3.05.2018

Debate sobre tatuagens é “infantilidade” de algumas igrejas, garante pastor Bruno Barroso, pastor de crianças da 8a Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, é ex-tatuador


Fotografia Nayara Goulart

Durante o programa Bate-Papo, apresentado pela rede Super nesta sexta (1), o tópico foi tatuagens.
O apresentador Cássio Miranda recebeu o pastor Bruno Barroso, da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. Ex-tatuador, Barroso acredita que esse tipo de debate nas igrejas é “infantilidade” e “retrato do tempo que a gente vive”.
Em sua opinião, há questões mais importantes para serem debatidas na igreja. Isso mostraria que “estamos discutindo coisas estéticas, porque aquilo que é mais profundo traz uma demanda, uma mudança de verdade”.


Contou ainda que é pastor de crianças e não acredita que o fato de ele ter tatuagens não as influencia. Sua preocupação é como esse assunto muitas vezes é superdimensionado, enquanto há tantas questões mais importantes que são ignoradas. “A Igreja precisa ser o ponto de mais maturidade na sociedade”, avalia o pastor Barroso.
Durante o programa foram respondidas a perguntas enviadas pelos telespectadores. A maioria parece entender que o uso da tatuagem não é “pecado”.
Abordaram-se questões conhecidas como a proibição, no Antigo Testamento, que proíbe a marcação do corpo. Porém, o pastor acredita que esse tema é passado e não ‘edifica’. “É preciso conversar sobre questões mais profundas e esquecer lados estéticos”, reitera.
A única ressalva feita por ele, é que as pessoas precisam pensar bem quando escolhem o que tatuar. “Ter atenção e evitar simbologias de culto a mortos e dor, assim como as de cunho sexual”, recomenda.

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