela havia vivido como “cônjuge” a outra mulher lésbica, Janet Jenkins. Durante a união, Miller tinha dado à luz uma filha, Isabella, concebida por meio de inseminação artificial.
De acordo com especialistas que observaram a menina, ela começou a apresentar sinais de trauma emocional, depois que o tribunal concedeu a Jenkins o direito de fazer visitas a ela. Essa mudança de comportamento teria motivado Lisa Miller a retirar sua filha do país, para que ela não tivesse mais contato com Jenkins.
Um terapeuta clínico testemunhou no caso afirmando que Isabella apareceu “traumatizada” por causa das visitas de Jenkins, e que as “visitas sem supervisão … poderiam causar dano permanente ao desenvolvimento normal” da criança. Uma assistente social testemunhou ainda que a menina “sofre de distúrbios do sono e pesadelos, tendo dificuldade em dormir durante a noite”, acrescentando que “Isabella também fala sobre morte, e expressou o medo de que, se sua mãe Lisa morresse, ela iria estar em risco. Isabella disse que ela tem medo de que Janet Jenkins pode tirá-la de Lisa”.
O pastor Kenneth Miller comentou sobre sua condenação em uma carta de quatro páginas que escreveu ao juiz federal que o condenou.
- Se é verdade que as minhas ações fluíram da minha fé em Jesus, e de minhas crenças morais, e eu sinceramente acho que eles sim, então qualquer julgamento está sendo movido contra mim pelos Estados Unidos da América, é um julgamento sobre a minha fé e consciência e crenças morais. … Eu estava diante de uma mulher em perigo, que precisava de ajuda para proteger sua filha do que parecia ser um decreto judicial desumano – declarou o pastor.
Por Dan Martins, para o Gospel+