Os oito prisioneiros executados pela Indonésia na última terça-feira, 28 de abril, entoaram o hino cristão “Amazing Grace” quando estavam no corredor da morte.
Entre os executados estavam o brasileiro Rodrigo Gularte, 42 anos, e o australiano Andrew Chan, 31 anos, que após se converter e estudar teologia, havia se casado e sido ordenado pastor.
Segundo informações do jornal inglês Independent, quando os oito condenados foram posicionados em frente ao pelotão de fuzilamento, começaram a cantar “Bless The Lord O My Soul” e dispensaram o uso de vendas nos olhos.
“Eles cantaram uma música atrás da outra. Louvando a Deus. Eles cantaram algumas músicas juntos, como em um coral. Os não-cristãos [também cantaram], e eu acredito que cantaram com o coração”, disse o pastor Karina de Veja.
De acordo com Leonardo Carvalho Monteiro, maior autoridade brasileira na Indonésia, Rodrigo Gularte disse que iria para o céu assim que fosse fuzilado, e que aguardaria pelos amigos e familiares à porta do paraíso.
A repercussão internacional da execução coletiva dos condenados por narcotráfico foi extremamente negativa: “Foi um ato cruel e desnecessário, porque ambos já tinham passado 10 anos na cadeia. Os dois jovens australianos foram totalmente reabilitados na prisão”, disse o primeiro-ministro australiano Tony Abbott.
Numa atitude semelhante à da presidente Dilma Rousseff (PT), Abott anunciou que o embaixador do país na Indonésia, Paul Grigson, será retirado de Jacarta imediatamente, em resposta direta à execução dos cidadãos australianos. Em janeiro, Dilma chamou o embaixador brasileiro de volta ao Brasil após a execução do carioca Marco Archer Cardoso Moreira.
Ouça, nos vídeos abaixo, versões em inglês do hino clássico cristão “Amazing Grace” e da música “Bless The Lord O My Soul”, de Matt Redman, entoados pelos detentos momentos antes de sua execução:
A TV Record poderá ser obrigada a mudar o nome de sua “novela bíblica” devido a um imbróglio relativo aos direitos autorais do título “Os Dez Mandamentos”.
A empresa capixaba Vitória Promoções e Produções foi à Justiça e pediu uma liminar que desautorize a emissora do bispo Edir Macedo a usar o título “Os Dez Mandamentos”, sob a alegação de que é proprietária dos direitos, segundo informações do portal Uol.
De acordo com a Record, “a expressão Os Dez Mandamentos não tem qualquer originalidade em seu conteúdo nominativo”, e que por isso, não há possibilidade de uma única entidade ter exclusividade sobre o termo.
O pedido da empresa do Espírito Santo ainda não foi julgado pela Justiça do Rio de Janeiro, porém, se houver decisão contrária à Record, a emissora deverá alterar imediatamente o título da novela e cessar todas as ações de promoção e publicidade com o termo “Os Dez Mandamentos”.
“Novela Bíblica”
Os Dez Mandamentos, escrita por Vivian de Oliveira, é a primeira novela do mundo que tem sua história inspirada nos relatos bíblicos, e conta a trajetória de Moisés desde sua infância até a chegada do povo hebreu à Terra Prometida.
Ao custo de R$ 105 milhões – o equivalente a R$ 700 mil por capítulo – a novela conta com mais de 80 atores, locações no exterior, técnicos de Hollywood para a produção de efeitos especiais e uma cidade cenográfica construída exclusivamente para as filmagens.
Em contrapartida, Os Dez Mandamentos se tornou o maior sucesso de audiência da Record desde 2009, quando a emissora exibia a trilogia Os Mutantes, de autoria de Tiago Santiago. Com a “novela bíblica”, a Record teve acréscimo de 83% em sua audiência nas principais regiões metropolitanas no país, e conseguiu fisgar 20% dos telespectadores de sua principal concorrente, a Globo.
Um grupo de ativistas gays se mobilizou para atrapalhar um pregador do Evangelho enquanto este anunciava a mensagem da Bíblia Sagrada numa rua de Sydney, na Austrália.
Os homossexuais foram ao local que o pastor estava pregando, montaram seus equipamentos e começaram a tocar músicas com apologia à homossexualidade.
Segundo informações do Acontecer Cristiano, os músicos se dirigiram ao local com a intenção de interromper a pregação da Palavra de Deus e garantir que as reuniões de evangélicos “ao ar livre” não continuassem.
No vídeo que se espalhou pela internet, os músicos gays se esforçam para cobrir a voz do pastor, que usa apenas sua voz e uma cadeira como palanque. Um grupo de pessoas se formou ao redor para observar o inusitado duelo.
Apesar de todo o esforço feito pela banda para abafar a voz do pastor, ele continuou sua pregação destemida contra o pecado. Nas redes sociais, alguns internautas comentaram o vídeo e elogiaram a atitude da banda de protestar de “forma pacífica” contra a mensagem do Evangelho, e criticaram o pastor por dizer que a homossexualidade é pecado.
No entanto, outros saíram em defesa do pastor, considerando a iniciativa do grupo de homossexuais uma falta de respeito e uma forma de cercear a liberdade de expressão que o pastor tem legalmente, levando em conta suas crenças cristãs e princípios de fé.
As queixas de ativistas gays sobre a suposta homofobia de cristãos tem ganhado a companhia de seus gestos intolerantes contra quem não concorda com a prática homossexual. A impressão de que há uma tentativa de imposição de hábitos e costumes já não é mais restrita a pessoas religiosas.