4.17.2013

“Remédio para o crack é Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo à noite”, diz Magno Malta














O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou durante um discurso no Senado na última semana, que a solução para a recuperação de dependentes químicos passa pela ação da igreja, e que a única forma de combater o crack é “Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo à noite”.
A frase do senador foi proferida durante um aparte ao discurso de seu colega, senador Paulo Paim (PMDB-RS), que afirmava considerar insuficientes as ações do governo para conter a disseminação do crack.
Segundo pesquisadores, o crack é a droga com maior potencial destrutivo que se tem conhecimento, e que o dependente químico se torna viciado nela já no primeiro uso. O site de Magno Malta relata que 18% dos usuários de crack morrem no primeiro ano.
“A ciência ainda não descobriu nenhum remédio para cura do viciado, mas eu sei, na prática, que com a minha receita espiritual curamos este diagnóstico: Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo a noite”, afirmou o senador, que há mais de trinta anos atua na recuperação de dependentes com o Projeto Vem Viver, em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo.
O senador ainda lembrou dos alertas sobre o crack, feitos por ele à época da CPI do Narcotráfico, quando foram feitas prisões de grades traficantes, como Fernandinho Beira Mar: “Já nesta época que só se falava em maconha e cocaína, eu já previa a chegada de uma droga poderosa para destruir principalmente os jovens. E o crack chegou velozmente para viciar, desorientar, desunir lares e matar”, lamentou.
“Vivemos em uma sociedade de alcoólatras, com autoridades, de copo cheio na mão, não encontram solução para combater e enfrentar com vontade política, o grave problema do avanço das drogas em todas classes sociais. É uma sociedade hipócrita, que bebe, fuma e deixa péssimos exemplos para os mais novos. Só vejo as comunidades terapêuticas, geralmente voluntários, trabalhando corretamente na recuperação de dependentes químicos. Não é brincadeira, mas o único remédio  que eu conheço é Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e o Espírito Santo de noite”, reforçou o senador durante sessão plenária do Senado.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

4.15.2013

Pastor questiona o famoso jargão “não toque no ungido do Senhor”




Augustus Nicodemus explica que a frase de Davi não tem o sentido que muitos evangélicos usam para impedir críticas à pastores

15/04/2013 - 8:26


Por Leiliane Roberta Lopes



O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, escreveu um artigo contestando a frase famosa entre os evangélicos que fala sobre “não tocar no ungido do Senhor”, usada para frear todos os que criticam líderes religiosos.
Ao citar alguns dos versículos do livro de I Samuel onde Davi não aceita matar Saul e impede que outros façam, o chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie alerta que naquela época os reis de fato era ungidos, isto é, escolhidos pelo próprio Deus para governar o povo.
“A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real”, explica Nicodemus.
Mesmo com temor de tirar a vida de Saul, Davi não deixou de confrontá-lo e acusá-lo por suas injustiças e perversidades. Ainda assim, depois que Saul foi morto, ele escreveu um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento”, como está escrito em Salmo 18:48.
“Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.”
Nicodemus diz que não consegue entender como a história de Davi pode ser usada para impedir que as pessoas questionem, confrontem ou discordem de pastores ou pessoas que ocupem a posição de autoridade nas igrejas.
O reverendo presbiteriano lembra que Paulo orienta no livro de Timóteo sobre a repreensão aos presbíteros indicando que estes sejam repreendidos diante de todos da congregação para que os demais tenham temor.
“Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes”, escreveu.
Augustus Nicodemus também critica os líderes que usam tais versículos para impedir que os fiéis falem sobre seus erros. “Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com ‘não me toque que sou ungido do Senhor’, mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade”.
Leia:
Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).
Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).
Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?” (1Sm 26:9).
Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem:
“Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:19-20).
Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:
“Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco.
Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.
Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.
Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.
Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Cor 4:8-17).
Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.

Igreja substitui Bíblia por tablet Cada fiel pode acompanhar a missa em um aparelho eletrônico





15/04/2013 - 15:34


http://noticias.gospelprime.com.br





Uma pequena igreja em Mickleover, na região central da Inglaterra, parece ter iniciado uma revolução tecnológica na Igreja Católica. Os participantes das missas na Igreja de Saint John usam aparelhos de última geração conectados por wi-fi para seguir o ritual milenar.
Apostando na familiaridade das pessoas com aparelhos eletrônicos, a pequena paróquia substituiu de vez a Bíblia por tablets, que se mostraram especialmente úteis aos mais idosos, que têm dificuldade em ler no papel.
A pequena igreja acredita que essa migração é uma tendência inevitável. Graças a doação de uma empresa de serviços de wi-fi, cada fiel tem agora seu próprio tablet para acompanhar os hinos e as leituras, quando necessário. Desse modo o templo não precisa desfigurar o altar com telões e projeções.
O padre Alun Rowlands, responsável pela mudança e pela paroquia, comemora: “Estamos muito animados com esse progresso e cheio de expectativa para ver como podemos usar melhor essas tecnologias.”
“O interesse da Igreja pela Internet é uma expressão particular do seu antigo interesse pelas mídias sociais”, diz o Vaticano, em seu manifesto recente sobre “A Igreja e a Internet”. Sem dúvida, as novas formas de comunicação causaram impacto nas práticas e tradições da Igreja Católica.
Joseph Ratzinger, quando era papa, incentivou o uso de redes sociais para evangelização. Seu substituto, o Papa Francisco, herdou a conta oficial do papado (@Pontifex) que usa quase diariamente.Com informações de BBC.

Brasil 15/04/2013 - 15:45 Caetano Veloso volta a criticar Marco Feliciano e o chama de mentiroso




noticias.gospelprime.com.b




Neste domingo (14) o cantor de MPB e colunista do jornal O Globo, Caetano Veloso, voltou a criticar o pastor e deputado federal, Marco Feliciano, pelas polêmicas que tem gerado na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, onde ele alega que o pastor está “mentindo descaradamente sobre fatos conhecidos”.
Logo que Feliciano foi eleito presidente da CDHM, o cantor já havia criado um artigo criticando o pastor pelas declarações feitas sobre os africanos, onde ele disse que Feliciano se mostrou muito ignorante e que “é difícil admitir que um homem que grita irado presida a comissão que protege as minorias”.
Neste artigo mais recente que recebeu o título de “Ainda Feliciano?”, o cantor começa falando de uma antiga pregação de Marco Feliciano, onde ele atribuiu todo o sucesso de Caetano Veloso ao diabo, pelo fato de que o cantor rapidamente ter vendido milhões de cópias de seu primeiro CD.
“Alguns anos atrás, um cidadão sentado em um banquinho, fazendo um show com uma viola, cantou uma música cujo nome é ‘Sozinho’ e em uma semana e meia vendeu 1 milhão de cópias. O pessoal da mídia foi rastrear a música e descobriram que Sandra de Sá gravou a música e Tim Maia também, e ninguém canta melhor que os dois”, pregou Feliciano no vídeo.
O cantor alertou que o presidente da CDHM está sendo “dominado pela soberba”. Também acusou o deputado de estar se sentindo no direito de “julgar os vivos e os mortos”, e disse que ele usou termos teológicos grotescos para se referir à morte do grupo Mamonas e sobre o cantor John Lennon.
Caetano Veloso ressaltou que “levantar falso testemunho” é condenado por Deus e fez o seguinte questionamento: “Por que mentir tão descaradamente sobre fatos conhecidos? Será que minha calma observação, aqui neste espaço, de que sua persona pública é inadequada ao cargo para o qual foi escolhido (matizada pela esperança no papel das igrejas evangélicas) o ameaça tão fortemente?”.
Em seguida o cantor alertou que pessoas como pastores, padres, rabinos, pais de santo e médiuns espirituais deveriam estar mais atentos ao comportamento de Marco Feliciano e questionou como o pastor “pode falar em nome de Deus apesar de estar consciente que está mentindo”.
Respondendo aos seus questionamentos o colunista concluiu que todos que prestam atenção em seu trabalho sabem que ao interpretar a canção “Sozinho”, ele apenas quis chamar atenção para as gravações originais da música feitas por Sandra Sá e Tim Maia, e que Feliciano não tem o direito de falar que a imprensa “rastreou” a canção e descobriu que a música já tinha sido gravada anteriormente.
Caetano Veloso negou ter dado qualquer entrevista ou levado qualquer música a Mãe Menininha: “Nem a Nossa Senhora da Purificação eu peço sucesso na carreira. Nunca pedi. Nem a Deus, nem aos deuses, e muito menos ao diabo”, escreveu o cantor.
“Decepciono muitos amigos por não ser religioso. Mas respeito cada vez mais as religiões. Vejo mesmo no cristianismo algo fundamental do mundo moderno, algo inescapável, que é pano de fundo de nossas vidas. Mas não sou ligado a nenhuma instituição religiosa”, continuou.
Veloso alertou mais uma vez que os homens crentes devem tomar atitudes mais sérias em relação ao assunto, e que Feliciano está saindo dos limites do respeito humano. O cantor finalizou sua crítica dizendo que o pastor Marco Feliciano tem a fé muito frágil pelo fato de “precisar criar uma caricatura caluniosa dos baianos para afirmar sua postura religiosa”.

JUDAS 1 PARA NOSSA REFLEXÃO







Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo:
Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados. Contra os falsos mestres
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;
E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;
Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.
Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.
Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.
Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.
E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.
Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo;
Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências.
Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.
E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento;
E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne.
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém. 
Judas 1:1-25

‘Engravidei na balada e não sei quem é o pai’, conta ex-alcoólatra







Após 16 anos de alcoolismo, inclusive durante duas gestações, a dona de casa Sueli, 46, conseguiu abandonar o vício pós 16 anos de alcoolismo, inclusive durante duas gestações, mas passou por várias situações difíceis antes disso. “Aos 21 anos, engravidei na balada. Foi o meu apagamento. Não lembro de nada. Não sei quem é o pai da minha filha. Mesmo grávida, continuei bebendo e frequentando balada. Tive minha filha. O normal de uma mãe é cuidar de uma filha recém-nascida. Mas comigo isso não aconteceu. Eu largava minha filha com minha avó alcoólatra e voltava para a vida do álcool e das baladas”, conta em entrevista à Folha de S. Paulo.
Sueli lembra também como começou sua relação com o álcool: “Fui abandonada pela minha mãe aos seis anos de idade e passei a ser criada pela minha avó. Era uma família que não gerava amor, carinho. Gerava álcool. Meus avós, minha mãe e meu irmão, todos eram alcoólatras, e minha irmã morreu de overdose. Todos já se foram. Comecei a beber cedo, com 15, 16 anos, por embalo. Ia para os bailinhos nos fins de semana, mas era tímida, tinha vergonha de namorar, de dançar. Aí descobri que depois de algumas cervejas me tornava poderosa. Dançava, namorava, xingava. Aos poucos, comecei a beber também às quintas e às sextas”.
A partir daí, as histórias com o alcoolismo só pioravam a vida familiar de Sueli. “Quando minha filha tinha nove meses, resolvi morar com um homem que mal conhecia em São Paulo. Tive sorte, foi um homem que me acolheu, que falou: ‘Pare de trabalhar e cuide da sua filha’. Era tudo o que eu queria: alguém para nos sustentar. Mas em vez de cuidar da minha filha, passei a beber mais e mais. Só que em casa. Eram os meus vizinhos quem cuidavam da minha filha”.
“Depois começaram as brigas, físicas e verbais. Ele chegava em casa do trabalho e queria a esposa. Encontrava uma bêbada. Quatro anos depois, nasceu a minha segunda filha. Também a gerei no álcool. O descontrole foi total. Era minha filha maior que cuidava da caçula, de mim e da casa. Eu só me lembrava das coisas até o momento que deixava a menor na escolinha, às 10h. Depois, passava na quitanda, comprava bebida (no começo era cerveja, depois passou a ser pinga com açúcar), começava a beber em casa e apagava tudo. Não me lembrava de buscar minha filha na escola e, às vezes, estava tão bêbada que a tia não deixava que eu a levasse. Comecei a perceber hematomas nas minhas filhas, mas não lembrava que tinha batido nelas no dia anterior. Um dia, pedi para a menor, que na época devia ter uns cinco anos, comprar uma garrafa de vinho no meio da chuva. Na volta, ela deixou a garrafa cair e pagou caro por isso. Eu dei um coro tão grande que ela ficou dois dias de cama (começa a chorar compulsivamente). No dia seguinte, eu não lembrava de nada. E ela dizia: ‘A senhora me espancou. Eu odeio a senhora, não tenho mãe’. Até hoje ela não me perdoa. Já a maior conseguiu entender que tudo o que eu fiz foi por causa de uma doença chamada alcoolismo, não foi por maldade”.
A luta contra o vício só começou após alguns anos: “No dia 13 de janeiro de 1998, decidi dar um novo rumo na minha vida. Meu marido chegou em casa e disse que queria se separar. Eu estava bêbada fazendo o bolo do aniversário de 11 anos da minha filha mais velha”. “Naquela noite, passei praticamente no banheiro, vomitando. Uma hora, me ajoelhei no chão e pedi: ‘Deus, me ajuda porque sozinha eu não consigo’. Veio então o AA (Alcoólicos Anônimos) na minha cabeça. Liguei para o telefone de plantão e o atendente me indicou uma sala do AA. No dia seguinte, ingressei na irmandade. A partir daí, comecei a ser mãe de fato. Depois disso, tive mais dois dois filhos, que hoje têm 14 e 11 anos. Eles dizem: ‘Mamãe, eu te amo’. Das minhas filhas mais velhas, eu nunca ouvi isso. Faz 15 anos que nunca mais coloquei uma gota de álcool na boca. Só por hoje”, comemora.
====================
Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.Isaías 43:10
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.Marcos 16:15

AMÉM.

NÃO PRECISO DIZER MAIS NADA AMADOS EM CRISTO, POIS VÓS SABEIS QUE SOMENTE JESUS TEM A SOLUÇÃO E A CURA PARA QUALQUER TIPO DE PROBLEMA.
NÃO SÓ COM ALCOOLISMO, TAMBÉM COM DROGAS, FORNICAÇÃO E OUTROS PROBLEMAS.
JESUS NÓS ENSINA A PREGAR O EVANGELHO A TODA CRIATURA, POIS TAMBÉM DIZ A ESCRITURA: CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VÓS LIBERTARÁ.

CÉLIA GOULART SERVA DO SENHOR JESUS CRISTO.


4.14.2013

Daniela Mercury critica pastor Marco Feliciano: “Se tem algum diabo aqui, é ele!” Por Dan Martins em 14 de abril de 2013











A cantora Daniela Mercury, que recentemente assumiu sua homossexualidade, chamou o deputado evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) de “diabo”. No final de seu show no “Viradão Carioca”, no Parque Madureira, zona norte do Rio de Janeiro, a cantora disparou críticas contra o parlamentar, que se tornou centro de diversas discussões no país depois de assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
- Ele mostra preconceito contra os negros. O que é isso? Mais de 50% desse país é negro. Vá pra ‘pqp’ – gritou a cantora, que completou dizendo: – Se tem algum diabo aqui, é ele.
Daniela Mercury considera como inadmissível a permanência de Feliciano como presidente da comissão da Câmara, e já disse considerar que a situação de Feliciano é uma vergonha que está em todos os jornais do mundo.
- Quem não respeita a Constituição, não pode estar no poder deste país – observou a cantora, segundo o Terra.
- Sempre aprendi a respeitar os outros. Esse deputado não me representa. A gente pede socorro. Exigimos que pessoas que não respeitam a Constituição não nos representem – completou Daniela Mercury.
Feliciano foi também alvo de críticas do britânico Financial Times, que descreveu o Congresso brasileiro como uma casa onde “a raposa frequentemente toma conta do galinheiro”. De acordo com a revista Exame, parte das críticas do jornal residem no fato do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano, ser também autor de declarações polêmicas relacionadas a negros e homossexuais.
- Controvérsias como a de Feliciano não impedem as leis de passarem, mas pouco fazem para a já manchada reputação do Congresso entre os brasileiros – diz um trecho da matéria, que declara que as comissões no Brasil não estabelecem o que o Congresso vai votar de fato, mas são prova da existência dos inúmeros e “poderosos grupos de interesse” na política brasileira.
A matéria do jornal britânico faz referência também ao presidente da Comissão de Finanças e Tributos, João Magalhães, que responde a acusações de corrupção no STF; a Blairo Maggi, o milionário “rei da soja”, que comanda a de Meio Ambiente no Senado; e a João Paulo Cunha e José Genoíno, dois deputados condenados no julgamento do mensalão e membros da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante de todas.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Pastor José Wellington comenta sobre o envolvimento da igreja Assembleia de Deus com a política





O pastor José Wellington Bezerra da Costa, 78 anos, que foi reeleito como presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, comentou sobre o envolvimento da denominação com a política e sobre a polêmica em torno do deputado Marco Feliciano, que também faz parte da igreja.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bezerra afirmou que o pastor e deputado Marco Feliciano está se aproveitando em torno da política em torno dele para se promover politicamente. Ele disse também que só depois que assumiu a presidência da Convenção, cargo que ocupa há 25 anos, a Assembleia de Deus passou a se envolver no âmbito político.
- O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é. – afirmou o pastor, que comentou também sobre o acordo político que elevou Feliciano à presidência da comissão: – não foi porque ele é evangélico, foi um acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele abraçou.
-Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência… (…) Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais ‘assembleianos’ – completou.
Questionado sobre a forte oposição que Feliciano enfrenta, principalmente, por parte de lideranças ligadas ao movimento LGBT, José Wellington disse se tratar de um movimento político coordenado por grupos políticos que teriam interesses na aprovação de leis que são defendidas pelos ativistas gays.
- (…) há um grupo patrocinando isso aí. Você sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um comportamento antissocial como esse. – declarou Bezerra, que comentou também sobre o papel da igreja no Estado.
- Em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião – afirmou.
- Nós trabalhamos para paz social, na recuperação da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a nação – completou.
Outro assunto abordado na entrevista foi o constante assédio que a igreja sobre de partidos políticos, que buscam na entidade religiosa apoio para eleger seus candidatos. Porém, o líder religioso ressalta que a igreja tem como orientação principal apoiar politicamente seus membros, em detrimento de outros políticos.
- Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança – explicou.
- Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes. – completou José Wellington, sobre os partidos com os quais a igreja está envolvida.
O líder religioso comentou também a crescente polêmica de que o preconceito contra evangélicos vêm crescendo em nossa sociedade, e afirmou que isso não corresponde com a verdade, visto que hoje o protestantismo é bem mais aceito do que era há algumas décadas.
- Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crente, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele – afirmou.
Bezerra encerrou comentando sobre a similaridade entre a campanha para a Convenção e uma campanha política, meio com o qual a igreja vem tendo crescente contato.
- Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Judah Smith, pastor de Justin Bieber, fala sobre lado espiritual do cantor











Em campanha de divulgação de seu livro “Jesus Is: Find a New Way to Be Human” (Jesus é: encontrando uma nova maneira de ser humano, em tradução livre), o pastor americano Judah Smith falou sobre o lado espiritual do cantor teen Justin Bieber.
Em entrevista ao E!News, o pastor falou sobre como o vínculo entre ele e o cantor ajudou a fortalecer o lado espiritual de Justin Bieber que, com um comentário, levou seu livro à lista dos mais vendidos nos Estados Unidos logo em seu lançamento.
-Justin e eu lemos partes da Bíblia de uma forma regular e nos comunicamos. E eu acho que você pode encontrar muito conforto e esclarecimento na Bíblia – declarou Smith, que falou também sobre como o relacionamento entre ele e a família de Justin Bieber começou.
De acordo com o The Christian Post, ele contou que Justin e a mãe estiveram presentes em uma das conferências que o pastor ministrava há alguns anos atrás e que na época Pattie Mallette, mãe de Justin, comprou as mensagens de pregação de Judah Smith.
- Eu fui até eles, e vim a descobrir que ele e sua mãe tinham estado em uma conferência há anos atrás. E ela tem algumas das minhas fitas, não são literalmente fitas, mas sim CDs, e ela costumava tocá-los quando ele ia dormir – contou o pastor.
- Uma das primeiras coisas que ele [Justin] disse foi: ‘Você se lembra que me encontrou? E eu disse, ‘Bem, eu não lembro’. Ele falou, ‘Bem, você me colocava para dormir à noite – completou Judah, que é pastor da The City Church em Kirkland, Washington, e acompanha Justin Bieber há bastante tempo.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Morreu o escritor Brennan Manning, autor de “O Evangelho Maltrapilho” e “O impostor que vive em mim”






Na última sexta feira (12), faleceu o escritor Brennan Manning, autor de obras como “O Evangelho Maltrapilho”, “O impostor que vive em mim”, “Deus o ama do jeito que você é”, entre outros. Ele tinha 78 anos, e faleceu poucos dias antes de seu aniversário de 27 anos de Abril. O anúncio da morte de Manning foi feito em seu site oficial por sua irmã, Gerry Rubino.
- É com um misto de emoções que devemos dizer-lhe que na sexta-feira 12 de abril de 2013, nosso Irmão Brennan faleceu. Embora ele fará muita falta, todos nós devemos ter conforto no fato de que ele está descansando nos braços amorosos de seu Pai – escreveu Gerry.
Manning já estava com sua saúde debilitada há algum tempo, e vivia em casa sob os cuidados de enfermeiros desde seu último derrame. Não foram anunciadas informações sobre o velório ou funeral do escritor.

Sobre Brennan Manning (Editora Mundo Cristão):

Batizado Richard Francis Xavier, o escritor Brennan Manning nasceu e cresceu, junto com os dois irmãos, num subúrbio barra pesada de Nova York. Sua família enfrentou dificuldades – experiência que certamente contribuiu para aguçar-lhe a sensibilidade pelos anseios dos humildes e simples no ministério que abraçaria anos depois -, mas isto não o impediu de entrar para a Universidade St. John, da qual sairia para servir no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (os famosos marines) durante a Guerra da Coréia.
De volta à vida civil, Manning tentou estudar jornalismo na Universidade do Missouri, mas seus questionamentos pessoais e a palavra de um conselheiro o levaram a um seminário católico. Em fevereiro de 1956, ao meditar sobre o caminho de Jesus até a cruz, sentiu-se comovido pelo Evangelho e chamado por Deus. “Naquele momento”, relata, “a vida cristã passou a ter um novo significado para mim: uma relação íntima e profunda com Jesus.” Quatro anos mais tarde, graduou-se em Filosofia e, posteriormente, em Teologia, pelo Seminário St. Francis.
Um dos aspectos mais interessantes sobre a trajetória ministerial de Brennan Manning é o trânsito entre a academia e as favelas, a universidade e as vilas, povoados e cortiços. Pensador brilhante, especialista em Escrituras e Liturgia, foi entre as populações carentes dos Estados Unidos e da Europa que encontrou o caminho para colocar em prática o tipo de cristianismo com o qual se comprometera desde o início de sua vocação: o da compaixão e serviço abnegado. Viveu em clausura e contemplação; carregou água para populações rurais e foi ajudante de pedreiro na Espanha; lavou pratos na França; deu apoio espiritual a presidiários suíços.
Com a fé reafirmada, Brennan Manning retornou aos Estados Unidos, fixando-se inicialmente no Alabama, onde tentou organizar uma comunidade nos mesmos moldes da Igreja primitiva. Voltou ao campus no fim dos anos 1970 e, depois de enfrentar uma crise pessoal, começou a escrever e ministrar palestras.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Pastor da Assembleia de Deus diz que gays causaram o Dilúvio






Aaron Fruh, pastor da Assembleia de Deus de Knollwood, no Alabama, tem gerado polêmica com suas declarações mais recentes. Em um programa de rádio ele afirmou que o casamento gay fez com que Deus mandasse o dilúvio sobre a Terra.
Falando para a emissora American Family, ele estava comentando sobre os episódios de boicote iniciados nos EUA contra a cadeia de lanchonetes Chick-fil-A após ela afirmar que não apóia entidades que lutam pelos direitos homossexuais. Retomando um antigo debate sobre o relato bíblico, Fruh lembrou que Deus só poupou Noé, sua família e os casais de animais.
“Deus sabia que as pessoas na Terra iam destruir a si mesmas com o casamento gay. Então, Deus provocou o dilúvio”, disse o pastor à Radio. Ele ainda lançou um desafio aos ouvintes: “Encontre qualquer sociedade na história humana que já tentou essa experiência [apoiar o casamento homossexual] e sobreviveu para contar como foi. Todas elas foram destruídas”, afirmou.
Logo em seguida, declarou: “Deus sabia que as pessoas na terra iam destruir-se através do casamento com o mesmo sexo e por isso que ele enviou o dilúvio”.
“Como disse Dan Cathy [presidente do Chick-Fil-A], nós estamos colocando o punho no rosto de Deus”, disse Fruh.
Ligado a movimentos de direita, o pastor é apresentador de um programa religioso na TV do Alabama. Ele é casado e tem quatro filhos. Imediatamente suas declarações repercutiram e foram criticadas por diferentes associações LGBT que tem travado uma verdadeira guerra midiática contra os cristãos nos EUA por conta das tentativas de legalização em todo o país do casamento gay.
A rede de lanchonetes, que tem mais de 1.600 filiais nos Estados Unidos, pertence a Rick Santorum, ex-presidenciável republicano. Prefeitos de três cidades norte-americanas já disseram que a rede não é bem-vinda em suas comunidades. Milhares de cristãos tem se posicionado a favor da campanha do Chick-Fil-A em prol do “casamento bíblico” entre um homem e uma mulher.
Foi lançado um movimento para que na próxima segunda-feira as pessoas que concordam com isso devem almoçar ou jantar os sanduíches do Chick-Fil-A.
Até mesmo o evangelista Billy Graham que está aposentado e passa por problemas de saúde enviou uma carta aberta, posicionando-se ao lado da lanchonete e afirmando que os padrões morais estão em franca decadência nos dias de hoje, ao mesmo tempo em que as pessoas elegeram a tecnologia e o sexo como seus falsos deuses.