6.22.2013

Um domingo abençoado para você.










Bispo Edir Macedo publica vídeo com crítica à realização da Copa do Mundo no Brasil e questiona: “O que é melhor, estádios ou hospitais?”






O bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), publicou em seu blog e em seu canal no Youtube, um vídeo que tem sido compartilhado nas redes sociais, como mais um dos protestos realizados nos últimos dias no Brasil.
No vídeo, um pai comenta a declaração do ex-jogador Ronaldo Nazário a respeito da Copa do Mundo. Durante uma entrevista coletiva, o Fenômeno afirmou que “Copa se faz com estádios, e não com hospitais”.
Aproveitando a declaração do ex-jogador, considerada “infeliz” por muitos internautas, o homem que gravou o vídeo mostra a situação de sua filha, que devido a um erro médico, perdeu a visão, a fala e a mobilidade, e está presa a uma cadeira de rodas.
Em seu desabafo, o homem afirma que além dos danos causados pela falta de estrutura na área da saúde, sua filha ainda corre o risco de perder o benefício do governo devido à lentidão da Justiça em analisar e julgar o processo movido por ele.
No título da publicação, Macedo questiona as prioridades: “O que é melhor: estádios de futebol ou hospitais?”. Essa é a primeira manifestação pública, embora indireta, do líder da IURD à respeito dos protestos sociais e, mais precisamente, sobre a Copa do Mundo, organizada pela FIFA. Macedo é proprietário da TV Record, concorrente da TV Globo e detentora dos direitos de transmissão do evento no Brasil.
Assista ao vídeo:





Novo templo da Assembléia de Deus Vitória em Cristo, do Pastor Silas Malafaia custará R$ 15 milhões e triplicará capacidade do anterior





O novo templo sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), presidida pelo pastor Silas Malafaia, vem sendo construído no bairro da Penha, no Rio de Janeiro, a 300 metros da atual sede.
O projeto, pensado para acolher seis mil pessoas, começou a ser executado ainda em 2012 e será entregue no final deste ano, ao custo de R$ 15 milhões, de acordo com informações do jornalista Felipe Patury, da revista Época.
Atualmente, os cultos são celebrados num templo com capacidade para duas mil pessoas, e desde que Malafaia assumiu a presidência da denominação, em 2011, tem investido na fundação de filiais da ADVEC, planejando alcançar todo o Brasil.
O projeto do novo templo sede prevê preparação sob medida para som e vídeo, permitindo gravação e transmissão de cultos para a TV, além de ar-condicionado.
Segundo Patury, Malafaia pretende construir um templo quatro vezes maior a partir de 2017, com capacidade para 25 mil pessoas.
nova sede ad vitoria em cristo


Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pesquisa revela que jovem brasileiro confia mais em Deus do que no governo






Uma pesquisa feita pelo instituto Data Popular antes do início das manifestações mostra que os jovens brasileiros acreditam que o esforço pessoal influencia mais na busca por uma conquista do que a fé.
Essas são conclusões da pesquisa “O novo poder jovem”, que entrevistou 1.502 jovens. O público pesquisado – jovens entre 18 a 30 anos – representa 42 milhões de eleitores, ou 33% do total.
Entre os participantes da pesquisa, 53% afirmaram confiar que suas conquistas serão fruto de seu esforço pessoal, enquanto que 31% disseram acreditar que Deus pode ajudá-los, seguidos de 11% que confia na ajuda da família e apenas 2% que diz ter esperança que ações do governo facilitem as coisas para subir na vida.
O relatório da pesquisa aponta que 65% dos jovens disseram que é possível melhorar a política brasileira através do voto. Segundo Renato Meirelles, presidente do instituto Data Popular, os jovens tem percebido que muita coisa na vida e na sociedade depende de esforço e responsabilidade: “Há um anseio de assumir para si essa insatisfação, de ser protagonista da própria história, mas fazendo isso por meio das urnas”.
Sobre as diferentes esferas de governo, 75% dos entrevistados disseram não confiar nos parlamentares, e 59% revelaram desconfiança com a Justiça, informou o G1.
“O que estamos vendo nas ruas tem a ver com essa grande crise de representatividade pela qual os jovens brasileiros estão passando. Pelo que vimos na pesquisa, ele têm a sensação de que não estão – ou no caso, não estavam – sendo ouvidos”, avalia Meirelles.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

SEPAL: projetos sociais e missionários beneficiam índios e pescadores em áreas remotas do Brasil







A entidade Servindo aos Pastores e Líderes (SEPAL) possui diversas ações ministeriais e uma delas é voltada para a evangelização de pescadores carentes e índios em regiões dos Estados de São Paulo e Roraima.
Este projeto é tocado pelo missionário Daniel Schimenes, que é dentista e conta com o apoio e suporte da SEPAL para manter o projeto.
Segundo a assessoria de imprensa da SEPAL, “a mobilização evangelística está entre os trabalhos desenvolvidos pela entidade”, que reúne diferentes denominações engajadas com a visão de alcançar as nações.
O projeto tocado em Roraima é uma parceria com a Missão Evangélica da Amazônia (MEVA), e a SEPAL atua em trabalhos sociais com tribos indígenas variadas. “Uma equipe de até quatro componentes, formada exclusivamente por médicos e dentistas, vai até essas tribos para prestar atendimentos de saúde e levar o Evangelho de Jesus Cristo”, diz a nota da entidade.
O grupo é formado por voluntários recrutados pelo missionário Daniel Schimenes, em São Paulo, e geralmente cada grupo fica entre 7 e 15 dias nas tribos. Os índios atendidos pelo projeto, na maioria das vezes, não falam português.
“Nosso objetivo não é mudar a cultura das tribos. Mas é bom ver, por exemplo, que homens indígenas, antes com comportamento agressivo, passaram a tratar melhor as suas mulheres e filhos”, relata Daniel, exemplificando o impacto que o trabalho social exerce nas tribos.
Já em São Paulo, o trabalho missionário é feito com pescadores da cidade de Cananéia, sob coordenação de Schimenes. A região fica no litoral sul paulista, próxima à divisa com o Estado do Paraná.
As ações sociais acontecem há onze anos e atendem a seis vilas de pescadores carentes. “Fazemos trabalhos com crianças, evangelismo pessoal, atendimento médico e dental,  construção de casas e quadras multifuncionais, além de projetos de autossustentabilidade. Também reformamos escolas, visitamos casas e compartilhamos o amor de Deus num lugar muito bonito, porém carente”, diz Shimenes.
“Os recursos são limitados para a realização de nossas ações, mas ainda assim, não nos desanimamos de seguir com nosso trabalho e de transmitir o evangelho de maneira clara”, relata.
Segundo a SEPAL, “desde o início da mobilização, já foram enviadas às vilas de pescadores 72 equipes com mais de 1000 voluntários”. A nota diz ainda que “este trabalho só é possível com a parceria da MEAP que atua no local” e conhece a região de forma ampla.
Conheça mais sobre a SEPAL acessando o site oficial: sepal.org.br.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

#ProtestosBR – Policial agredido durante manifestação diz que clamou a Deus: “Senhor, minha vida é Sua”






Um policial militar que foi atacado por um grupo de vândalos durante os protestos da última segunda-feira, 17 de junho, afirmou que entregou sua vida a Deus no meio da confusão.
O grupo depredava a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e cercou o policial Nilmar Avelino, 49 anos, há 28 na Polícia Militar.
“Nessas horas eu só pensei no criador. Naquela hora, eu falei assim: Senhor minha vida é Sua. Fiquei nas mãos de Deus”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Após ser cercado pelos vândalos, Nilmar levou pauladas, chutes e pedradas e caiu desacordado. Imagens veiculadas por emissoras de TV mostraram o policial sendo arrastado por colegas para fora da área de protestos.
Socorrido, Nilmar Avelino levou 15 pontos na cabeça, e se recupera com hematomas por todo o corpo. “Era um cenário de vândalos. Tentei me proteger com o escudo para dar apoio aos outros policiais, mas acabei atingido e perdi a consciência. Eram muitas pedras jogadas contra nós”, narrou o policial, que não se lembra de muita coisa depois de ter caído no chão: “Eu vi quando um rapaz abriu os braços e gritou ‘deixa ele, deixa ele’. As pessoas que atacavam não eram manifestantes com ideais como os outros. Estavam fora de propósito”, resumiu.
Nilmar disse que naquela noite portava uma pistola .40, mas que em momento algum considerou a hipótese de usá-la: “Jamais sacaria a arma para atirar num manifestante”.
“Percorri toda a Avenida Rio Branco naquele dia e não houve nenhum tipo de incidente ou acidente. Tudo transcorreu dentro da normalidade. Oitenta por cento da manifestação ao meu ver foi pacífica. Uma minoria tomou caminho adverso”, lamentou o policial.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

6.21.2013

Pastor Marcos Pereira aparece abatido e visivelmente mais magro para primeira audiência sobre acusações de estupro








O pastor Marcos Pereira concedeu depoimento à Justiça na tarde de ontem, 17 de junho, na primeira audiência do processo por estupro movido contra ele pelo Ministério Público.
A audiência aconteceu na 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, na baixada fluminense. Em seu depoimento, o pastor negou ter estuprado as vítimas e acusou pessoas ligadas à ONG Afroreggae de orquestrarem as acusações contra ele.
Aparentando estar mais magro e abatido, Marcos Pereira teve um novo pedido de liberdade provisória negado pelo juiz. Aproximadamente 200 fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) compareceram ao local para acompanhar o depoimento e prestar apoio ao pastor.
As testemunhas de acusação disseram que se sentiam obrigadas a manter relações sexuais com o pastor porque o viam como um “homem de Deus”. De acordo com o G1, nenhuma das acusações foi comprovada pelos acusadores.
Em sua defesa, testemunharam a esposa do pastor, Ana Madureira Silva, e uma suposta vítima, que havia sido arrolada ao processo como acusadora, mas voltou atrás e se apresentou como testemunha de defesa.
Embora sua esposa e a segunda mulher tenham se retratado e retirado as acusações, uma resolução do Supremo Tribunal Federal (STF) impede que o processo seja anulado. O texto da súmula afirma ainda que “quando o estupro é cometido com violência real, a ação penal passa a ser incondicionada, ou seja, passa a ter como autor o Ministério Público, independentemente da vontade da vítima”.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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6.20.2013

“Cura Gay” – Pastor Marco Feliciano lembra eleições em 2014 e recomenda “juízo” ao governo: “está mexendo onde não devia”






A aprovação do projeto que visa regulamentar o tratamento de homossexuais por psicólogos, apelidado de “cura gay”, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) na tarde de ontem, 18 de junho, gerou reações em desaprovação por parte de entidades como o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O projeto de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) é um decreto legislativo que prevê a anulação de uma resolução do CFP, que proíbe os psicólogos de atenderem a homossexuais que busquem ajuda para serem reorientados sexualmente.
O CFP publicou nota manifestando indignação pela aprovação do projeto na CDHM: “O que aconteceu na tarde desta terça-feira configura um episódio triste para a história brasileira, que enfraquece a luta pelos Direitos Humanos no Brasil e, consequentemente, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias”, dizia trecho da nota.
Cynthia Ciarello, conselheira do CFP, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que espera que o projeto não siga adiante: “Nossa expectativa é de que na CCJ isso caia, porque entendemos ser inconstitucional a Câmara legislar sobre o exercício de uma profissão”, afirmou. “Os conselhos são uma autarquia pública e a resolução visa proteger a sociedade dos serviços dos profissionais, evitando preconceito e discriminação”, complementou.
Cynthia afirmou que a resolução do CFP não impede que psicólogos atendam homossexuais, apenas que a homossexualidade seja tratada como doença: “Não há nenhum impedimento de atender pessoas. O profissional está impedido em compreender o caso como de patologia”.
A OAB afirmou em nota que a aprovação é “mais um dos absurdos cometidos pela chamada de Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados [...] É lamentável uma proposição como essa justamente no momento em que o país assiste a uma mobilização social capaz de enfrentar práticas fundamentalistas e dar efetividade à defesa e garantia dos direitos humanos”.
Em discurso, após a aprovação do projeto na CDHM, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) criticou a postura da ministra Maria do Rosário, da secretaria de Direitos Humanos, que é contra o projeto. O presidente da CDHM lembrou das eleições em 2014 e recomendou “juízo para a dona ministra”, pois ela “mexe onde não devia”.
“O governo sempre tenta barrar [projetos]. Isso acontece com todos os projetos, não é somente com esse. É o jogo político. Queria aproveitar e mandar um recado: dona ministra Maria do Rosário, dizer que o governo vai interferir no Legislativo é muito perigoso. É perigoso, dona ministra, principalmente porque ela mexe com a bancada [evangélica] inteira”, afirmou Feliciano. “A ministra falar que vai colocar toda máquina do governo para impedir um projeto. Acho que ela está mexendo onde não devia, senhora ministra juízo, fale com a sua presidente porque o ano que vem é político”, completou.
Maria do Rosário, no entanto, voltou a condenar a aprovação da chamada “cura gay”: “O projeto significa um retrocesso na medida em que não reconhece a diversidade sexual como um direito humano. Quando se fala em cura, se fala na verdade que as pessoas estão doentes”, disse Rosário, esquecendo que o termo “cura” é uma alcunha forjada pela mídia. “Somos cientes da responsabilidade de dialogarmos mais para que o projeto não venha a ser aprovado”, disse.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Protestos no Brasil: Líderes cristãos citam revoluções históricas e pedem reformas sociais profundas no país





Algumas lideranças evangélicas tem se manifestado a favor dos movimentos sociais que iniciaram protestos contra a corrupção e outras mazelas nos últimos dias, porém a adesão das igrejas ainda não é maciça.
Observando esse posicionamento, o reverendo Carlos C. Fernandes publicou em seu blog Cristianismo Subversivo um artigo em que critica a inércia, afirmando ser essa postura contraditória com a história do protestantismo.
“Que vergonha! Fomos adestrados pelo sistema. Vendidos ao capital. Transformados em lubrificante das engrenagens políticas. Somos qualquer coisa, menos protestantes. Nem sei se somos realmente cristãos. Em vez de subversivos, tornamo-nos subservientes. Afinal, dizem os porta-vozes da ‘ordem’, temos que nos submeter às autoridades”, lamentou.
Fernandes reclama das lideranças evangélicas que não incentivam as manifestações ou que se posicionam contra: “Se dependesse desses ‘protestantes’, os discípulos de Jesus jamais seriam conhecidos como ‘aqueles que subvertem o mundo’; Jesus nunca teria ‘vandalizado’ o templo em Jerusalém, derrubando mesas, soltando os bichos engaiolados, e tudo isso, munido de chicote; Lutero jamais teria ‘vandalizado’ o castelo de Wittemberg com suas 95 teses, insurgindo-se contra a autoridade papal; William Wilberforce nunca teria desafiado o regime escravagista inglês, provocando um efeito dominó que culminaria na libertação dos escravos nos Estados Unidos, no Brasil e no resto do mundo; Dietrich Bonhoeffer não teria desafiado o nazismo (ou Hitler não era uma autoridade?)”, diz, citando eventos históricos promovidos por protestantes.
“A ausência da igreja cristã nos protestos, o silêncio de sua liderança, ou mesmo, as duras críticas que alguns têm feito ao movimento, causam-me profunda tristeza”, resumiu o reverendo.
Outro que comentou as ações populares foi o pastor Ariovaldo Ramos, que contextualizou o clamor erguido pelos manifestantes: “O povo brasileiro está nas ruas. O povo não quer ficar à deriva do poder, quer direcionar o poder. O governo, como o fez a Presidenta, tem de admitir: o bem comum está sendo mal administrado. O Estado tem de se abrir para o controle social. Como? Isso tem de ser buscado. Uma forma deve haver. O povo está certo: quem tem de estabelecer as prioridades é a população. E mais, quem tem de ter controle sobre os gastos é a população, tudo tem de passar por controle social”, afirmou.
Para Ramos, Dilma Rousseff tem nas mãos a tarefa de conduzir o país rumo às mudanças necessárias para que a sociedade seja menos desigual: “Se a Presidenta souber ler este mover popular, saberá que, agora, é a hora de fazer todas as reformas que todos sabemos que precisam ser feitas: política, tributária, jurídica, partidária, eleitoral. O movimento não é contra alguém, o movimento é a favor do Brasil. Não pode mais haver espaço para a corrupção, para a exploração, para que o bem seja de poucos, em detrimento da maioria”, conceituou.


Por Tiago Chagas, para o Gospel+