6.19.2023

Gênesis 25

 



              A morte de Abraão


1Abraão casou-se com outra mulher, cha­mada Que­tura.

2Ela lhe deu os seguintes filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá.

3Joc­sã gerou Sabá e Dedã; os descenden­tes de Dedã foram os assuritas, os le­tusitas e os leumitas.

4Os filhos de Midiã foram Efá, Éfer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram descendentes de Que­tura.

5Abraão deixou tudo o que tinha para Isa­que.

6Mas para os filhos de suas concubinas deu presentes; e, ainda em vida, enviou-os para lon­ge de Isaque, para a terra do oriente.

7Abraão viveu cento e setenta e cinco anos.

8Morreu em boa velhice, em idade bem avançada, e foi reunido aos seus antepassados.

9Seus filhos, Isaque e Ismael, o sepultaram na caverna de Mac­pela, perto de Manre, no campo de Efrom, filho de Zoar, o hitita,

10campo que Abra­ão comprara dos hiti­tas. Foi ali que Abraão e Sara, sua mulher, foram sepultados.

11Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Isaque morava próximo a Beer-Laai-Roi.

Os filhos de Ismael

12Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egíp­cia de Sara, deu a ele.

13São estes os nomes dos filhos de Ismael, alistados por ordem de nascimen­to: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão,

14Misma, Dumá, Massá,

15Hadade, Te­má, Jetur, Nafis e Quedemá.

16Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; ­os seus povoados e acampamen­tos receberam os seus nomes.

17Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados.

18Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos.

Jacob e Esaú

19Esta é a história da família de Isaque, filho de Abraão:
Abraão gerou Isaque,

20o qual aos quaren­ta anos se casou com Rebeca, filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, também arameu.

21Isaque orou ao Senhor em favor de sua mulher, porque era estéril. O Senhor respon­deu à sua oração, e Rebeca, sua mulher, engra­vidou.

22Os meninos se empurravam dentro dela, pelo que disse: "Por que está me aconte­cendo isso?" Foi então consultar o Senhor.

23Disse-lhe o Senhor:
"Duas nações estão em seu ventre;
já desde as suas entranhas
dois povos se separarão;
um deles será mais forte que o outro,
mas o mais velho servirá ao mais novo".

24Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre.

25O pri­meiro a sair era ruivo, e todo o seu corpo era como um manto de pelos; por isso lhe deram o nome de Esaú.

26Depois saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó. Tinha Isaque sessen­ta anos de idade quando Rebeca os deu à luz.

27Os meninos cresceram. Esaú tornou-se caçador habilidoso e vivia percorrendo os cam­pos, ao passo que Jacó cuidava do rebanho e vivia nas tendas.

28Isaque preferia Esaú, porque gostava de comer de suas caças; Rebeca preferia Jacó.

29Certa vez, quando Jacó preparava um ensopado, Esaú chegou famin­to, voltando do cam­po,

30e pediu-lhe: "Dê-me um pouco desse ensopado vermelho aí. Estou faminto!" Por isso também foi chamado Edom.

31Respondeu-lhe Jacó: "Venda-me primei­ro o seu direito de filho mais velho".

32Disse Esaú: "Estou quase morrendo. De que me vale esse direito?"

33Jacó, porém, insistiu: "Jure primeiro". Ele fez um juramento, ven­dendo o seu direito de filho mais velho a Jacó.

34Então Jacó serviu a Esaú pão com enso­pado de lenti­lhas. Ele comeu e bebeu, levantou-se e se foi.
Assim Esaú desprezou o seu direito de filho mais velho.

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