4.25.2013

Dr. Hollywood filia-se ao PSC e deve ser candidato a deputado em 2014: “Aqui não temos vergonha da Palavra de Deus”



O cirurgião plástico e apresentador de TV Robert Rey, conhecido como Dr. Hollywood, filiou-se ao Partido Social Cristão (PSC), e de acordo com informações da própria legenda, deverá ser candidato a deputado federal nas próximas eleições.

Nascido em São Paulo e adotado por uma família mórmon dos Estados Unidos quando ainda era criança, Robert Rey, hoje com 51 anos, é casado e tem dois filhos. Ele se formou cirurgião plástico e protagonizou por anos um reality show em Beverly Hills, com mulheres que aceitavam ser filmadas enquanto eram submetidas aos procedimentos estéticos.
De acordo com o site do PSC, mesmo partido do pastor Marco Feliciano, Robert Rey teria escolhido a legenda por princípios cristãos: “Procurei este partido porque aqui não temos vergonha da palavra de Deus. Entendo que o mundo está entrando no caos porque as pessoas não querem ouvir mais a palavra de Deus”, afirmou o cirurgião plástico, também conhecido por suas roupas extravagantes.
A filiação de Robert Rey foi oficializada no último dia 18 de abril, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Na ocasião, a presença do cirurgião causou um pequeno alvoroço no local, e houve filas de pessoas querendo cumprimentá-lo.
A estratégia do PSC seria usá-lo, ao lado de Feliciano, para somar votos para a legenda e assim, conseguir eleger uma bancada maior.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Graça suficiente para enfrentar o sofrimento














A escola da vida é diferente da escola convencional. Dá primeiro a prova, depois a lição. Primeiro a dor, depois o aprendizado. Primeiro, o sofrimento depois o consolo. Como foi que o apóstolo Paulo enfrentou o sofrimento? Ele experimentou alegria no sofrimento. Alegria apesar dos problemas; alegria apesar dos difamadores; alegria apesar da morte. Paulo enfatizou que as coisas espirituais estão acima das materiais; o futuro é melhor do que o presente; e o eterno é mais importante do que o temporal. Paulo aprendeu não apenas a sobreviver às circunstâncias adversas, mas ainda a gloriar-se nelas e sair delas vitorioso.
Paulo fala das revelações extraordinárias quando foi arrebatado até o terceiro céu e do espinho na carne (2Co 12.1-9). Há um grande contraste entre essas duas experiências: Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Experimentou a bênção de Deus no céu e a bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.
Charles Stanley, em seu livro Como lidar com o sofrimento?, comentando o texto supra, ensina-nos algumas lições preciosas:
Em primeiro lugar, há um propósito em cada sofrimento. No preâmbulo de sua segunda carta aos Coríntios, Paulo diz que o nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas (2Co 1.3). Na escola da vida, Deus está nos preparando para sermos consoladores. Paulo rogou ao Senhor três vezes para remover o espinho de sua carne. Aprendeu, porém, que quando Deus não remove “o espinho”, é porque tem uma razão. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.
Em segundo lugar, é possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento. No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão do “espinho” em sua carne: evitar que o apóstolo ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou, não perguntou porque estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus revelar as razões do sofrimento. Revelou a Moisés a razão porque não lhe seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué porque ele e seu exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.
Em terceiro lugar, o sofrimento pode ser um dom de Deus. Temos a tendência de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó disse num momento difícil da vida: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas coisas em sobrevêm” (Gn 42.36). Jacó pensou que Deus estava trabalhando contra ele, quando Deus estava trabalhando por ele. Assim também, o espinho de Paulo era uma dádiva, porque através desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado espiritualmente. Paulo viu o sofrimento como algo que Deus fez a seu favor e não contra ele.
Em quarto lugar, a graça de Deus nos é suficiente no sofrimento. A resposta que Deus deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele precisava. Deus não deu a Paulo o que ele pediu, deu-lhe algo melhor, melhor que a própria vida, a sua graça. A graça de Deus é melhor do que a vida. Por ela enfrentamos o sofrimento vitoriosamente. O que é graça? É a provisão de Deus para cada uma das nossas necessidades. Se a graça de Deus foi suficiente para um homem que deixou todas as glórias de seu passado para pregar o evangelho e plantar igrejas em ambientes hostis, como as províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Se a graça de Deus foi suficiente para um homem que sofreu naufrágios, prisões, açoites, apedrejamento e o próprio martírio, tenho plena certeza de que essa mesma graça divina é mais do que suficiente para qualquer sofrimento que você e eu venhamos a enfrentar!

4.24.2013

Carlos Bolsonaro desmascara BBB Jean Wyllys POSTED BY ELISEU ANTONIO GOMES - TERÇA-FEIRA, ABRIL 23, 2013



Novas eleições se aproximam. Escolha em que votar sem se deixar levar por promessas de campanhas. Analise os candidatos pelo passado deles. Neste post, uma amostragem para você não pecar na hora de oferecer seus votos. Anote nomes.


Em sessão ordinária ocorrida em 27 de março de 2013, em discurso na tribuna da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro - o parlamentar mais assídio daquela Casa de Leis - trouxe informações ao Brasil relacionadas, e diretamente, sobre o ex-BBB Jean Wyllys, fatos que a Imprensa brasileira não parece capaz de fazer circular.

No início do pronunciamento, o parlamentar diz ser redundante descrever Wyllys como político que não representa o povo do Rio de  Janeiro, apresenta-o como pessoa arrogante, alguém que age como se fosse o dono da verdade e é exímio crítico da Bíblia, pois tais características são quesitos para quem queira fazer parte de alguns partidos políticos brasileiros (no caso em questão, o PSOL).

Bolsonaro discorre lembrando que Wyllys foi eleito com baixo número de votos, apenas 13 mil, chegou ao parlamento federal graças ao impulso de votos arrecadados por Chico Alencar. Isto é, a "arapuca" do quociente eleitoral: o BBB saiu dos holofotes dos estúdios da Globo e entrou no Salão Nobre da Câmara dos Deputados sem atingir a meta necessária. Recebeu o menor número de votos no Rio de Janeiro (0,2% dos votos válidos). Foi a menor quantidade de votos em eleições no Rio de Janeiro que um candidato ao cargo de deputado federal já atingiu até os dias de hoje.

Bolsonaro revela que Jean Wyllys possui processo por causar humilhação em alunos enquanto professor em universidade na Bahia. Presidiu seminário LGBT juvenil/infantil na Câmara dos Deputados, ocasião em que um dos palestrantes aprogoou "se uma criança quiser brincar com o órgão sexual de outra criança, deixe-a brincar em paz". Durante a elaboração do Plano Nacional de Direitos Humanos, em comissão sob a presidência de Wyllys, um travesti se manifestou dizendo que suas melhores professoras foram as prostitutas. 

O parlamentar apresenta parte de agressões verbais e ameaças de morte contra ele e o pai Jair Bolsonaro, recebidas em redes sociais, indica como responsáveis a comunidade LGBT que afirma militar em favor dos direitos humanos, e diz que nem todos os conteúdos são publicáveis.

Bolsonaro revela que em 2012 o grupo LGBT recebeu por intermédio de Chico Alencar na Comissão de Direitos Humanos e Minorias 11 milhões de reais dos cofres públicos. E considera que os militantes das causas gays são lobos em peles de cordeiro.

Assista ao vídeo:






  
E.A.G.

Versículos do dia







Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.Números 24:17
Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.Apocalipse 22:16


Igreja Presbiteriana lamenta “despreparo teológico” de Marco Feliciano; Reverendo afirma que “se fosse Deus, faria o pastor ter um derrame” Publicado por Tiago Chagas em 23 de abril de 2013



Marcos Amaral da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU)

Meses após o surgimento das primeiras polêmicas envolvendo o nome do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), suas declarações polêmicas continuam rendendo críticas.
A Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU) divulgou parecer posicionando-se contra as posturas adotadas pelo pastor e lamentando o que considerou um “despreparo teológico”, e que seria a causa das frases polêmicas.
Segundo informações do jornal Extra, o parecer foi assinado pelo Conselho Coordenador da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (CC-IPU), e afirma que Marco Feliciano atua na defesa de uma “agenda própria”, que interessa a um número restrito de cidadãos.
“[A IPU alerta] que o deputado Marco Feliciano defende uma agenda política própria, que interessa a um grupo restrito de brasileiros, muitos deles denominados evangélicos. […] embora qualquer deputado tenha o direito de exercer a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, [a IPU] considera-o sem condições políticas para o pleno exercício deste cargo”, pontua o texto.
A frase publicada no Twitter, em que Feliciano lista uma das vertentes teológicas que creem que o continente africano foi povoado por um neto que Noé amaldiçoou, foi citada especificamente pelo parecer da IPU como exemplo do que seria a falta de conhecimento do pastor: “Vergonhosamente demonstrado na sua defesa da interpretação da origem dos povos africanos e no desconhecimento e desrespeito aos direitos das minorias”, frisou.
A IPU ressalta ainda que, a seu ver, cristãos na política devem seguir princípios éticos e coletivos, “o que lamentavelmente não se pode verificar nas chamadas operações Sanguessuga, Entre Irmãos e Pandora, nas quais se verificou a presença de deputados intitulados evangélicos” nos atos investigados.
A denominação é uma das cinco igrejas que formam o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), que já havia se manifestado contrariamente ao pastor Feliciano. As demais igrejas são a Católica Apostólica Romana, Episcopal Anglicana do Brasil, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e Sirian Ortodoxa de Antioquia.
Derrame
O pastor presbiteriano Marcos Amaral, conhecido por sua participação no programa Amor e Sexo, da TV Globo, publicou em seu blog um texto em que fala dentre outras coisas, sobre o caso Feliciano.
Amaral diz que se “fosse Deus”, tomaria decisões diferentes a respeito de fatos marcantes, como as mortes de Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr; Emílio Santiago, cantor popular; e Hugo Chávez, presidente da Venezuela.
Numa crítica pessoal – e desvinculada da Igreja Presbiteriana – Amaral diz que “colocaria o pastor [Marco Feliciano] para ter derrame, pois com isso, talvez, tivesse a generosidade necessária para com todo aquele que necessita, merece e requer proteção, como nós evangélicos que um dia fomos minoria, e ansiamos ser respeitados e tratados como iguais, como hoje se vê, após décadas de dor, sofrimento e até mesmo perda de vidas”.
A frase polêmica de Marcos Amaral foi contestada por um de seus leitores: “Gostaria de saber se o senhor realmente escreveu isso ‘se eu fosse Deus, faria Feliciano ter um derrame’, por mais infeliz que seja os comentários dele não acho certo combater nossos irmãos principalmente usando rede social onde os abutres estão procurando um comentário infeliz como o que supostamente o senhor publicou, a final de que lado o Rev. esta?”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Diácono da Igreja Deus é Amor é baleado por vizinho incomodado com barulho dos cultos Publicado por Tiago Chagas em 23 de abril de 2013






Uma briga entre vizinhos e fiéis de uma filial da Igreja Pentecostal Deus é Amor terminou na delegacia, com duas pessoas feridas.
Geraldo Barrili, de 70 anos, diácono da Deus é Amor, levou um tiro no abdômen e precisou ser internado no Hospital Santo Antônio, em Orlândia, interior de São Paulo.
Orlândia é a cidade do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), e fica localizada a 365 km da capital paulista.
De acordo com relatos de testemunhas à polícia, o senhor Aristedes Agrela Ferreira, de 68 anos, vizinho da igreja, ficou incomodado com o barulho dos cultos e decidiu impedir a realização do culto, colocando resina na fechadura do templo para que a porta não fosse aberta.
A atitude do vizinho gerou um bate-boca entre ele e os fiéis, o que levou à intervenção de Barrili, que buscava apartar a briga. Neste momento, Ferreira efetuou um disparo e fugiu numa motocicleta para uma chácara na cidade vizinha de Sales Oliveira.
A filha do diácono baleado, Gislene Dutra, 41, afirmou à Folha de S. Paulo que de acordo com os médicos, a bala atingiu um intestino, os rins e ficou no corpo de Barrili.
A polícia localizou o vizinho e o levou ao mesmo hospital da vítima, para que ele pudesse receber tratamento por causa de ferimentos na perna, e afirmou que uma parente dele disse que Ferreira tem sofrido com problemas de saúde e psicológicos, como depressão.
As brigas entre vizinhos de igrejas neopentecostais e fiéis tem se tornado constantes devido ao barulho dos cultos. Recentemente, pai e filho invadiram um culto da Igreja Assembleia de Deus Ministério Gerizim, em Sumaré, interior de São Paulo, e efetuaram disparos contra os fiéis, além de agredirem os pastores.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Tocando em Frente: ONG Casa Verde oferece aula de música a crianças e adolescentes de região carente Publicado por Tiago Chagas em 23 de abril de 2013


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Tocando em frente é um projeto social voltado à cultura, desenvolvido pelo Programa de Promoção e Assistência Social Casa Verde, na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo.
A cidade possui 200 mil habitantes, e registra altos índices de violência urbana, o que motivou a criação do Programa e suas iniciativas sociais, voltadas à promoção do desenvolvimento humano e cultural na região.
O Tocando em Frente é uma escola de música voltada a crianças e adolescentes que estejam matriculados na rede pública municipal de ensino, e que vivem em bairros carentes, com vulnerabilidade social.
No local onde a escola de música do Tocando em Frente está localizada, a população soma aproximadamente 30 mil pessoas, e o projeto atende 80 meninos e meninas, com idades entre 9 e 15 anos, além de beneficiar outras 280 pessoas, indiretamente.
Este é o quinto ano de funcionamento do projeto, que agora ganhou reconhecimento da Unesco e será alvo de verbas do programa Criança Esperança por possibilitar às crianças e adolescentes atendidos pelo Tocando em Frente, um distanciamento de situações de risco.
Além dos benefícios individuais, faz parte da proposta do Programa de Promoção e Assistência Social Casa Verde a formação da Primeira Orquestra Sinfônica do Sul do Espírito Santo, pois a região não possui nenhuma iniciativa do tipo.
A verba do Criança Esperança viabilizará a aquisição de instrumentos musicais, equipamentos de iluminação e som, uniforme de gala para as apresentações públicas da orquestra, além do custeio da remuneração de um regente para a orquestra, de professores e de um coordenador pedagógico.
Para mais informações sobre o projeto Tocando em Frente, acesse casaverde.org.br, ou entre em contato pelos telefones (28) 3517-1510 / 3518-5900 ou através do e-mailjovaniamusica@hotmail.com.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Igreja Católica traça estratégias para frear crescimento de igrejas evangélicas em áreas pobres Por Dan Martins em 24 de abril de 2013




Um dos principais temas discutidos durante a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, da Igreja Católica, que terminou na última sexta-feira (19) foram as estratégias da igreja para reforçar sua presença em meio a comunidades mais pobres.
Esse trabalho, voltado para as chamadas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), faz parte das iniciativas da Igreja Católica para recuperar sua presença nas áreas mais pobres, onde perde fiéis para as igrejas evangélicas.
- É um jeito de fazer com que os leigos lá na base comecem novamente a se articular – explicou o presidente para comissão para o laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Severino Clasen.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o padre Benedito Ferraro, assessor da Ampliada Nacional das CEBs, afirma que a volta da discussão em torno desse tema, que havia perdido força com o distanciamento da Igreja Católica com a esquerda, é um reconhecimento de parte dos bispos de que a retração abriu espaço para as evangélicas, como a Assembleia de Deus.
- Talvez representem uma época, da ditadura militar, e foi aí que o povo conseguiu ter voz… Em 30 anos, se faz um longo caminho. Então eu não posso simplesmente repetir o discurso de 1980 nem a prática de 1980 ao pé da letra – argumenta dom Cláudio Hummes sobre as Comunidades Eclesiais de Base
Defensores das CEBs esperam grande apoio do papa Francisco, que como bispo foi o relator Documento de Aparecida, que marcou o início da retomada das CEBs em 2007, na Conferência do Episcopado Latino-Americano. O apoio por parte do Papa é esperado tanto por ele ter participado do Documento de Aparecida quanto por sua defesa de uma “igreja para os pobres” – embora sem viés esquerdista.
A própria eleição do papa Francisco, primeiro líder da Igreja Católica não europeu, foi atribuída por vário veículos de imprensa em todo o mundo como uma estratégia do Vaticano para frear o crescimento dos evangélicos, sobretudo na América Latina, e para impedir a diminuição no número de fiéis católicos.
A América Latina é, atualmente, a região do mundo que concentra o maior número de católicos em todo o mundo, número esse estimado em cerca de 1 bilhão e 100 milhões de pessoas. O Brasil é o país com o maior número de católicos, com 126 milhões de fiéis.
Por Dan Martins, para o Gospel+

4.23.2013

Evangélicos deixam aldeia sob pressão de católicos





Um grupo de 26 famílias evangélicas abandonou sua comunidade de origem no povoado de La Piedad, no município de Las Margaritas, na selva de Chiapas, no México, após católicos tradicionalistas suspenderem o abastecimento de água potável, energia elétrica e o impedirem de recolherem lenha.
Genaro Jiménez López, representante das vitimas, informou que no último dia 14 de abril os cristãos evangélicos se deslocaram de sua terra de origem no município de Comitan de Domínguez para protegerem sua integridade física.
O porta-voz dos evangélicos informou que as autoridades da vila exigiram o pagamento de 5 mil pesos por família, alem da condição de deixarem suas crenças para ter acesso aos serviços básicos, que estavam suspenso a mais de um mês.
Embora não forem obrigados a deixarem o vilarejo, as famílias deixaram a comunidade pressionada pela proibição dos serviços fundamentais.
“Já não tínhamos água, não nos permitiam recolher lenhas, no domingo às 21 horas fomos com 130 pessoas da cidade de Comitám, onde permanecemos refugiados“, explicou.
Genaro Jiménez explicou que o distanciamento dos evangélicos com as autoridades, cresceu  depois que os evangélicos se negaram a continuar contribuindo com o ‘pagamento de cooperação’, de 30 a 50 pesos, para as festividades católicas do local.
O evangélico disse que registraram uma queixa por privação ilegal de liberdade, antes de saírem da aldeia.

Flagra: Luciano Huck polui águas do mar!





Por Eliseu Antonio Gomes
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A foto mostra o apresentador de televisão Luciano Huck em ritual de umbanda, ao lado de oferendas e segurando uma garrafa de líquido espumante nas mãos. A imagem revela que o apresentador está na iminência de lançar flores e outros objetos nas águas do mar em dedicação à deusa Iemanjá.
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Sei que na condição de cidadãos, os umbandistas possuem o mesmo direito que os cristãos, isto é, a liberdade de culto. Meu objetivo não é comentar sobre o lado espiritual da cena. Não pretendo dizer que minha crença cristã, em Deus e em Jesus Cristo como Deus e único Salvador é superior aos dogmas de umbandistas. Meu post aborda a perspectiva da Ecologia. Neste momento quero alertar para a questão do cuidado que todos devemos manter com nosso ecossistema, o dever de manter limpo o meio-ambiente. estou focando liturgias que agridem o planeta Terra.
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Há quem acredite que para viver o cristianismo em santidade é preciso desligar o filtro do senso crítico, fazer de conta que não vê o que ocorre de errado diante de nossos olhos. Dizem: "devo cuidar apenas da minha vida, não podemos julgar ninguém, basta orar e quem estiver errando prestará sua conta com Deus". Pensar assim é um equívoco, além da oração é preciso abrir a boca e falar o que é necessário para que todos cheguem ao conhecimento ideal. Há momentos que devemos nos pronunciar. O próprio Jesus Cristo declarou: "Não julgueis segundo a aparência, mas, sim, julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.
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Amar não é silenciar, pois quem diz a verdade manifesta a justiça. Calar quase sempre é conveniente a quem se cala, mas o silêncio muitas vezes não convém ao próximo. O comportamento de quem emudece em tempo de um pertinente pronunciamento é a clássica posição de inércia, descrita na carta do apóstolo Tiago como pecado de omissão (Provérbios 12.17; Tiago 4.17).
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Todo protesto é válido quando se consiste em denunciar determinada ação que destrói o estado natural de coisas que colaboram com o bem-estar coletivo. rosa no jardim é uma flor e deve ser preservada se ali estiver. Mas a mesma rosa em uma horta, segundo a botânica, é considerada erva-daninha e precisa ser arrancada do solo! 
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O que dizer das oferendas deixadas no mar? Lanço meu protesto. O mar não deve ser poluído. Discordo do ritual de virada de ano, quando umbandistas vestem-se de branco e lançam objetos no mar. Isso degrada a vida de peixes e outras espécies de vida que existem nas águas oceânicas  e consequentemente afetam negativamente o planeta em que vivemos.
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O que dizer das oferendas postas nas esquinas de áreas urbanas às sextas-feiras por volta de meia-noite? Eu também deploro a ação de religiosos que deixam pratos de comida em encruzilhadas de ruas das nossas cidades, à mercê de ratos, propagadores de doenças. Essa liturgia sustenta pragas terríveis que jamais deveriam ser alimentadas, pois afetam a saúde pública, destrói a qualidade de vida da sociedade em que vivemos.
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Enfim, vamos praticar religiosidade, mas sem esquecer de focar o meio-ambiente com carinho. As liturgias religiosas que agridem o meio-ambiente precisam ser observadas e receber intervenção de autoridades governamentais, visando o bem-estar da coletividade.
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E.A.G.
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Fonte: Belverede.

4.22.2013

Evangélicos e católicos se unem por CPI do aborto Postado por Eginoaldo Oliveira










A bancada evangélica da Câmara uniu-se a deputados católicos para pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre aborto e aprovar o chamado Estatuto do Nascituro, que prevê direitos para o feto desde a concepção, ou seja, antes do nascimento. O pedido de CPI foi protocolado nesta semana.

De acordo com o presidente da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), as duas propostas fazem parte da estratégia traçada pela bancada de se contrapor às mudanças que estão sendo desenhadas no Senado no âmbito da reforma do Código Penal. “Nós queremos apurar com essa CPI, o financiamento do aborto no Brasil, tanto por instituições internacionais, quanto pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Além disso, vamos investigar o comércio de produtos abortivos e as clínicas que fazem aborto”, disse o deputado.

O pedido de abertura de CPI recebeu a assinatura de mais de 200 deputados e está nas mãos do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Na terça-feira, os evangélicos pedirão ao presidente da Casa uma reunião para discutir os dois assuntos.

Já o Estatuto do Nascituro é uma proposta antiga na Câmara. Primeiramente, ela foi apresentada na legislatura passada pelo então deputado kardecista Luiz Bassuma (PT-BA). Ao não ser reeleito, a proposta foi arquivada. Agora, pelas mãos dos religiosos, o projeto voltou à tramitação e está na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, que terá que analisar se a proposta é viável somente do ponto de vista financeiro.

Depois disso, a proposta terá que passar pelas comissões de mérito, antes de seguir para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e, posteriormente, para o Plenário. “Para nós e para os católicos, a vida começa na concepção e por isso vamos lutar juntos por esse direito”, disse o deputado.

Campos também argumentou que tem o apoio da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nessa proposta e que outra prioridade da bancada evangélica também beneficiará os católicos. É o caso da proposta que dá às igrejas a competência de contestar no Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade de leis aprovadas pelo Congresso.

“Acredito que o legislador, por distração, não incluiu as representações religiosas nessa lista de entidades e por isso queremos corrigir esse erro para que as igrejas também possam entrar com Adins (Arguição de inconstitucionalidade) no Supremo. Essa também é nossa prioridade”, explicou.

A associação entre católicos e evangélicos na Câmara em torno da questão do aborto é antiga. Um dos principais articuladores do lado católico é o deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP), que, no ano passado, em conjunto com João Campos e com o deputado Roberto de Lucena (PV-SP), também pastor da igreja Brasil para Cristo, apresentaram um projeto de lei complementar para tentar barrar os efeitos da decisão do STF que permitiu o aborto de crianças com anencefalia.

Zimbaldi também é contrário ao casamento entre homossexuais, porém é a favor da proposta que regulamenta o artigo 226 da Constituição Federal, para facilitar o casamento de pessoas que realizaram troca de sexo por métodos cirúrgicos. Zimbaldi também é opositor da proposta que criminaliza a homofobia e se associou a vários outros deputados religiosos para apresentar, em contraposição a esse proposta, o projeto de lei que assegura às igrejas e seus comandantes o “exercício de atos litúrgicos em estrita conformidade com os respectivos ordenamentos religiosos”.

Fonte: IG