5.09.2018

Marina Silva assina carta de compromisso em prol do casamento gay, diz jornalista9 de Maio de 2018





O programa de governo de Marina Silva (Rede) tem um compromisso com o ativismo LGBT para o caso de ela ser vencedora das próximas eleições presidenciais. A pré-candidata ao Planalto assinou uma carta de intenções na última terça-feira, 08 de maio.
Essa será a terceira eleição que Marina Silva disputa como candidata à presidência da República. Em 2014, quando substituiu Eduardo Campos (PSB) – morto em um acidente aéreo – Marina Silva se mostrou dividida sobre os compromissos assumidos pela chapa com os ativistas, e depois de uma crítica pública do pastor Silas Malafaia, os tópicos que envolviam as demandas LGBT foram suprimidos do programa.


Agora, Marina Silva – que é evangélica e membro da Assembleia de Deus – adotou um comportamento diferente, de acordo com informações do jornalista Athos Moura, colaborador da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
“Marina Silva assinou hoje, no Rio de Janeiro, uma carta em que se compromete a assegurar direitos para os LGBTIs em seu programa de governo. A carta foi entregue à ela por Eliseu Neto e Jobson Carmargo, integrantes da Aliança Nacional LGBTI, organização que elaborou o documento”, informa Moura. “Entre os pontos abordados estão o casamento de pessoas do mesmo sexo, adoção, herança e previdência”, acrescenta.
A união de pessoas do mesmo sexo vem sendo realizada a partir de um precedente aberto por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. No entanto, a legislação ainda não foi alterada pelo Congresso Nacional, o que é visto pelos ativistas como um “vácuo” jurídico.
O gesto de Marina Silva em assinar um compromisso com a militância LGBT é um sinal claro de seu compromisso com a agenda progressista, já que ela se posicionou pessoalmente contra o aborto, mas afirmou que compreende que as pessoas queiram que “ninguém possa ter uma gravidez indesejada“, deixando espaço para uma mudança na lei.
Outro ponto é sua oposição radical ao conservador Jair Bolsonaro (PSL), a quem descreveu como representante do “lado escuro da força“: “Um candidato de cunho populista, com viés autoritário muito forte, que não respeita Direitos Humanos, as minorias, e não respeita a própria democracia, muito embora usufrua dela para defender suas ideias antidemocráticas”, afirmou.
Agora, com uma posição mais clara sobre suas ideias, será possível perceber se Marina Silva ganhou ou perdeu votos entre os evangélicos e católicos brasileiros.
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