4.14.2011

Muçulmanos decepam braço de professor cristão

Um grupo de criminosos desconhecidos decepou a mão e o braço direito de um professor universitário, acusado de difamar o profeta Maomé. O fato ocorreu neste fim de semana em Muvattupuzha, distrito de Ernakulam. Sajan K. George, presidente da organização Global Council of Indian Christians condenou o ato bárbaro e lembrou que a sharia não é a lei da Índia. De acordo com a polícia, o professor TJ Joseph estava voltando com sua família do culto de domingo quando um grupo em uma van o fechou, quando já estava perto de sua casa. Após forçar Joseph a sair do carro, eles o atacaram com facas e espadas, e então deceparam a mão e o braço direito do cristão. O professor foi levado imediatamente ao hospital em Muvattupuzha, e então foi transferido para outro local, especializado em cirurgias de reconstituição, onde os médicos tentaram implantar a mão de Joseph. O professor também sofreu ferimentos graves em seu corpo, e precisará de uma cirurgia Plástica. Joseph, professor da Universidade Newman, estava em liberdade condicional. Em março, ele preparou uma prova para seus alunos que, de acordo com os muçulmanos, continha perguntas ofensivas a Maomé. Devido a uma série de protestos de grupos muçulmanos, ele foi suspenso da escola. Mais tarde, Joseph se desculpou publicamente por seu “erro inconsciente”, mas mesmo assim, segundo sua mãe, continuou a receber ameaças. A polícia encontrou a van dos criminosos, vazia, e verificou que o “número de registro do veículo é falso”, mas mesmo assim prendeu uma das pessoas envolvidas que é ativista da Frente Popular da Índia, um grupo de direita antes chamado de Frente de Desenvolvimento Nacional, muito forte em Kerala. A irmã de Joseph, Mary Stella, afirmou que os “criminosos destruíram a janela do carro e pularam em seu irmão para matá-lo”, ela conta. “Minha pobre mãe, que estava no carro conosco, testemunhou o crime”. O ministro da educação, M. A. Baby, condenou o acidente, expressando seu desagrado pois uma simples pergunta de prova foi transformada em um conflito religioso. Sajan K. George quer que a justiça seja feita o mais rápido possível, e espera que “a queixa não desapareça dos registros da polícia por causa de ameaças de muçulmanos em Kerala”.

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