5.02.2013

Ilhas Salomão: o país onde os negros são naturalmente loiros




Nas Ilhas Salomão, cerca de 10% da população nativa, de pele negra, tem cabelo notavelmente loiro. Alguns insulares acreditam que a cor seria resultado da exposição excessiva ao sol, ou de uma dieta rica em peixe. Outra explicação seria a herança genética de ancestrais distantes — mercadores europeus que passaram pelos arquipélagos.
Essas hipóteses, no entanto, foram derrubadas por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. A variante genética responsável pelo cabelo louro dos insulares é diferente da que causa a mesma característica nos europeus.
— Este caso acaba com qualquer noção simplória que podemos ter sobre raça — revela o geneticista Carlos Bustamante. — Nós, humanos, somos lindamente diferentes, e esta é apenas a ponta do iceberg.
Bustamante e sua equipe publicaram as descobertas na edição desta semana da “Science”. Eles analisaram amostras da saliva de mais de mil insulares, com atenção especial para um subconjunto, formado por 43 louros e 42 pessoas de cabelos escuros.
Os pesquisadores conseguiram rapidamente identificar um gene responsável pela variação da cor do cabelo. Chamado de TYRP1, ele é conhecido por influenciar a pigmentação nos humanos. Sua variante encontrada nos cabelos louros dos habitantes das Ilhas Salomão não é encontrada no genoma dos europeus.
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Simpatizantes do movimento gay querem impedir participação de pastor, do Dia Nacional de Oração nos EUA Por padom em 2 de maio de 2013 2:21






Grupos de direitos homossexuais estão tentando impedir a participação do pastor Greg Laurie, de participar do evento do Dia Nacional de Oração que será realizado nos Estados Unidos, devido a sua postura bíblica sobre a homossexualidade.

O pastor do sul da Califórnia foi designado como diretor da oração no Capitólio, na cidade de Washington, e da mesma maneira no Pentágono.
Mas um grupo de militares que apoiam os direitos dos homossexuais assegura que Laurie deve ser excluído do Pentágono porque ele tem dito que a Bíblia chama de pecado as relações homossexuais.
O grupo conhecido como Outserv SLD ou Rede de Defesa Legal dos Membros do Serviço Militar, disse que a participação de Laurie seria um erro já que agora é permitido que os gays sirvam abertamente e até mesmo podem casar-se em algumas capelas militares.
Segundo a CBN, Eles querem que proíba a participação do pastor no Congresso. Até o momento um porta-voz do pastor comunicou que ainda esta de pé a participação do pastor em ambos os eventos de oração.

Atores da Globo comentaram sobre suas religiões no programa “Sagrado”



Na última segunda-feira (29), estreou a nova temporada da serie religiosa da Rede Globo, “Sagrado”. Com o objetivo de retratar a diversidade religiosa no Brasil, o programa traz aspectos históricos e culturais de diferentes religiões presentes no país.

A novidade desta nova temporada é que contará com a participação de alguns artistas da Rede Globo, que contaram um pouco sobre a sua religião, entre os participantes o programa contara com a presença do ator Eriberto Leão, que falará sobre o catolicismo, já a atriz Juliana Paes, falará sobre o candomblé e a Mayana Neiva sobre a Umbanda.
Os outros artistas não tiveram ainda seus nomes divulgados, mas a produção garante que estarão presentes no programa representantes do catolicismo, dos protestantes, e de algumas religiões afro-brasileiras, além de outras trazidas por imigrantes, como por exemplo, o islamismo, o budismo e o judaísmo.
O programa foi premiado, em 2011, pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e venceu na categoria Imprensa pela preocupação em reconhecer as diferentes crenças e religiões dos brasileiros.
‘Sagrado’ vai ao ar de segunda à sexta-feira em edições de dois minutos e, aos domingos, o programa tem um compacto especial apresentado por Ana Maria Braga.

Comentarista da ESPN pede tolerância dos gays a opiniões contrárias e é fortemente criticado pela mídia Por padom em 2 de maio de 2013







As opiniões do comentarista da ESPN Chris Broussard sobre o homossexualismo tem causado uma forte polêmica nos EUA. A polêmica começou quando o comentarista falou, no programa “Between the Lines”, sobre anúncio do jogador da NBA Jason Collins, primeiro jogador das grandes ligas americanas a assumir ser gay enquanto ainda atleta profissional.
Broussard afirmou ser cristão e não concordar com a prática homossexual, e também pediu aos homossexuais, que tolerassem opiniões contrárias, sem tachar aqueles que discordam do seu estilo de vida de fanáticos e intolerantes.
- Eu sou um cristão. Eu não concordo com o homossexualismo. Eu acho que é um pecado, como eu acho que todas as relações sexuais fora do casamento entre um homem e uma mulher – afirmou o comentarista.
- Há muito cristãos na NBA e só porque eles não concordam com esse estilo de vida, eles não querem ser chamados de fanáticos e intolerantes e coisas assim. (…) Assim como eu posso tolerar alguém cujo estilo de vida que eu discordo, ele pode tolerar minhas crenças. Ele não concorda com as minhas crenças e meu estilo de vida, mas a verdadeira tolerância e aceitação é ser capaz de lidar com isso como adultos maduros, e não criticar uns aos outros – completou Broussard.
As afirmações de Broussard não foram bem recebidas pela mídia, que criticou duramente o comentarista. Kelly Dwyer do Yahoo! Sports, foi um dos jornalistas a se pronunciar contra Broussard.
- A última coisa que [os jovens gays] em necessidade é de ver alguém como Chris Broussard, que a ESPN (e, por extensão, a NBA) confia tanto como a sua voz, tanto em jogos e em estúdio, se referindo a eles como pecadores que estão em ‘rebelião aberta com Deus. – afirmou Dwyer.
O jogador da NBA Kobe Bryant também se pronunciou sobre o caso.
- Orgulhoso de Jason Collins. Não se sufoque por conta da ignorância dos outros – publicou Bryant no Twitter.
As críticas às afirmações de Broussard ganharam destaque na imprensa norte americana, principalmente entre os noticiários esportivos, e levaram a ESPN a divulgar uma nota pedindo desculpas pelas afirmações do comentarista.
- Lamentamos que uma discussão respeitosa de pontos de vista pessoais tornou-se uma distração da notícia de hoje. A ESPN está plenamente comprometida com a diversidade e com anúncio de Jason Collins – publicou a emissora.
O jornalista Ben Shapiro, editor do Breitbart, falou sobre as críticas direcionadas ao comentarista, afirmando se tratar de uma perseguição da esquerda. Segundo ele, Breitbart sugeriu que tinha uma visão moral diferente do que a defendida pela esquerda, e que por isso trabalho pode agora estar em perigo.
- Quando se trata de tirania e tolerância, no caso de Chris Broussard é muito mais reveladora do que no de Jason Collins. É o que quer a esquerda: tirania de expressão. Tolerância só se estende àqueles considerados dignos pela esquerda. – afirmou.

O trabalho é uma maldição divina? Por Padom em 2 de maio de 2013





O trabalho é uma maldição divina?
O que a Bíblia diz sobre o trabalho
cortando cana O trabalho é uma maldição divina?Nunca me esqueci de uma palestra “motivacional” que assisti em uma empresa, em São Paulo, por meio da qual um famoso conferencista associou o trabalho a sofrimento e maldição divina. Tomando como base apenas o étimo de “trabalho” — sem considerar o sentido usual e comum deste termo —, ele o atrelou a dor e angústia, bem como interpretou equivocadamente o texto do livro de Gênesis que trata da origem do labor. O curioso é que o palestrante fora convidado para motivar os funcionários!
Alguns linguistas, de fato, associam os vocábulos “trabalho”, “trabalhar” e “trabalhador” a tripalium — um instrumento formado por três paus aguçados, algumas vezes com pontas de ferro, no qual os agricultores batiam o trigo, as espigas de milho, para rasgá-los, esfiapá-los. O tripalium veio a ser usado, também, para torturar escravos, mas não era, a princípio, um instrumento de tortura. Ademais, o “trabalhador” que usava o tripalium para torturar era o carrasco, e não a vítima.
Engana-se, pois, quem pensa que o trabalho surgiu como um castigo divino ou maldição ao pecado original, em razão de o Criador ter dito a Adão: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão” (Gn 3.19). Na verdade, antes de desobedecer a Deus, o homem já trabalhava, visto que fora colocado “no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (2.15). O trabalho, em si — e não a exploração ao trabalhador —, é uma bênção para o ser humano. Por isso, o Mestre dos mestres, ao andar na terra, declarou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17).
por: Ciro Sanches Zibordi
CPADNews / Portal Padom

5.01.2013

Vereadores de Curitiba rejeitam concessão de título de cidadão honorário ao pastor Silas Malafaia Por Dan Martins em 1 de maio de 2013






Nessa terça feira (30) a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores de Curitiba rejeitou proposta que concederia ao pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o título de cidadão honorário da cidade.
Nos últimos dias, o Grupo Dignidade, entidade de defesa do movimento LGBT, presidida pelo ativista Toni Reis, pediu a retirada do projeto da Câmara de Vereadores.
A proposta para homenagem o líder religioso foi devolvida à autora, a vereadora Carla Pimentel (PSC). O relator do projeto, Pier Petruzziello (PTB), justificou a rejeição afirmando que a vereadora precisa provar que Silas Malafaia tem trabalhos relevantes na capital que justifiquem a honraria.
Elza Campos, presidente nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), comemorou a rejeição do projeto.
- Soube agora que a Câmara rejeitou o título de cidadão honorário a Malafaia!!! Ótima notícia. Vale a luta dos movimentos sociais!!!! Viva!!! – comemorou Campos, pelo Facebook.
Em resposta à rejeição, Carla Pimentel afirma que há muitos projetos sociais desenvolvidos pelo pastor Silas Malafaia e sua igreja, e diz que vai apresentar esses programas para justificar o pedido de concessão do título.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Estudo revela que frequentar cultos pode acrescentar até três anos de vida; Antropólogo diz que descoberta “é uma das mais impressionantes dos últimos anos”






O antropólogo e escritor T. M. Luhrmann publicou um artigo no New York Times sobre o efeito da religião sobre a saúde de quem frequenta cultos em igrejas cristãs.
Luhrmann realizou um estudo sobre o tema e publicou recentemente um livro intitulado When God Talks Back: Understanding the American Evangelical Relationship With God, ainda sem título em português (em tradução livre, pode ser entendido como “Quando Deus Responde: Entendendo a Relação dos Evangélicos Norte-Americanos com Deus”).
“Uma das descobertas científicas mais impressionantes sobre religião nos últimos anos é que ir à igreja uma vez por semana faz bem. Frequentar a igreja – e no mínimo, a religiosidade – melhora o sistema imunológico e diminui a pressão arterial. Isso pode acrescentar até dois ou três anos de vida. A razão para isso não está inteiramente clara”, diz Luhrmann.
No artigo, Luhrmann afirma que outros pesquisadores chegaram a conclusões semelhantes: “Um estudo realizado na Carolina do Norte descobriu que fiéis frequentes tinham redes sociais maiores, com mais contatos, mais afeição e mais tipos de apoio social do que as pessoas que não frequentavam igrejas. E nós sabemos que o apoio social está diretamente ligado a uma saúde melhor”, observa o antropólogo.
As doutrinas pregadas pelas igrejas também contribuem para uma vida significativamente mais saudável, segundo Luhrmann: “O comportamento saudável é, sem dúvida, outra parte. Certamente muitos fiéis lutam com comportamentos que gostariam de mudar, mas, em média, os frequentadores regulares de igrejas bebem menos, fumam menos, usar menos drogas recreativas e são menos sexualmente promíscuos do que os outros”, pontua.
A fé, para os cristãos, é algo que simboliza a crença no que não é visível, mas real. Para Luhrmann, a convivência com esse exercício pode proporcionar experiências positivas, com influências diretas na saúde.
“Qualquer religião demanda que você vivencie o mundo como algo mais do que é apenas material e observável. Isso não significa que Deus é imaginário, mas que, como Deus é imaterial, os que creem nele precisam usar sua imaginação para representar Deus. Para conhecer Deus numa igreja evangélica, você deve experimentar o que só pode ser imaginado como real, e você deve experimentar isso como algo bom”, conceitua o antropólogo.
Lurhmann diz que a comunidade científica tem “cada vez mais provas de que o que os antropólogos chamariam de ‘curas simbólicas’ têm efeitos físicos reais sobre o corpo. No cerne de alguns destes efeitos misteriosos pode estar a capacidade de confiar que aquilo que só pode ser imaginado seja real, e seja bom”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Antropólogo realiza observações científicas a respeito do impacto da religião na vida das pessoas”, republicado pelo portal Uol:
Uma das descobertas científicas mais impressionantes sobre religião nos últimos anos é que ir à igreja uma vez por semana faz bem. Frequentar a igreja – e no mínimo, a religiosidade – melhora o sistema imunológico e diminui a pressão arterial. Isso pode acrescentar até dois ou três anos de vida. A razão para isso não está inteiramente clara.
O apoio social é sem dúvida uma parte da história. Nas igrejas evangélicas que estudei como antropólogo, as pessoas realmente parecem cuidar umas das outras. Elas apareciam com o jantar quando os amigos estavam doentes e se sentavam com eles quando estavam tristes. A ajuda às vezes era surpreendentemente concreta. Talvez um terço dos membros da igreja pertencia  a pequenos grupos que se encontravam semanalmente para falar sobre a Bíblia e suas vidas. Uma noite, uma jovem de um grupo no qual eu tinha entrado começou a chorar. Seu dentista tinha dito que ela precisava de um procedimento de US$ 1.500, e ela não tinha o dinheiro. Para meu espanto, nosso pequeno grupo – cuja maioria era de estudantes – simplesmente cobriu os custos, com doações anônimas. Um estudo realizado na Carolina do Norte descobriu que fiéis frequentes tinham redes sociais maiores, com mais contatos, mais afeição e mais tipos de apoio social do que as pessoas que não frequentavam igrejas. E nós sabemos que o apoio social está diretamente ligado a uma saúde melhor.
O comportamento saudável é, sem dúvida, outra parte. Certamente muitos fiéis lutam com comportamentos que gostariam de mudar, mas, em média, os frequentadores regulares de igrejas bebem menos, fumam menos, usar menos drogas recreativas e são menos sexualmente promíscuos do que os outros.
Isso corresponde às minhas próprias observações. Numa igreja que eu estudei no sul da Califórnia, a história de conversão mais comum parecia ser ter encontrado Deus e nunca mais ter tomado metanfetaminas. (Uma mulher me disse que ao esquentar sua dose, ela desencadeou uma explosão no apartamento de seu pai que estourou as portas de vidro. Ela me disse: “Eu sabia que Deus estava tentando me dizer que eu estava indo pelo caminho errado.”) Na igreja seguinte, lembro-me de ter ido a um grupo que ouvia uma mulher falar sobre um vício que ela não conseguia largar. Assumi que ela estava falando sobre sua própria batalha contra a metanfetamina. No fim, ela achava que lia romances demais.
No entanto, acho que pode haver outro fator. Qualquer religião demanda que você vivencie o mundo como algo mais do que é apenas material e observável. Isso não significa que Deus é imaginário, mas que, como Deus é imaterial, os que creem nele precisam usar sua imaginação para representar Deus. Para conhecer Deus numa igreja evangélica, você deve experimentar o que só pode ser imaginado como real, e você deve experimentar isso como algo bom.
Quero sugerir que esta é uma habilidade e que pode ser aprendida. Podemos chamá-la de absorção: a capacidade de se envolver em sua imaginação, de uma maneira que você goste. O que eu vi na igreja como um observador antropológico foi que as pessoas eram incentivadas a ouvir a Deus em suas mentes, mas apenas para prestar atenção às experiências mentais que estavam de acordo com o que elas considerassem ser o caráter de Deus, que elas consideram bom. Vi que as pessoas eram capazes de aprender a vivenciar Deus dessa forma, e que aquelas que eram capazes de vivenciar um Deus amoroso de forma vívida, eram mais saudáveis – pelo menos, julgando por uma escala psiquiátrica padronizada. Cada vez mais, outros estudos confirmam esta observação de que a capacidade de imaginar um Deus amoroso vividamente leva a uma saúde melhor.
Por exemplo, num estudo, quando Deus era experimentado como algo mais remoto não  amoroso, quanto mais alguém rezava, mais sofrimento psiquiátrico parecia ter; quando Deus era experimentado como próximo e íntimo, quanto mais alguém orava, menos doente ficava. Em outro estudo, numa faculdade cristã particular no sul da Califórnia, a qualidade positiva de um apego a Deus diminuiu significativamente o estresse e fez isso de forma mais eficaz do que a qualidade das relações da pessoa com outras pessoas.
Eventualmente, isso pode nos ensinar como aproveitar o efeito “placebo” – uma palavra terrível, porque sugere uma ausência de intervenção em vez da presença de um mecanismo de cura que não depende de produtos farmacêuticos nem de cirurgia. Nós não entendemos o efeito placebo, mas sabemos que é real. Ou seja, temos cada vez mais provas de que o que os antropólogos chamariam de “curas simbólicas” têm efeitos físicos reais sobre o corpo. No cerne de alguns destes efeitos misteriosos pode estar a capacidade de confiar que aquilo que só pode ser imaginado seja real, e seja bom.
Mas nem todos se beneficiam da cura simbólica. No início deste mês, o filho mais novo do famoso pastor Rick Warren se suicidou. Sabemos poucos detalhes, mas a perda nos lembra que sentir desespero quando você quer sentir o amor de Deus pode piorar a sensação de alienação. Necessitamos com urgência de mais pesquisas sobre a relação entre doença mental e religião, não só para que possamos compreender mais intimamente essa relação – as formas pelas quais elas estão ligadas e são diferentes –, mas para reduzir a vergonha daqueles que são religiosos e ,no entanto, precisam buscar outros cuidados.
*T. M. Luhrmann, professor de antropologia na Universidade de Stanford e autor do livro “When God Talks Back: Understanding the American Evangelical Relationship With God” [algo como: "Quando Deus Responde: Entendendo a Relação dos Evangélicos Norte-Americanos com Deus"] é um colunista convidado.
Tradução: Eloise De Vylder
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Igreja produz filme para discutir questão do tráfico humano e financiar projeto missionário





A questão do tráfico humano parece estar na pauta contemporânea da mídia como um assunto a ser discutido de forma exaustiva. O tema é o ponto central do filme cristão Not Today, produzido pela Friends Media, o departamento de comunicação da Friends Church, uma igreja evangélica da Califórnia, Estados Unidos.
No Brasil, o assunto vem sendo tratado pela autora Glória Perez, em sua novela Salve Jorge, transmitida pela TV Globo.
Not Today se passa na Índia, e trata da questão do tráfico humano a partir da história dos dálits, uma das castas da população hindu. De acordo com informações da revista Eclésia, a ideia para o filme surgiu durante uma viagem missionária ao país em 2002, quando a Friends Church ajudou na construção de uma escola para os dálits.
Na cultura hindu, os dálits são considerados intocáveis. Uma outra novela global, Caminho das Índias, também relatou a cultura e religiosidade do país, e apresentou um pouco do preconceito enfrentado pelas pessoas que pertencem a esta casta.
Por serem tidos como pessoas de uma classe inferior, milhares de crianças desta casta são vendidas por valores baixos, e colocadas para trabalhos forçados ou prostituição.
A proposta do filme é alertar para a existência do tráfico de pessoas, e durante a fase de produção e divulgação, o filme já recebeu cinco prêmios nos Estados Unidos. A estreia no circuito norte-americano aconteceu no último dia 12 de abril, em mais de vinte cidades.
A atriz Persis Karen interpreta a menina Annikano, que é vendida pelo pai para uma casa de prostituição. Persis tem sido o destaque do filme e recebeu o troféu de Melhor Performance no festival Charity Film, realizado em Mônaco.
O responsável pelo departamento de comunicação da Friends Church, pastor Martz afirma que a proposta de fazer um filme sobre o assunto foi a melhor maneira encontrada para tratar dessa questão com o público norte-americano: “A mídia é a linguagem da nossa cultura, por isso cremos que a melhor forma de comunicar a história de uma grande tragédia global, como tráfico de seres humanos, é um filme. Que melhor maneira de motivar as pessoas que não conhecem como funciona o tráfico de seres humanos, do que contar uma boa história que todos consigam entender e que os desafia a se envolverem?”, diz o pastor.
Segundo o pastor, os lucros obtidos com o filme serão direcionados para a cobrir os US$ 20 milhões necessários para a construção de 200 escolas para crianças da casta dálit que o projeto missionário da igreja planeja.
Assista ao trailer do filme Not Today no vídeo abaixo:


Praia do Futuro: ator Wagner Moura interpretou papel de pastor em filme que estreia este ano





O ator Wagner Moura interpretou o papel de um pastor evangélico no filme Praia do Futuro, do diretor alemão Karim Aïnouz, que tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano.
Wagner é um dos atores brasileiros de maior reconhecimento por seu trabalho no cinema, e é conhecido por interpretar o Capitão Nascimento, dos filmes Tropa de Elite. Recentemente Wagner Moura entrou para o seleto grupo de atores brasileiros que possuem espaço em filmes de Hollywood, e atuou ao lado de Matt Damon no filme Elysium, que estreia no próximo mês de setembro.
O longa-metragem Praia do Futuro é uma co-produção Brasil-Alemanha, e fala de um pastor fervoroso que também atua como salva-vidas numa praia cearense. A sinopse do filme diz há referências a filmes como 007, Aquaman e SpeedRacer, e que a trama do filme gira em torno do desaparecimento do pastor Donato por dez anos.
Praia do Futuro foi rodado no Ceará e também em Berlim, capital da Alemanha, e exigiu que Wagner Moura fizesse treinamentos para salva-vidas com o Corpo de Bombeiros para interpretar o personagem Donato, segundo O Fuxico.
O orçamento de Praia do Futuro foi de R$ 6,3 milhões, e teve a produção compartilhada entre as empresas Coração da Selva e Hank Levine Film Gmb. É provável que o longa-metragem faça parte das comemorações do ano Brasil-Alemanha, que promove em 2013, intercâmbios culturais entre os dois países.
Wagner Moura foi um dos atores que se mobilizaram nos protestos contra o pastor Marco Feliciano. Antes, já havia dito que não crê em Deus como a Bíblia descreve.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Vídeo – “Sou a favor do Marco Feliciano. Sei que estou errado”, diz homossexual em entrevista à cantora Vanilda Bordieri. Assista





A polêmica levantada a partir das declarações polêmicas do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) trouxeram o tema homossexualidade e a visão do cristianismo sobre a questão para uma discussão mais detalhada dentro das igrejas e na sociedade.
A cantora pentecostal Vanilda Bordieri tem um programa na web e tratou sobre a questão da homofobia com um convidado homossexual.
Segundo Bordieri, sua intenção era mostrar que existem homossexuais que não enxergam a postura das igrejas evangélicas como homófobas.
O convidado pela cantora, Robson Coragem, afirmou ser filho de pais cristãos e nascido no meio evangélico, mas que desde a infância carregava “trejeitos”. Questionado se é a favor do pastor Marco Feliciano, respondeu afirmativamente: “Sou a favor. Acho que ele está certo, porque eu sou a favor da Bíblia. O que eu estou fazendo é errado”, disse.
Sobre a questão do casamento gay, Coragem afirmou que “acha que [os homossexuais] até podem ir morar junto, mas não estar se expondo”.
Coragem disse ainda que quando se lembra dos ensinamentos aprendidos na infância, fica “muito confuso”, pois a homossexualidade é uma coisa com a qual ele afirmou lutar “diariamente”.
“Sofro, choro no meu quarto, trancado. É uma coisa que eu sempre falo para os meus amigos íntimos: eu não queria ser [gay]. O que eu passo, eu não desejo pra ninguém”, afirmou Robson Coragem à cantora Vanilda Bordieri.
Vanilda questionou se Coragem teria medo do arrebatamento, e o rapaz respondeu prontamente: “Tenho. Eu sei que se Jesus voltar hoje, eu vou ficar”, disse, antes de complementar dizendo que a forma que a igreja tem para ajudá-lo é com “oração, amor, carinho, pois a maioria dos gays não tem isso”.
Confira a íntegra da entrevista concedida por Robson Coragem à cantora Vanilda Bordieri:


4.29.2013

Bispo Edir Macedo publica alerta a féis da Igreja Universal contra “profetas e profetisas”





O bispo Edir Macedo, líder a Igreja Universal, publicou em seu blog um alerta aos fiéis da sua igreja contra os chamados “profetas e profetizas” e contra a prática de revelações dentro da denominação. Na nota, Macedo instrui os fiéis a procurarem os líderes da igreja para denunciar esse tipo de prática.
- Se alguém souber que há um “profeta ou profetisa” na Universal, por favor, denuncie imediatamente ao pastor e também ao líder regional, para que providências imediatas sejam tomadas. – diz a nota.
A publicação de Macedo contra esse tipo de prática segue a linha doutrinária de Igreja, que a muito já critica e proíbe revelações. O alerta publicado na última semana foi feito em resposta a uma carta de uma fiel, também publicada no blog, que conta ter recebido uma profecia de uma mulher que frequenta outra igreja.
O texto não identifica a igreja à qual a suposta profetisa pertence, mas a fiel, identificada como Luciene afirma que hoje entende que tal prática advém de espíritos enganadores.
- Sei que ela ainda está na igreja e, provavelmente, continua sendo enganada pelo diabo com essa coisa de revelação e profecia – completa Luciene, que afirma ainda que esse tipo de prática não acontece apenas em outras igrejas, mas também na Universal.
Por Dan Martins, para o Gospel+