9.30.2013

Ação judicial movida por estudante obriga escola a retirar banner com oração que era mantido em seu auditório há 50 anos




Uma escola na cidade de Cranston, nos Estados Unidos manteve por cerca de 50 anos em seu auditório um banner de oito metros estampado com um pedido dirigido a Deus através de uma oração. Porém, a escola foi obrigada a retirar o banner do local, devido a uma ação judicial movida por uma estudante.
A estudante Jessica Ahlquist foi a responsável pela ação contra a Cranston West High School, iniciada em 2012, argumentando que a exibição da mensagem religiosa ia contra a constituição norte-americana, pois fere as leis do país por gerar conflitos de Igreja e Estado em uma escola pública.
Segundo o The Christian Post, a União Americana pelas Liberdades Civis (American Civil Liberties Union), organização não governamental (ONG) norte-americana apresentada como defensora os direitos individuais de cidadãos dos Estados Unidos, executou a ação contra a escola junto à estudante.
Em substituição à antiga oração que ornou seu auditório por 50 anos, a escola cobriu a parede do auditório com uma mensagem motivacional sem menção a Deus ou qualquer outra referência religiosa.
A população de Cranston, conhecida por seu forte envolvimento com o cristianismo católico, repudiou a decisão judicial e exige que a escola entre com um recurso na justiça para reverter a decisão.
- O banner com a oração defendia nada mais do que os valores que todos nós esperamos que nossos filhos tenham, não importa qual escola frequentem ou que formação religiosa eles possuam – afirmou Donald Fox, ex-aluno da Cranston West que em entrevista cedida ao The New York Times criticou a decisão judicial, e explicou que banner trazia uma orientação positiva aos alunos que não se ligava apenas à religião.
Porém, apesar da insatisfação popular gerada pela ordem de remover o banner da escola, o distrito escolar afirmou que não irá recorrer da decisão judicial, e explicou a decisão afirmando ser uma medida para evitar custos excessivos e uma desgastante batalha judicial.
Por Dan Martins, para o Gospel+

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