1.05.2014

Cantor Belo fala sobre sua relação com a fé e afirma: “Fui a Deus pela dor, não pelo amor’”





Ao comentar sobre uma série de mudanças ocorridas em sua vida no ano de 2013, o cantor Belo falou, entre comentários a respeito de suas mudanças profissionais, de sua nova postura em relação à sua saúde e de seu novo visual, sobre sua fé, e afiram ter chegado a Deus “pela dor”.
Condenado a seis anos de prisão, em 2002, por associação para o tráfico e porte ilegal de armas, o cantor falou sobre o distanciamento dos palcos causados por sua condenação, e afirmou que, mesmo longe dos palcos, nunca se distanciou de seu público.
- Sou grato por tudo que passei lá atrás. Sou um felizardo. De todos os percalços que passei, as obscuridades que enfrentei, o mais gratificante é eu estar aqui. Mesmo ausente dos palcos nunca estive ausente do meu público – afirmou, em entrevista ao site Ego.
Sobre o tempo em que ficou impedido de fazer shows, devido à sua prisão, o cantor afirma ter tirado grandes lições, sobretudo a respeito de sua fé. Ele conta que nesse período se apegou mais a Deus e a aprendeu a valorizar mais a vida em família. Segundo ele, foi o apoio de seus parentes que o ajudou a superar os momentos difíceis e dar a volta por cima e que, por causa deles, não sobrou lembrança dolorosa da época da prisão.
- Não tive trauma nenhum porque minha família sempre me apoiou. Isso já é o que você tem de primordial. Me apeguei muito a Deus. Fui a Deus pelo dor, não pelo amor. Mas aprendi. Tenho uma fé pessoal que é grandiosa – explicou o cantor, que recentemente afirmou que poderia gravar um CD de músicas gospel.
- Tudo que acontece só Ele pode conceber. Deus não te dá cruz maior do que aquela que você pode carregar. Minha vitória foi muito maior. Hoje estou muito melhor do que há dez anos – completou.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Pastor Renato Vargens comenta incidentes ocorridos com Anderson Silva e Michael Schumacher: “A vida de cada ser humano encontra-se nas mãos de Deus”




Nas últimas semanas, o mundo inteiro acompanhou o drama de dois esportistas que foram surpreendidos por dois graves acidentes. Anderson Silva, considerado o maior atleta do UFC, quebrou a perna numa luta e Michael Schumacher, heptacampeão da Fórmula 1, teve uma grave lesão cerebral após sofre um acidente de ski.
O pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, publicou em seu blog um artigo comentando o ocorrido com os atletas e afirmou que esses acontecimentos nos mostram que “a vida de cada ser humano encontra-se nas mãos de Deus”, e que apenas Ele pode nos sustentar e nos proteger do mal.
Ele ressalta ainda que, independente do dinheiro ou da fama, todos somos iguais diante de tais acontecimentos. Segundo afirma Vargens, “por mais influentes que sejamos, ou até mesmo dinheiro que tenhamos, nada tem poder para nos livrar dos acidentes e sinistros da vida”.
- A vida é efêmera e passa com uma rapidez enorme. Tiago em seu epistola, nos alerta: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa” – ressalta o pastor.
Vargens lembra ainda na necessidade de se colocar nossas vidas sob a dependência de Deus, observando que “sem Ele nossa vida e futuro são incertos”.
- Diante do exposto somos chamados a aproveitar cada momento, entendendo que em todo tempo precisamos dEle. Como bem afirmam as Escrituras: “Se Deus for por nós, quem será contra nós”; agora, e se Deus se contrapor as nossas míseras vidas? Quem será a nosso favor? – finaliza o pastor.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Prefeito de cidade norte-americana se torna alvo de críticas por declarar 2014 como o “Ano da Bíblia”





A tentativa de um prefeito em incentivar os moradores de sua cidade a lerem a Bíblia acabou em polêmica em uma cidade do Texas, nos EUA. Tom Hayden, prefeito de Flower Mound, passou a ser alvo de críticas depois que declarou oficialmente o ano de 2014 como o “Ano da Bíblia”.
A declaração de Hayden foi feita em uma reunião da câmara de vereadores da cidade no mês passado, onde ele destacou que deseja que sua comunidade se conecte através da Bíblia.
- A moralidade que ajudou a construir o nosso país está baseada nos valores que são encontrados na Bíblia – afirmou o prefeito.
Como parte da iniciativa de Hayden, trechos bíblicos serão publicados em um site chamado thebible2014.com. Ele explica, segundo o G1, que tem por objetivo incentivar os cidadãos de Flower Mound a ler a Bíblia durante o ano.
Porém, a iniciativa do prefeito não foi bem aceita por vários moradores da cidade, que questionaram seu posicionamento religioso.
- Ele foi eleito prefeito, e não líder espiritual de Flower Mound – criticou o morador Curt Orton, em entrevista à Fox.
Por Dan Martins, para o Gospel+

1.01.2014

Falso padre entra na sala de cirurgia de Michael Schumacher




GRENOBLE, França – Um jornalista tentou entrar na sala de cirurgia de Michael Schumacher, fingindo ser um padre. O caso abriu uma guerra declarada entre médicos, a família, empresários e a imprensa que lota o entorno do hospital onde o alemão está internado desde domingo, em Grenoble.
Michael-Schumacher-hospitalSabine Kehm, empresária do ex-piloto, lamentou a situação e confirmou que seguranças foram colocados no andar onde está Schumacher. Ela não divulgou a nacionalidade do jornalista.
Gerard Saillant, médico e amigo pessoal do alemão, fez um apelo na manhã de hoje para que a privacidade da família seja respeitada e para que a imprensa deixe de solicitar entrevistas com os médicos. “Tudo será comunicado de forma transparente. Mas não vamos fazer tentar adivinhar o que vai ocorrer no futuro”, disse.
“Fazer prognósticos é estúpido”, atacou. “Vamos falar de coisa que ocorrem, pedimos para que não nos peçam para fazer previsões”, insistiu.
Jean François Payan, um dos médicos que cuida de Schumacher,  também apelou à imprensa que entenda o trabalho no hospital. “Não vamos mudar nossa rotina”, disse. “Apenas vamos comunicar quando houver algo relevante a ser dito”, afirmou.
“Peço, em nome da família, que não se faça pressão sobre os médicos e que as informações sejam limitadas à coletiva de imprensa”, apelou Saillant. “Não os peçam entrevistas. Eles tem um trabalho a realizar. É assim que todos nós teremos Michael (Schumacher) ganhando o combate”, disse.
“Estamos um pouco menos inquietos. Mas a situação pode piorar e os médicos tem de trabalhar. Se não ha novidade, não é que estamos escondendo algo”, disse.
O estacionamento do Hospital de Grenoble lotou de caminhões de redes de televisão, transmitindo as imagens a todo o mundo. Na sala de imprensa, os centenas de jornalistas que se acumulavam no local chegaram a brigar por espaço na manhã de hoje.
Estadão | Portal Padom

Doze assassinos do casamento





Meu conselho para os jovens casais é simplesmente este: Não permitam a possibilidade do divórcio em seus pensamentos. Mesmo nos tempos de grande conflito e desânimo, o divórcio não é a solução. Ele apenas substitui uma nova série de sofrimentos para os que o aceitam.
inimigos-casamento-assassinoProteja a sua relação da erosão como se estivessem defendendo suas próprias vidas. Sim, vocês podem fazer juntos. Não apenas podem sobreviver, mas podem manter seu amor vivo se vocês derem prioridade em seu sistema de valores.
Qualquer um desses males pode destruir seu relacionamento se você dar-lhes lugar em suas vidas:
1. Excesso de trabalho ou compromissos e o esgotamento físico
Cuidado com esse perigo. É especialmente insidioso em jovens casais que estão tentando começar uma profissão ou ainda estão estudando. Não tente estudar, trabalhar em tempo integral, ter um bebê, cuidar de uma criança, fazer reparos na casa, começar um negócio ao mesmo tempo. Soa ridículo, mas muitos casais jovens fazem exatamente isso e, em seguida são surpreendidos quando o casamento se desfaz. Por que deveria ser assim? O único momento em que se vêem é quando estão esgotados! É especialmente perigoso quando o marido é o único que tem muitos compromissos ou trabalho, e a esposa passa o dia todo em casa, com um filho em idade pré-escolar. A profunda solidão dela dá lugar a insatisfação e depressão, e todos nós sabemos onde isso vai dar. O casal precisa urgentemente reservar um tempo para eles, se quiserem manter seu amor vivo.
2. Muitas dívidas e o conflito a respeito de como o dinheiro será gasto
Pagar em dinheiro os  itens de consumo, ou não comprá-los. Não gaste mais do que você pode, por uma casa ou um carro, deixando poucos recursos para saírem juntos, para viagens curtas, para pessoas que cuidam das crianças, etc. Distribua seus fundos com a sabedoria de Salomão.
3. O Egoísmo
Existem dois tipos de pessoas no mundo, aquelas que dão e aquelas que tomam. Um casamento entre duas pessoas que são doadoras pode ser uma coisa bonita. No entanto, o atrito é a ordem do dia, entre uma pessoa que dá e a outra toma. Mas duas pessoas que apenas tomam, podem ferir uma a outra até tornar-se uma grave ferida em apenas  seis semanas. Em suma, o egoísmo sempre devasta um casamento.
4. Interferência dos sogros
Se o marido ou a esposa não foi totalmente emancipado dos pais, é melhor não viver perto deles. A autonomia é algo difícil de ser concedido para algumas mães (e pais), e estar muito próximo vai causar problemas.
5. Expectativas irreais
Alguns casais entram no casamento esperando cabanas cobertas de rosas, uma vida sem preocupações ou responsabilidades e alegria ininterrupta. A conselheira Jean Lush acredita, e eu concordo com ela que essa ilusão romântica é particularmente característica das mulheres que esperam mais de seus maridos dos que eles são capazes de dar. A decepção resultante é uma armadilha emocional. Coloque suas expectativas em linha com a realidade.
6. Invasores do espaço
Eu não me refiro aos aliens de Marte. Pelo contrário, a minha preocupação é com aquelas pessoas que violam o espaço de seu cônjuge necessita, rapidamente ele sufoca e destrói a atração que existe entre eles. O ciúme é uma maneira em que esse fenômeno se manifesta. Outra é a baixa auto-estima, o que leva o cônjuge inseguro para interferir no território de outro. O amor deve ser livre e confiante.
7. O abuso de álcool e outras substâncias químicas
Estes são assassinos, não somente dos casamentos, mas também de pessoas. Procure evitá-los como uma peste mortal
8.  A pornografia, jogos de azar e outros vícios
Deveria ser óbvio para todos que a personalidade humana é falha. Tem uma tendência a ficar presa em comportamentos destrutivos, especialmente quando você é jovem. Durante uma fase inicial, as pessoas pensam que podem brincar com as tentações, tais como a pornografia ou jogos de azar sem sair danificado. Na verdade, muitos se afastam quase sem ser afetado. No entanto, para alguns existe uma fraqueza e uma vulnerabilidade que é desconhecida até que seja tarde demais. Então, se encontram viciado em algo que rasga o tecido da família.
Talvez esta advertência lhes pareça bobagem e até pode escandalizar os meus leitores, mas eu fiz um estudo de vinte anos sobre as pessoas que arruinaram suas vidas. Seus problemas começam freqüentemente ao experimentar algo desconhecido, que finalmente terminou com a morte física ou a morte de casamento. As restrições e os mandamentos das Escrituras são projetados para proteger-nos do mal, embora seja difícil de acreditar quando somos jovens. “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Se mantivermos nossa vida limpa e não nos permitirmos jogar com o mal, os vícios que têm devastado a humanidade nunca será capaz de nos tocar .
9. A frustração sexual, a solidão, a baixa auto-estima e a quimera de infidelidade
Uma combinação mortal!
10. Fracasso nos negócios
Em particular, fracasso nos negócios afetam negativamente os homens. Seu interesse por reveses financeiros, por vezes, mostra com irá e raiva dentro do seio familiar.
11. Sucesso nos negócios
É quase tão perigoso ser muito bem sucedido no mundo dos negócios, como ter fracassado neles. O escritor de Provérbios disse: “Não me dês a pobreza nem a riqueza; manter-me o pão necessário” (30:8).
12. Casar-se muito jovem
As meninas que se casam entre quatorze e dezessete anos de idade são duas vezes mais propensas ao divórcio do que aqueles que se casam aos dezoito e dezenove anos. Aqueles que se casam entre dezoito e dezenove anos são uma vez e meia mais propensas ao divórcio do que aqueles que se casam em seus vinte e trinta anos.
As pressões da adolescência e as tensões dos primeiros anos de vida de casado não fazem uma boa dupla. Termine o primeiro antes de começar o segundo.
Conclusão
Estes são os assassinos do casamento que eu tenho visto com mais freqüência. Mas, na verdade, a lista é praticamente interminável. Tudo que é necessário para que cresça mais fortes as ervas ruins é uma pequena rachadura na calçada. Aqueles que querem superar a lei das probabilidades relativas ao divórcio e manter à união matrimonial estreita a longo prazo, deve levar a tarefa a sério . A ordem natural das coisas e deixá-los longe um do outro e não uni-los.
Como superar a lei das probabilidades? Como formar uma relação consistente para durar até que a morte vos faça empreender a última viagem? Como você se inclui entre o número cada vez mais reduzido de casais de maior idade que tem colhido toda uma vida de recordações e experiências felizes? Mesmo depois de cinqüenta ou sessenta anos de casamento, todavia ainda se buscam mutuamente dar incentivo e compreensão.  Seus filhos cresceram em um ambiente estável, amoroso, e não terão cicatrizes emocionais ou lembranças amargas para apagar. E os seus netos não terão que explicar delicadamente por que “os avós já não vivem juntos”. Só o amor prevalece.
É assim que Deus queria que fosse, e ainda é algo que pode ser alcançado. Mas não há tempo a perder. Reforcem as margens do rio. Defendam o forte. Traga as dragas e tornam mais profundo o leito do rio. Mantenha as poderosas correntes em seus próprios canais. Somente essa medida de determinação vai manterá o amor que começaram, e há muito pouco na vida que compete com essa prioridade.
por: Dr. James C. Dobson, Ph.D.
Traduzido e adaptado por Portal Padom
Portal Padom

Ativistas questionam: como seria se Maria abortasse Jesus? Entenda



A criatividade de ativistas pró-vida tem sido usada contra a truculência dos favoráveis ao aborto. Na última semana, uma integrante do Femen profanou o altar de uma igreja ao urinar no local e simular o aborto de Jesus. Essa semana, nos Estados Unidos, as canções de Natal e uma manjedoura vazia foram as estratégias dos defensores da vida.
Em Chicago, uma das maiores cidades norte-americanas, os ativistas firmaram posição contra o aborto organizando cantatas de Natal sob a pergunta: o que teria acontecido se Maria tivesse abortado?
Para ilustrar a campanha, montaram manjedouras vazias próximo a clínicas legalizadas de aborto, e organizaram um concerto com músicas natalinas, de acordo com informações do Christian Post.
A repercussão do ato, segundo Eric Scheidler, diretor executivo do grupo Pro-Life Action League (Liga de Ação Pró-Vida, em tradução livre para o português) foi positivo por parte das pessoas que passavam pelo local.
Eric ressaltou que já esperava esse resultado, pois em outras oportunidades que a estratégia foi posta em prática, as pessoas impactadas demonstraram sensibilização ao verem a manjedoura vazia.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Internautas criam campanha contra revista Veja por deixar Marco Feliciano de fora da lista de personalidades do ano

Imagem Ilustrativa

Em 2013, um dos nomes mais comentados na política e na sociedade brasileira foi o do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), devido às polêmicas em que se envolveu quando foi acusado de homofobia e racismo e também por ocupar a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
A revista Veja tradicionalmente faz uma lista de personalidades do ano, e em sua edição de 2013, Marco Feliciano não apareceu. O portal Uol, um dos que mantém a mesma prática, colocou o pastor na lista e o público o colocou em segundo lugar das personalidades mais influentes nos últimos 12 meses.
Internautas criaram no Twitter uma campanha de protesto contra a Veja por deixar o pastor de fora. As alegações dos admiradores de Feliciano era que ele foi um dos políticos com maior exposição na mídia.
O próprio Marco Feliciano comentou a postura da Veja e explicou que foi procurado por uma das repórteres da revista, que tentou agendar entrevista e uma sessão de fotos para a matéria especial, mas o contato não foi adiante.
“Estava lendo minha timeline, e li alguns comentários sobre a Veja não ter me citado sobre personalidade do ano. Agradeço a jornalista da Veja, Thaís Botelho , por me procurar para a tal citação. Entendi que o Editor-Chefe da @VEJA  não aceitou, ou seja, boicote mesmo, mas mesmo assim obrigado a Thaís. Escrevi estes posts só pra informar aos meus seguidores que a Veja se lembrou de mim sim… (risos) Abraços”, escreveu o pastor.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Jornalista critica ateus e sugere paz ao invés de ódio





A hostilidade de ativistas ateus contra cristãos durante o Natal, uma das datas mais celebradas na religião, foi criticada por um jornalista, que num artigo escrito sobre o assunto, sugeriu que os descrentes optassem pela paz numa época tão importante para os fiéis.
O motivador do artigo de Sanjay Sanghoee foi um outdoor agressivo publicado por uma entidade ateísta com os dizeres “Ninguém precisa de Jesus”.
Em seu texto para o Huffington Post, Sanjay ressalta que é direito dos ateus não crerem em divindades, mas os atos hostis são desnecessários e distorcem o direito à liberdade de expressão.
O jornalista destaca que o outdoor em questão obteve um resultado de antipatia por parte da população em geral, e mesmo que a iniciativa tenha sido motivada pela postura de grupos religiosos radicais, com a hostilidade os ateus só estariam sendo desrespeitosos, se igualando às pessoas que pretendiam criticar.
“Tentar descartar Jesus Cristo do Natal não está em sintonia com o espírito de respeito e o grupo ateu que publicou este outdoor ofensivo precisa entender isso”, frisou Sanjay.
O artigo ainda destaca que, se os ateus querem marcar posição em busca de respeito, deveriam aproveitar os princípios estabelecidos pela sociedade para o “clima de Natal” e usá-los para promover um diálogo positivo sobre a liberdade de pensamento, crença e expressão.
Em sua conclusão, Sanjay destaca que, ao dizer que “ninguém precisa de Cristo”, os ateus manifestam uma opinião contraditória, pois permitem a conclusão de que existem muitas pessoas que buscam apoio em Jesus Cristo, independentemente de haverem outras que não crêem n’Ele.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Com saída do pastor Marco Feliciano, bancada evangélica tenta manter presidência da Comissão de Direitos Humanos





O mandato do pastor Marco Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) na Câmara dos Deputados gerou interesse dos parlamentares da bancada evangélica, e a meta é que um de seus integrantes assuma quando Feliciano deixar o posto oficialmente.
Uma reunião para definir quais partidos assumirão a presidência das pastas em 2014 está marcada para o dia 03 de fevereiro, e a proposta da bancada evangélica é influenciar a direção das legendas a indicar deputados evangélicos para a CDHM.
De acordo com informações do portal Terra, a ideia da bancada é aproveitar os holofotes gerados pela passagem de Feliciano pela CDHM e tentar conseguir a mesma visibilidade do pastor assembleiano.
Feliciano assumiu a presidência da CDHM sob fortíssima pressão, e foi hostilizado por ativistas gays e outros manifestantes a deixar o posto. Resistente, o pastor se manteve no cargo com uma jogada política: ofereceu deixar o comando da pasta se os deputados João Paulo Cunha e José Genoíno (PT-SP) renunciassem a seus postos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma vez que haviam sido condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.
Como 2014 é ano de eleições, a bancada evangélica espera que a divulgação das pautas da CDHM seja a mesma deste ano, e assim, possa atrair votos para seus integrantes. Um dos mais cotados para assumir a presidência da comissão é o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que é um dos aliados de Marco Feliciano.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Retrospectiva 2013: os principais fatos que cercaram a comunidade cristã no último ano

 

O ano que se encerra à meia-noite de hoje, 31 de dezembro, foi marcante para o público evangélico por conta de intensas discussões a respeito da liberdade de crença e expressão, embates com ativistas gays, polêmicas sobre racismo e homofobia que cercaram o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), novela com personagem evangélica, entre outros.
Talvez o evento mais chocante do ano tenha sido a prisão do pastor Marcos Pereira, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), acusado de estuprar fiéis de sua denominação. Mesmo com pontos obscuros na investigação, como as denúncias de depoimentos forjados contra Pereira, o pastor foi condenado em primeira instância e está preso no complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro.
Os holofotes sobre Marco Feliciano também foram intensos e acusatórios. O pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento e deputado federal virou o centro das atenções políticas quando foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Feliciano já era velho adversário dos ativistas gays, que com sua exposição, passaram a atacá-lo de forma mais acentuada, repercutindo antigas declarações do pastor sobre homossexualidade, e acusando-o de racismo, por ter dito certa vez que, na teologia, há uma linha de pensamento que defende a teoria de que descendentes de Noé, amaldiçoados por seu patriarca, tinham ido habitar a África.
As declarações, inoportunas para o canal que Feliciano usou – o Twitter – foram propagadas fora de contexto e se tornaram combustível para a maior pressão política e social que se tem notícia de que um único deputado tenha sofrido. Firme, o pastor resistiu ao cargo e ainda desafiou, em troca de sua renúncia, o Partido dos Trabalhadores – legenda esta que foi sua maior adversária na CDHM – a retirar os parlamentares João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
O mandato de Feliciano à frente da CDHM terminou com o pastor sendo portador de alto capital político, convidado por diversos partidos para sair candidato nas eleições de 2014. No entanto, Marco Feliciano optou por permanecer em sua legenda, o PSC, e tentar a reeleição na Câmara. Há quem acredite que as urnas reservam aproximadamente 1 milhão de votos para o pastor. A conferir.
As eleições 2014, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta a reeleição, também foi fator importante para a derrubada do polêmico PLC 122, projeto que tramita há mais de uma década no Congresso Nacional e que previa, segundo a maioria dos líderes evangélicos do país, “privilégios para ativistas gays” em detrimento de direitos constitucionais universais a todos os brasileiros.
Preocupada em manter o apoio de correntes dentro do meio evangélico, Dilma pediu aos senadores que votassem o PLC 122 apenas após as eleições. O pedido, acatado pela bancada governista, foi logo esquecido após a decisão dos senadores de apensar o projeto ao texto do novo Código Penal, que vem sendo costurado no Senado com a ajuda de renomados juristas.
Dessa forma, o PLC 122, proposto pela ex-deputada Iara Bernardi, foi enterrado politicamente. A derrota irritou um dos principais ativistas gays do Brasil, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Há a possibilidade de que suas propostas retornem em forma de artigos no novo Código Penal, mas a discussão em torno do tema será extensa e demorada.
Um dos que mais comemoraram o fim do PLC 122 foi o pastor Silas Malafaia. Conhecido por seu empenho contra o projeto, o pastor organizou uma manifestação pacífica em Brasília no dia 05 de junho, reunindo inúmeros artistas gospel e milhares de fiéis em frente ao Congresso Nacional, para pedir a preservação da liberdade de expressão, religiosa, defesa da família e da vida.
Na política, o pastor deu o tom de sua postura ao expressar-se publicamente contra o PT na esfera federal, e zombar do partido após o anúncio de Marina Silva como integrante da candidatura de Eduardo Campos (PSB) ao Palácio do Planalto. À época, o pastor usou o Twitter para provocar a legenda: “Chora PT”.
No cenário cristão, Malafaia se viu estampado como um dos cinco líderes religiosos mais ricos do Brasil pela edição nacional da revista Forbes. O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) foi apontado como proprietário de uma fortuna de US$ 150 milhões, logo atrás do apóstolo Valdemiro Santiago, que teria patrimônio equivalente a US$ 220 milhões e do bispo Edir Macedo, proprietário da TV Record e supostamente de valores que chegariam a US$ 950 milhões. Completavam a lista da Forbes o empresário e missionário R. R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus e “dono” de US$ 125 milhões; e o casal Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. Juntos, Estevam e Sonia, seriam donos de aproximadamente US$ 65 milhões.
A fortuna atribuída a Valdemiro Santiago teria chamado a atenção de outros integrantes da Igreja Mundial do Poder de Deus e virado protagonista de um escândalo interno na denominação. Desvios de dízimos e ofertas teriam aberto um rombo nas contas da igreja e resultado no afastamento do bispo Josival Batista, braço direito do apóstolo e responsável pelas contas da igreja. Batista foi transferido para Portugal, enquanto que outros 100 pastores, subordinados a ele, foram afastados de suas funções.
As dívidas da Mundial teriam chegado a R$ 21 milhões, e a maior parte do valor seria de aluguéis das programações de emissoras do Grupo Bandeirantes, como o Canal 21 e a própria Band. Com a falta de pagamento, a denominação neopentecostal perdeu os horários que ocupava para sua maior concorrente, a Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo.
Sem espaço nas principais emissoras em que veiculava seus cultos, Valdemiro apostou na exposição de sua imagem, e encontrou guarida no SBT, emissora que há tempos ele sonda para ocupar a grade de programação nas madrugadas. Embora suas tentativas venham sendo rechaçadas, Valdemiro ajudou o SBT a derrubar a TV Record – emissora de seu adversário, bispo Macedo – durante um domingo, quando participou do programa Domingo Legal. A boa performance rendeu outros dois convites: uma entrevista ao apresentador Ratinho, seu antigo desafeto, e uma participação no Programa Silvio Santos, ao lado do homem do baú, que ainda não foi levada ao ar.
O público evangélico viu, em 2013, a Globo mergulhar de cabeça na sua estratégia de buscar aproximação com o público evangélico. Os executivos da emissora da família Marinho não sabiam, no entanto, que a piscina era rasa. As empreitadas com o Festival e Troféu Promessas foram fracassadas. O primeiro, registrou a menor audiência desde que foi lançado, e o segundo, teve sua festa de premiação cancelada por causa dos custos.
A maior ambição das Organizações Globo era substituir a falida Expocristã com sua Feira Internacional Cristã (FIC), porém a iniciativa também não saiu como esperado, e provavelmente a FIC não tenha uma segunda edição. A estratégia mais bem sucedida até o momento é a criação de um núcleo evangélico na novela Amor à Vida, escrita por Walcyr Carrasco. O sucesso – se o critério de avaliação for a audiência – da personagem Gina, convertida ao Evangelho, resultou no retorno à trama do personagem Efigênio, como pastor de uma igreja apresentada pela novela sem caricaturas. As redes sociais, que antes eram palco de críticas à emissora por conta das personagens evangélicas caricatas, não registraram protestos contra o folhetim.
No âmbito internacional, temas como perseguição e intolerância religiosa tem sido manchete nos principais veículos de informação voltados ao público cristão. Um dos ícones cristãos do século XX, o evangelista Billy Graham (conhecido por superar barreiras de perseguição religiosa mundo afora e anunciar o Evangelho), pregou seu último sermão aos 95 anos em novembro, numa edição da Cruzada Minha Esperança que foi planejada durante meses por seus auxiliares. Com a saúde debilitada, Graham esteve internado duas vezes esse ano por conta de problemas respiratórios, e seu filho caçula, o pastor Franklin, pediu oração por seu pai.
A Igreja Católica assistiu a eventos inéditos em sua história recente, como a renúncia do papa Bento XVI e a eleição a pontífice do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, que já havia sido cotado para o cargo em 2005, durante o conclave que definiu Joseph Ratzinger como sucessor de João Paulo II.
Carismático, Bergoglio escolheu ser chamado Francisco, em referência ao religioso que inspira os integrantes das organizações franciscanas dentro da Igreja Católica, e conquistou a simpatia do mundo com seu jeito simples e sua mensagem de humildade. A primeira viagem do novo papa foi ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que reuniu milhões de católicos no Rio de Janeiro.
Para 2014, as eleições e a realização da Copa do Mundo no Brasil deverão atrair as atenções para o nosso país. Movimentos sociais, que entre junho e julho deste ano tomaram as ruas – com apoio de diversas lideranças cristãs – em protestos contra a corrupção e a favor de reforma política, prometem voltar à carga durante a realização dos jogos entre seleções organizados pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) e durante a campanha eleitoral.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Morte de Juscelino Kubitschek é investigada como assassinato


A morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek ganhou uma nova explicação em 2013

A morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek ganhou uma nova explicação em 2013. A versão oficial, segundo a qual JK morreu em agosto de 1976 em um acidente de automóvel, foi contestada pela Comissão Municipal da Verdade de São Paulo Vladimir Herzog. Após uma série de audiências durante o ano para investigar a morte do ex-presidente, a comissão decidiu declarar, em dezembro, que houve assassinato.
A versão oficial sobre a morte afirma que Juscelino e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram em um acidente de trânsito na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, quando o carro em que estava o ex-presidente colidiu com uma carreta, após ter sido fechado por um ônibus.
Para o presidente da comissão, o vereador Gilberto Natalini, no entanto, uma das principais evidências de que houve crime e não um acidente está em perícia que menciona a existência de um fragmento metálico no crânio do motorista do ex-presidente.
Em setembro, a comissão pediu à Justiça a exumação do corpo de Geraldo Ribeiro, o que ainda não foi feito, segundo o vereador, por resistência da família. Mas, em 1996, uma perícia feita pela Polícia Civil de Minas Gerais no corpo do motorista apontou a existência desse fragmento. A explicação dada à época era de que se tratava de um prego do caixão, mas a comissão acredita que possa ser um projétil de arma de fogo.
- Houve contestação, fala-se que isso é uma fantasia, mas a quantidade de fatos e dados que temos da possibilidade de Juscelino ter sido morto é muito grande. Tem coisas que são muito suspeitas de uma morte natural. Por exemplo, a tentativa de forjar, obrigar ou corromper as pessoas para que dissessem que o ônibus bateu no Opala é altamente suspeita. Por que se faria isso? – questionou o vereador.
A investigação da morte de Juscelino rendeu um documento de 29 páginas, onde foram apresentados os indícios e provas de que o ex-presidente foi assassinado. A comissão ainda pretende encaminhar o resultado para a presidenta Dilma Rousseff e para o Congresso Nacional, pedindo que seja oficialmente reconhecido.
Durante o ano, a comissão municipal também investigou a morte do jornalista Vladimir Herzog, tomando o depoimento, entre outros, de Silvaldo Leung Vieira, autor da foto de Herzog morto, com um cinto no pescoço, o que sustentou a versão do Exército de que ele teria se suicidado nas dependências do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), onde estava preso.
No entanto, em março deste ano, a família do jornalista recebeu um novo atestado de óbito, que declarou que Herzog não se suicidou, mas morreu em decorrência de lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório. Em sua homenagem, a comissão inaugurou, em outubro deste ano, a Praça e o Memorial Vladimir Herzog, no centro da capital.
Em dezembro, a comissão também resgatou os mandatos de vereadores de São Paulo que haviam sido cassados ou impedidos de assumir seus mandatos durante o Estado Novo (1937-1945) e a ditadura militar (1964-1985). Em 1937, 19 parlamentares foram cassados com base na Constituição outorgada em novembro daquele ano, que fechou todas as casas legislativas do país. A partir daí, ocorreram cassações ou medidas autoritárias que impediram que vereadores exercessem seus mandatos em quatro ocasiões: 1947, 1951, 1964 e 1969. Ao todo, segundo levantamento da comissão, 42 vereadores foram cassados.
A comissão vai prosseguir em 2014 o trabalho de identificar os logradouros e praças na capital paulista que foram batizados com nomes de torturadores ou de pessoas associadas à ditadura militar, para depois propor a mudança dos nomes. “Queremos propor, em atacado, para a prefeitura e para a Câmara, que toda pessoa envolvida em tortura e que tiver homenagem na cidade tenha seu nome ou homenagem excluído”, disse Natalini.
Para o próximo ano, a comissão municipal também pretende ouvir o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ex-governador de São Paulo José Maria Marin, sobre sua atuação durante a ditadura militar e, especialmente, sobre um discurso que fez, em 1975, quando era deputado estadual pela Arena, em que criticou a atuação da TV Cultura, na época dirigida por Vladimir Herzog.
Alguns dias após o discurso, Herzog foi convocado para prestar esclarecimentos no DOI-Codi, onde foi morto. Segundo Natalini, como a comissão de São Paulo não tem poder de convocação, foi encaminhado um pedido para que a Comissão Nacional da Verdade convoque Marin.
A comissão quer ouvir também o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que foi acusado pelo ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior de ter colaborado com a ditadura militar. Em livro, Tuma Júnior diz que Lula foi informante de seu pai, o falecido senador Romeu Tuma, que foi diretor do Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
O requerimento para que Lula seja convidado a prestar depoimento já foi aprovado e assinado, mas ainda falta ser encaminhado para o ex-presidente, que poderá declinar, já que se trata de convite e não de convocação. A comissão, segundo Natalini, também pretende ouvir o autor da denúncia.
Outra tarefa da comissão para 2014 será discutir uma forma de identificar os corpos que são enterrados nos cemitérios da capital paulista como anônimos. “Estamos trabalhando para ter um banco de dados genético [projeto de lei proposto pelo vereador do PSDB Mario Covas Neto] daqueles que são enterrados sem identificação para tentarmos identificar essas pessoas”, disse Natalini.


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