4.16.2014

Esquerda tira a máscara e reinaugura a censura no Brasil Por Thiago Cortês




Se estivesse na Venezuela, Rachel Sheherezade estaria presa ou morta. Como a esquerda ainda não completou seu projeto de poder no Brasil, ela está apenas impedida de falar.
Contrariando declarações da própria jornalista, o SBT decidiu retirar dela o direito de opinar sobre as reportagens do SBT Brasil, telejornal que a partir de agora está sob censura velada.
Calaram a voz Rachel Sheherezade por meio da ameaça de corte de verbas mais processo judicial kafkafiano, que na verdade é um processo de criminalização da opinião.
A esquerda, finalmente, tirou a máscara. Ela tem a velha face autoritária de sempre. Nunca é demais repetir: quem lutou contra o regime militar não queria liberdade, mas apenas outra forma de ditadura. A esquerda nunca foi democrática.
“Ou tira do ar a jornalista, ou recebe punição”, declarou a deputada Jandira Feghali (PC do B), cujo partido vive celebrando a Coréia do Norte e outras ditaduras jurássicas.
É claro que Jandira não estava preocupada com a opinião de Rachel sobre o menino infrator amarrado a um poste – Rachel disse ser “compreensível” a reação dos populares. E os cínicos e os iletrados concluíram que se tratava de apologia ao crime.
Jandira personifica a esquerda jurássica que não tolera divergência. Que não admite que alguém fale contra seus dogmas ideológicos em rede nacional.

O comunismo não perdoa

Não é por acaso que o PC do B morre de amores por Cuba, onde não existe liberdade de imprensa. Não é por acaso que os comunistas, historicamente, estatizam a imprensa e executam dissidentes quando tomam o poder.
O ópio dos comunistas – para usar expressão do filósofo Raymond Aron, que notou que esquerdistas são mais fanáticos que religiosos – é o marxismo, uma cosmovisão que divide o mundo entre “bons e maus”, dando aos “bons” o direito de acabar com os “maus”.
É como os nazistas viam o mundo: bons (arianos) contra os maus (judeus). E os nazistas se sentiam no direito sagrado de varrer os “maus” da face da Terra. Os comunistas pensam e declaram abertamente o mesmo em relação aos seus “inimigos de classe”.
Os comunistas são os fascistas da esquerda, como bem pontuou Luiz Felipe Pondé.
A bancada do PCdoB na Câmara Federal só entrou com representação contra Rachel porque ela é vista como “inimiga de classe” a ser combatida.
Rachel é acusada do crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento. Na verdade, seu único “crime’ é o de desafinar no coro dos contentes.
“A liberdade apenas para os partidários do governo, apenas para os membros do partido, mesmo que eles sejam a maioria, não é liberdade. A liberdade é sempre a liberdade para quem pensa diferente”, dizia a comunista Rosa Luxemburgo.
Luxemburgo é uma ave rara na esquerda. Tanto que foi assassinada – não se sabe ao certo por quem – de forma brutal. A regra da esquerda é a censura, o arbítrio, o cerceamento das liberdades e, por fim, o extermínio – tudo em nome da luta contra os “maus”.
A obsessão dos comunistas em controlar o pensamento é tamanha que eles assassinam uns aos outros para manter a pureza da ideologia.
Leon Trótski é apenas o exemplo mais famoso de pessoas que divergiram dos próprios camaradas e acabaram assassinadas de forma impiedosa. O comunismo não perdoa.
É hora de dar “nome aos bois” porque ainda estamos na fase germinal da censura. Dá tempo de evitar as fases posteriores, inclusive a última na qual a esquerda começa a matança.

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
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