11.18.2012

O relato de um fotógrafo na guerra civil da Síria

Agosto foi o mês com o maior número de mortes na Síria desde o início do levante armado contra a ditadura Assad - e não há bonzinhos nessa história. Em VEJA desta semana, o fotógrafo Adam Dean relata, de Alepo, que nada é pior para os civis do que os bombardeios aéreos ordenados pelo governo.









EXECUTADOS - O último massacre, no dia 25, em Daraya, nos arredores de Damasco, fez centenas de vítimas, entre as quais diversas crianças. Na foto, sete dos mortos são preparados para o funeral


EXECUTADOS - O último massacre, no dia 25, em Daraya, nos arredores de Damasco, fez centenas de vítimas, entre as quais diversas crianças. Na foto, sete dos mortos são preparados para o funeral




Os rebeldes pouco podem fazer contra os bombardeios aéreos, já que não possuem armamento adequado. Abdulqadr Saleh al Hajji, que usa o nome de guerra Hajji Mari, comandante da Brigada da União, responsável pela tomada de Alepo, ironiza as promessas do governo dos Es-tados Unidos e da Inglaterra de oferecer ajuda “não letal” aos rebeldes. “O que têm a nos oferecer contra esses ataques aéreos são ‘equipamentos de comunicação’? Que utilidade isso pode ter para a situação que vivemos aqui?”, diz Hajji, um comerciante de sementes de 32 anos sem experiência militar prévia. Ele é sunita e muito religioso, mas em nenhum momento deixou transparecer o desejo de fazer uma guerra santa contra as minorias do país. Seu objetivo é derrubar o “velho regime” e o clã Assad. Esse pequeno exemplo, porém, não serve para descartar os temores de que a guerra se torne um conflito de contornos sectários. Por enquanto, as forças rebeldes aceitam qualquer um que queira se juntar à sua luta. Mas basta dizer que a Força Aérea Síria confia seus caças apenas a pilotos alauitas, a mesma facção religiosa de Assad, para entender como as rixas religiosas podem determinar os rumos do conflito.
Ninguém consegue mais se manter neutro ou imune aos horrores da guerra. Nem a classe média urbana, nem os habitantes de cidades humildes como Tal Refaat, 40 qui-lômetros ao norte de Alepo, onde testemunhei o funeral de Ayman Alito, de 25 anos, morto por um estilhaço na cabeça enquanto lutava ao lado de outros rebeldes no subúrbio de Salaheddin, em Alepo. O jovem vendia galinhas antes de ver as primeiras fotos de soldados atirando contra manifestantes no sul da Síria, e decidiu se juntar aos protestos contra Assad. Acabou preso. Na cadeia, foi espancado e teve a mão esmagada. “Ele não era um homem instruído, nem se interessava por política, mas viu as matanças na televisão e quis fazer algo”, diz seu primo Mahmoud. Na casa da família, a mãe de Ayman e outras mulheres choraram sobre o defunto antes que ele fosse levado pelos homens para a mesquita. Em respeito ao sangue derramado em combate, o corpo de Ayman não foi lavado, como seria o costume. O funeral foi apressado porque os caças começaram a sobrevoar a cidade. Um dia como tantos outros na rotina dos sírios.

Jornalista afirma que cristãos estão sendo executados por rebeldes na Síria




















Uma matéria publicada no WND World mostrou relatos que indicam que membros do Exército Sírio Livre começaram a executar cristãos enquanto afirmam que estão, na verdade, atirando em soldados sírios.
Uma reportagem da Agência France-Presse sobre um ataque ocorrido no dia 1 de novembro identificou as vítimas dos rebeldes como soldados sírios, mas o presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa, William Murray, identificou no vídeo do ataque, postado no YouTube, que duas das vítimas tinham ligações oficiais com sua organização na Síria.
Nesse ataque, rebeldes sírios vestidos de preto teriam matado 28 homens que, segundo Murray, eram provavelmente cristãos.
- Eles não estavam armados e nunca haviam sido combatentes – declarou Murray, que teve suas declarações confirmadas por um ativista de direitos humanos que trabalha na Síria cujo nome foi mantido em sigilo por razões de segurança, segundo o jornalista Michael Carl.
- Dois dos homens tenho certeza de que eram cristãos e foram primeiramente raptados de sua vizinhança, então levados para o campo e mortos a tiros – disse o ativista.
A fundadora e presidente da organização Act for America, Brigitte Gabriel, afirmou que é de conhecimento de todos que os rebeldes sírios estão executando cristãos.
- Os sírios estão sem dúvida executando cristãos. Eles são notórios por aplicarem tortura tática em seus inimigos – disse Brigitte, que destacou ainda que os rebeldes se sentem muito fortalecidos, o que só estimula seu ódio aos cristãos.
- Eles estão se sentindo muito fortalecidos depois do que viram no Egito, Líbia e Tunísia. Eles sentem que agora é a chance deles. Eles desprezam os cristãos que vivem na Síria e adorariam convertê-los ou matá-los – explicou.
Murray destacou ainda que as motivações dos rebeldes são na verdade religiosas, relacionando os mesmos à organização terrorista al-Qaida.
- Os combatentes usam lenços negros com a inscrição da declaração islâmica de fé. Eles hasteiam a bandeira da jihad e da al-Qaida – declarou Murray, que disse ainda: – Se fosse uma genuína rebelião pela democracia, não haveria a intensa exibição de símbolos religiosos. Por Dan Martins, para o Gospel+

Cristãos e muçulmanos se unem para banir o casamento gay na Libéria











Centenas representantes cristãos e muçulmanos, além de organizações da sociedade civil, se reuniram no sábado (10) em Monróvia, na Libéria, para lançar uma campanha para pressionar o governo a proibir o casamento gay.
A campanha lançada pelos religiosos busca reunir 1 milhão de assinaturas para apoiar uma resolução que proíbe atividades de gays e lésbicas no país. De acordo com Jim Tornonlah, líder da campanha, mais de 25 mil assinaturas já foram coletadas até agora.
O Senado da Libéria aprovou recentemente um projeto de lei para fortalecer a legislação contra a homossexualidade, que precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados antes de ser enviada para que seja assinada pela a presidente Ellen Johnson-Sirleaf, que no início deste ano manifestou a sua oposição ao casamento homossexual, dizendo que se eles promoveram um projeto de lei para aprová-lo, ela não iria assinar.
Diante das declarações da presidente, o Departamento de Estado afirmou ser uma ofensa sua postura sobre os direitos de gays. Essa manifestação a fez suavizar seu discurso dizendo que seu governo “garante as liberdades civis do povo”.
Segundo informações do Noticia Cristiana, na manifestação de sábado contra o casamento gay, o representante do Conselho de Igrejas da Libéria, Rodolfo Marsh, criticou a influência de potências estrangeiras no país.
- Há coisas boas na América que podemos copiar, você não precisa copiar o ruim. Vamos deixar os males para os americanos – declarou.
Marsh chamou ainda os cristãos e muçulmanos da Libéria para se unirem “e dizer ao mundo que a Libéria é um lugar para as pessoas civilizadas e não permite o casamento gay”.
Líder muçulmano Sheikh, Omaru Kamara, em nome de sua fé no ato, elogiou a unidade de propósito entre os cristãos e os muçulmanos, que eram contra a homossexualidade.
Por Dan Martins, para o Gospel+

França impedirá acesso de pessoas que procuram se salvar do ‘fim do mundo’ em pico do monte Bugarach










As autoridades francesas proibirão o acesso ao pico do monte Bugarach, onde se encontraram as únicas pessoas, que segundo algumas profecias, se salvarão do hipotético fim do mundo em 21 de Dezembro de 2012.
De acordo com os supersticiosos, o dia do solstício de inverno, que marca o fim do calendário Maia, também vai ser o fim do mundo. No entanto, alguns ufólogos dizem que Bugarach, uma pequena aldeia de cerca de 200 habitantes no sopé do Monte homônimo, na região de Aude, sudoeste da França, será um dos poucos lugares na Terra onde você poderá sobreviver ao apocalipse. E, de acordo com suas teorias, o topo da montanha, que chega a 1.230 metros acima do nível do mar, tem uma espécie cosmódromo construído com pedras mágicas, que serve como refugio de extraterrestre. No dia do fim do mundo, eles acreditam que os alienígenas, deixaram o nosso planeta apartir daquele local e levaram consigo um pequeno grupo de seres humanos.

Apesar de milhares de peregrinos de todo o mundo estarem planejando ir para esse lugar no dia 21 de dezembro, as autoridades francesas anunciaram sexta-feira que vão proibir três dias antes e dois dias depois desta data, o acesso ao pico de Bugarach.
Segundo o prefeito da cidade, Jean-Pierre Delord, a decisão de proibir o acesso ao monte é um alívio, porque há meses o local foi invadido por turistas, curiosos e membros de seitas que arruinaram o patrimônio natural com a sua intenção de levar as “pedras mágicas”.
Estamos como um zoológico. Nos tornamos a atração da região”, disse Delord, ao diario Le Figaro.
Para impedir o acesso daqueles que procuram escapar do apocalipse, a prefeitura mobilizara centenas de policiais ao local. – RT
Portal Padom

11.09.2012

Não acredito em templos







Uma vez perguntaram a Jesus onde era o lugar correto para se adorar a Deus. Quem fez essa pergunta foi uma mulher, samaritana, que não pertencia à “religião oficial” da época. Os judeus consideravam os samaritanos idólatras e impuros. Ela tão pouco teria, aos olhos dos moralistas, uma vida “santa” e “irrepreensível” para se aproximar e fazer tal questionamento ao Senhor, pois se tratava de uma mulher que já havia passado por cinco casamentos e o atual marido, bem… não era de fato marido dela. Um escândalo até mesmo para os discípulos de Jesus que achavam inapropriada aquela conversa.
A resposta de Jesus foi simples: sugerindo não se tratar do lugar físico/geográfico. A adoração a Deus deve ser pessoal, interior, espiritual e sincera.
A primeira coisa que salta aos olhos de quem lê o relato completo do Novo Testamento é que Jesus quebra muitos paradigmas, a começar por tirar da religião e do templo a exclusividade da mediação e do relacionamento com Deus. Nossa oração e adoração não dependem de um altar construído para serem ouvidas. O altar, o templo, o lugar de culto é o próprio coração.
A segunda coisa é que, diferentemente da tendência da religião de dizer quem é puro ou não, quem é mais especial, Deus não nos avalia por questões meramente morais ou sociais. Foi Jesus mesmo quem disse que prostitutas e corruptos poderiam ser mais dignos de entrar no Reino de Deus do que alguns que se consideram exclusivamente santos, mas vivem de forma hipócrita (Mateus 21.31).
O encontro com Deus é transformador, sim. E radical. Mas nem por isso acontece somente nos ambientes ou dias santificados pela igreja ou pelas religiões dos homens. Particularmente não acredito em templos ou em religiões como lugares e entidades sagrados em si mesmos. Acredito no Deus que não cabe dentro das religiões, não é totalmente explicado pela razão humana, ri dos tratados teológicos, não se detém nos limites impostos pelas tradições vazias. Ele conversa com ateus, pagãos e também faz amizade com quem é considerado “afastado de Deus”. Deus é maior do que a própria Bíblia ou qualquer outro livro sagrado. Livros são confissões humanas, limitados, mas a Palavra de Deus é eterna e pode ser escrita até mesmo nos corações de quem não sabe ler, de quem não tem acesso ao papel.
O Deus apresentado por (e em) Jesus é o Deus que ama até as últimas consequências, que entende a aflição humana, se comunica multiformemente, que se compadece ao invés de condenar. É o Deus que tem mais prazer na reconciliação do que na condenação e não leva em conta o tempo da ignorância.
“Misericórdia quero” é o que Deus grita enquanto a religião vocifera “morte aos impuros”.
Vejo uma multidão esquecida, adoecendo nos arredores da igreja. É gente que não encontrou abrigo, não foi acolhida, foi expulsa e considerada “fora dos padrões”. Muitas vezes projetamos no outro o santo que não conseguimos ser e dizemos “enquanto você não se tornar como um de nós, não será aceito em nosso meio”. Muitos, a partir desse ponto, decidem viver uma vida apenas de aparências, sem transformação real, simplesmente para serem “aceitos”.
Nos esquecemos que quem santifica e transforma é Deus e não nossas imposições, arrogâncias e externalidades. É a caminhada, o dia a dia, que vai nos tratando, curando, limpando as feridas, trabalhando e completando a obra de Deus em nós. Não é no tempo que queremos, mas na compreensão e confiança de que quem opera tanto o querer como o realizar é Deus.
Neste sentido, até mesmo numa conversa de mesa de bar, Deus pode operar com graça, curar e inflamar corações cansados e sobrecarregados. Por que não? Os religiosos de hoje torcerão o nariz da mesma forma como fizeram os fariseus do tempo de Jesus, quando o acusaram de andar com pecadores. Mas Deus trabalha sem se importar com o que falam. Enquanto uns ordenam, outros decretam e outros ainda profetizam suas impressões puramente carnais e humanas, o Senhor vai dando vista aos cegos e ouvidos aos surdos que estão fora dos domínios dos templos.
Nenhuma religião é dona de Deus. Nenhum sacerdote é detentor exclusivo da voz de Deus. Nada que não se pareça com o amor ou com o espírito de Jesus pode ser chamado de Evangelho ou Bíblico, ainda que dito e ordenado pelas grandes instituições religiosas. Pense nisso!
O Deus que ama e fala com pecadores te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

O que importa é a sinceridade do meu coração?!













”Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”Samuel 16:7 
O texto acima narra a história de quando Samuel foi ungir um dos filhos de Jessé para se tornar futuramente Rei. Jessé naturalmente começa a apresentar diante do profeta seus filhos naturalmente mais capacitados, mas aprouve Deus escolher a Davi para ser ungido, mesmo aparentemente este sendo o menos provável.
A expressão destacada no versículo acima e usada pelo Senhor a Samuel nos traz muitos ensinamentos. Inspirada nesta e outras passagens é que muitos afirmam para si mesmo que Deus se importa somente com a sinceridade do nosso coração, e isso é uma verdade quando aplicada no mesmo contexto correto. Creio que realmente quando Deus nos escolhe, ele não está refém de nossas habilidades naturais, nossa capacidade humana para nos relacionarmos e influenciarmos outros, por mais que tudo isso possa ser de grande ajuda para a nossa vida cristã e corrida ministerial. Quando Deus escolhe alguém, creio que o que Ele precisa é apenas de um coração disponível, um coração sincero e O próprio se encarrega de capacitar o escolhido.
Porém, vejo algumas pessoas usando essa expressão (“Deus vê apenas a sinceridade do nosso coração”) no sentido de que mesmo que elas estejam erradas, mesmo que não estejam alinhadas com aquilo que Deus quer, mesmo que estejam liderando fora de princípios, Deus está vendo que ela está com o coração sincero diante dEle e por isso ele irá abençoá-la. Isso é um grande engano!
A nossa sinceridade de coração se torna visível e real quando vemos onde estamos errados e poramor a Ele mudamos o rumo das coisas. Deus estabeleceu princípios que não serão quebrados nem por aquilo que podemos chamar de sinceridade de coração. Se estamos errados, se estamos quebrando princípios, não devemos achar que podemos permanecer do mesmo jeito e esperando receber algo de Deus para nossa vida ou ministério. Se você está errado, quebrando alguns princípios, mas buscando a benção com verdadeira sinceridade no coração, parar e se consertar não será problema para você.
Pense nisso!
Por Ramiro Chagas / ramirochagas.com

Site da Igreja Universal afirma que no Apocalipse, China causará a 4ª Guerra Mundial












O livro do Apocalipse é alvo de variadas interpretações em diferentes linhas teológicas, que vão desde a literalidade até a linguagem figurada. As revelações feitas a João são tema de diversas discussões no meio cristão, e fonte de estudo para os que tentam prever o fim do mundo, ou o arrebatamento da Igreja.
O site Arca Universal publicou um artigo sobre o Apocalipse e afirmou que “muitos são os intérpretes das profecias apocalípticas que creem em uma terceira e em uma quarta guerra mundial, justificando assim a luta final dos povos, ou o Armagedom”.
A curiosidade neste caso fica por conta da definição de nomes aos países protagonistas do Armagedom: Rússia e China.
De acordo com o texto do site da Igreja Universal do Reino de Deus, “a terceira guerra será encabeçada pelo anticristo, liderando a federação de dez reinos contra a Rússia e os seus aliados. Esta ocupará Israel e as terras circunvizinhas, a fim de pôr fim ao conflito contínuo entre árabes e israelenses”, e como resposta à objeção do anticristo, “a Rússia, então, fará chover as suas bombas atômicas nas cidades costeiras dos Estados Unidos, bem como em muitas cidades europeias”.
Já a quarta guerra mundial seria o complemento do Armagedom, na visão exposta pela Universal: “Dessa vez a China, após ter feito muitas conquistas de territórios russos e asiáticos, invadirá a Palestina com milhões de homens, promovendo assim a Quarta Guerra Mundial. Mas o anticristo, liderando os aliados, prevalecerá novamente. E somente depois disto é que virá o juízo sobre o restante da humanidade, do anticristo e do falso profeta. E então o milênio será instaurado”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “A Quarta Guerra Mundia”, do site Arca Universal:
A foice afiada está erguida não para recolher frutos, mas para ceifar o que não presta. Ela é o instrumento de juízo da vingança divina que prepara a Terra para os mil anos de paz. Aliás, na Bíblia a foice nunca é utilizada para recolher frutos.
Esta, aliás, é a única vez, em toda a Escritura, que encontramos a descrição do Senhor com uma foice afiada na mão, sinal de algo extremamente terrível para os adoradores da besta, para o anticristo e para o falso profeta.
A execução do juízo divino com relação a eles é o motivo desta vinda do Senhor Jesus, que também é chamada de Armagedom, ou luta final dos povos, e várias vezes é citada no Apocalipse.
Tudo isso se dará após o arrebatamento da Igreja, num período de sete anos. Muitos são os intérpretes das profecias apocalípticas que creem em uma terceira e em uma quarta guerra mundial, justificando assim a luta final dos povos, ou o Armagedom.
Segundo eles, a terceira guerra será encabeçada pelo anticristo, liderando a federação de dez reinos contra a Rússia e os seus aliados. Esta ocupará Israel e as terras circunvizinhas, a fim de pôr fim ao conflito contínuo entre árabes e israelenses.
De fato, isto será apenas um pretexto para tirar benefícios próprios, especialmente do petróleo do mundo. O anticristo certamente fará objeção a essa ocupação e movimentará as suas tropas da federação contra as forças russas.
A Rússia, então, fará chover as suas bombas atômicas nas cidades costeiras dos Estados Unidos, bem como em muitas cidades europeias. A federação de dez reinos, da qual os Estados Unidos fazem parte, fará retaliação das forças russas na Palestina.
A humanidade temerá por sua existência, devido às consequências imprevisíveis desta guerra. Os israelenses, por sua vez, vendo-se livres do cerco russo, reconhecerão que o seu livramento foi um ato de intervenção divina, cumprimento das profecias bíblicas, tal qual aconteceu com o episódio do Mar Vermelho.
Além disso, verão o sinal do Filho do Homem, isto é, o próprio Senhor Jesus Cristo fisicamente, e então se converterão ao cristianismo, passando a proclamar oficialmente Jesus de Nazaré como o Messias.
Isto, no entanto, ainda não será o Armagedom completo, pois em seguida surgirá outra grande guerra: dessa vez a China, após ter feito muitas conquistas de territórios russos e asiáticos, invadirá a Palestina com milhões de homens, promovendo assim a Quarta Guerra Mundial.
Mas o anticristo, liderando os aliados, prevalecerá novamente. E somente depois disto é que virá o juízo sobre o restante da humanidade, do anticristo e do falso profeta. E então o milênio será instaurado.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Eleição nos Estados Unidos: no discurso de derrota, Mitt Romney pede oração fervorosa pelo presidente reeleito Barack Obama









O ex-candidato a presidente dos Estados Unidos da América pelo Partido Republicano, Mitt Romney, mórmon, convocou aos adeptos de seu partido a orarem pelo sucesso do novo mandato do presidente Barack Obama, reeleito ontem.
Romney disse em seu discurso que ligou para Obama felicitando-o pela vitória e parabenizando a equipe que ajudou a reelegê-lo: “Este é um momento de grandes desafios para a América, e oro para que o presidente seja bem sucedido em guiar nossa nação”, declarou.
De acordo com informações do G1, apesar da campanha de combate às iniciativas de Obama, que focaram na redução da distância entre ricos e pobres, Romney discursou de modo diferente, alertando que havia a necessidade de priorizar as pessoas: “A nação, como se sabe, está em um ponto crítico. Em um momento como este, não podemos arriscar a briga partidária e postura política. Nossos líderes têm de colocar as pessoas à frente da política”.
O discurso conciliador de Mitt Romney é a peça principal de uma das maiores peculiaridades da eleição. Esperava-se que o candidato republicano vencesse em estados onde o voto dos religiosos, especialmente cristãos católicos e evangélicos, são bastante representativos. Porém, Barack Obama, superou as expectativas dos analistas que previam sua derrota em Ohio, Iowa e Virginia, estados considerados conservadores e altamente influenciados por líderes religiosos. Como a vitória de Romney não veio, o pedido de que as forças políticas se unam pelo sucesso do governo eleito surpreendeu alguns especialistas.
As polêmicas envolvendo o apoio do presidente à união de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não foram suficientes para derrotar Obama nesses locais. Em seu discurso após a vitória, o presidente reeleito afirmou que com “amor, caridade, dever e patriotismo” será possível superar os momentos difíceis, e pediu união ao povo: “Juntos, com a sua ajuda e graça de Deus, vamos continuar a nossa jornada para a frente, e lembrar ao mundo os motivos do por que nós vivemos na maior nação da Terra. Deus te abençoe. Deus abençoe estes Estados Unidos”.
Durante todo o dia final de votação, líderes cristãos encabeçaram uma rede de oração que durante 24 horas, intercedeu em favor da escolha, por parte do povo, de um presidente que honrasse a Deus. Entre os principais líderes estavam Dave Butts, da Comissão Nacional de Oração; Dave Kubal, dos Intercessores para a América; e Bellenger Sara, dos Intercessores do Capitólio, de acordo com informações do Charisma News.
A oração foi um tema bem presente nessa eleição. A avó paterna de Barack Obama, Sarah Obama, 90 anos, afirmou que se manteve intercedendo por seu neto: “Eu oro por ele, para que Deus o ajude. É uma disputa dura, por isso tenho rezado por ele. Se for a vez dele [vencer], Deus o deixará triunfar”, afirmou, segundo informações do Terra.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Entrevista: Documentário evangélico surpreende ao mostrar “Ministérios Fracassados” que agradam a Deus. Assista na íntegra







O sucesso na definição mais comum é receber reconhecimento humano através da fama por algo que se dedica a fazer. Sob essa perspectiva, o blogueiro e missionário Yago Martins iniciou a produção de um documentário a respeito de “Ministérios Fracassados”.


Entre os depoimentos coletados, estão o reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus, o pastor Renato Vargens, o músico Eduardo Mano, o responsável pela editora Tempo de Colheira, Felipe Leitão, além do missionário Bruno Lima, diretor do Missões GAP, entre outros.
O propósito, segundo Yago Martins, é desmistificar o conceito de ministério bem sucedido, criado a partir dos parâmetros comuns, e conceituar um padrão de ministério bem sucedido segundo o resultado alcançado no sentido de transformação de vidas.
Em determinado trecho do documentário, o reverendo Augustus Nicodemus menciona a passagem bíblica de 1 Co 4:2 e afirma que o sucesso, no ministério, significa fidelidade: “O que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”.
A produção do documentário foi baseada em oportunidades, embora existisse um planejamento. Yago revela que contou com a boa vontade e interesse dos entrevistados, além da ajuda de terceiros em relação a questões técnicas específicas.
A Redação do Gospel+ entrou em contato com o blogueiro e fez uma entrevista exclusiva para compreender o contexto da iniciativa. Confira abaixo a entrevista na íntegra com Yago Martins, e assista ao documentário no vídeo ao final:
Yago, como surgiu a ideia de gravar esse documentário?
A ideia de gravar o documentário começou em um momento de autoconhecimento. Observei como, no começo de minha fé, eu sonhava com ser um ministro famoso, um pastor de mega-igreja ou um escritor de best sellers. Através do evangelho, Deus quebrou estes sonhos bobos e foi me mostrando como não devemos buscar este tipo de sucesso, ainda que Deus possa dar isso a alguns de Seus filhos. Ao olhar ao meu redor, vi que muitos irmãos meus ainda estavam desejando as mesmas bobagens que eu no início de minha fé. Então, imaginei como poderia servi-los com meu testemunho e de outros irmãos mais vividos do que eu. Como eu possuo alguns materiais de filmagem, os quais uso para meus vlogs, imaginei que poderia fazer algo em vídeo. Olhando ao redor, escolhi quatro de meus amigos pessoais, pessoas que conheço o testemunho e que posso confiar, e os convidei para o projeto.
Como foi a produção toda do documentário?
A produção demorou um mês. A primeira filmagem começou dia 1 de outubro e a versão final do vídeo estava sendo “upada” para o Youtube dia 3 de novembro.
As filmagens começaram com os famosos, os de “sucesso”, em uma viagem para Águas de Lindóia, na Conferência Fiel para Pastores e Líderes. Devido ao pouco equipamento (um tripé, uma câmera DSRL e um gravador portátil), o trabalho acabou sendo um pouco complicado. Eu simplesmente saia andando pelo evento carregando um tripé montado, com uma câmera sobre ela, e com o gravador no bolso. Quando eu encontrava algum pastor famoso, eu os parava onde estavam, explicava o documentário e filmava, ali mesmo. Todos foram muito solícitos e atenciosos. As duas únicas filmagens que não ocorreram na Fiel foram as com  Stênio Marcius, que gravei em um evento aqui em Fortaleza, e com o Augustus Nicodemus, que gravou em casa mesmo, com a ajuda de sua filha.
Já a gravação com os “fracassados” foi diferente. Ainda em São Paulo, filmei com o Eduardo Mano em um evento que ele participou. Com o Bruno Lima, filmei aqui na minha cidade mesmo, na igreja onde ele frequenta. No caso do Filipe Leitão e do João Victor, contei com a ajude de um grande amigo, Alan Cristie, que conseguiu um pessoal que emprestasse um equipamento e fez as entrevistas para mim, em Niterói e no Rio.
Depois disso, entrou a fase de edição. Eu não sou editor profissional, então deu uma trabalheira. Passei um bom tempo de frente para o computador, mas creio que o trabalho ficou bom. Sei que as falhas técnicas são muitas, mas a mensagem sobressai a tudo isso.
Como esta a recepção do documentário junto ao público?
Muito boa! O número de acessos foi muito acima do que eu esperei, de verdade. Eu estava me preparando para que este fosse um documentário fracassado (risos), mas Deus desejou levar a mensagem para muita gente. E não são só números, a quantidade de testemunhos que tenho recebido tem me humilhado diante da graça de Deus. Pastores de congregações de 10 membros, missionários na Irlanda, capelães hospitalares e muitos outros anônimos que estavam desanimados e encontraram mais forças para continuar. Deus tem sido muito bom em popularizar o projeto.
Tem ideia para outros projetos relativos?
Sim. Já estou pensando no tema do próximo trabalho, mas não posso divulgar ainda.
O documentário foi focado em mostrar algo para os que o virem, mas como ele tocou em você? Quais partes mais te marcaram?
As quatro entrevistas principais tocaram minha alma de modo especial, uma por uma. Apesar de eu já conhecer a história de todos eles, ouvi-los falando me encorajou ainda mais para continuar no ministério. Cada detalhe foi muito especial para mim, mas se eu pudesse citar qual parte mais me marcou, eu citaria a entrevista com o Bruno Lima, uma vez que servimos no mesmo ministério de missões há alguns anos.
Tem mais alguma coisa que gostaria de acrescentar?
Acho que não. Creio que seria bom deixar claro que a ideia do documentário é mostrar que devemos ser féis ao ministério, quer famosos ou anônimos, quer amados ou odiados, quer com sucesso ou fracasso. A nós, cabe sermos fiéis. O alcance está totalmente na mão de Deus. Uma igreja que não cresce pode sim estar cometendo algum erro, mas não podemos achar que toda igreja fiel vai crescer. A Bíblia nunca prometeu isto.
Grande abraço!


10.29.2012

Contra corrupção, pastor Ed René Kivitz afirma que é necessário “arregaçar as mangas e semear o solo regado com o sangue dos justos”. Leia na íntegra









O pastor Ed René Kivitz, líder da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo, abordou temas como frustração e indignação por insucessos num artigo publicado em seu blog.
Segundo Kivitz, “a fé não tem a ver com certezas, mas com confiança”, e que é normal ter mais perguntas que respostas: “Jesus também fez uma pergunta e não obteve resposta. O que lhe doía não era a falta de explicações, mas o desamparo. No dia da tragédia não precisamos de respostas, precisamos de alguém. Deus é suficiente para compreender nossa perplexidade, assumir posição de réu sob nossas dúvidas, e sofrer o peso da nossa dor”, escreveu o pastor.
É necessário, segundo o pastor, que o ser humano assimile o sofrimento, para que deste sofrimento surja pontos positivos e frutíferos: “Preciso acolher meu sofrimento, dar a ele boas vindas, permitir que a tragédia faça seu caminho até o mais profundo do meu coração, fazer com que a dor traga de volta lembranças abafadas pela correria da vida, promova arrependimentos, desperte sonhos adormecidos, traga para a luz memórias de afeto e alegria”.
Ed René Kivitz lembra ainda que “Jesus também chorou diante da morte”, e pontua que “Deus é suficiente para nos outorgar perdão, redimir palavras e gestos, recolher as palavras e gestos que jamais deveriam ter ganho concreção, e dar destino ao que ficou por dizer e fazer”.
As mazelas sociais, segundo o texto de Kivitz, são fonte de indignação, mas não podem conduzir à descrença: “Eu também fico indignado. Também não me conformo com os desmandos de um país que agoniza sob incompetências, negligências, imperícias, imprudências, e, principalmente, a corrupção sistêmica e a injustificada impunidade. Mas não vou permitir que isso me torne cínico e cético”, orienta o pastor, que emenda sugerindo remédio contra a desesperança: “Vou dar mais ouvidos aos idealistas, me agarrar às forças das utopias, me deixar levar nas asas da esperança. Vou arregaçar as mangas, arar a terra e semear o solo regado com o sangue dos justos e inocentes”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Fé, lágrimas e utopia”, do pastor Ed René Kivitz:
Eu também tenho mais perguntas do que respostas. Mas das respostas já não faço questão. Madame Guyon disse que “se as respostas às perguntas da vida são absolutamente necessárias para você, então esqueça a viagem. Você nunca chegará lá, pois esta é uma viagem de incógnitas, de perguntas sem resposta, de enigmas, de coisas incompreensíveis e, principalmente, injustas”. Andamos por fé. A fé não tem a ver com certezas, mas com confiança. Confiança em Deus, seu caráter justo, amoroso e bom. Jesus também fez uma pergunta e não obteve resposta. O que lhe doía não era a a falta de explicações, mas o desamparo. No dia da tragédia não precisamos de respostas, precisamos de alguém. Deus é suficiente para compreender nossa perplexidade, assumir posição de réu sob nossas dúvidas, e sofrer o peso da nossa dor. Assim creram os antigos: Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação, pois nem a morte, pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Eu também choro. Sei que a vida continua, que não posso ficar preso ao passado, que devo levantar a cabeça e seguir em frente, que tenho ainda minha própria vida para viver… Mas antes preciso chorar. Preciso acolher meu sofrimento, dar a ele boas vindas, permitir que a tragédia faça seu caminho até o mais profundo do meu coração, fazer com que a dor traga de volta lembranças abafadas pela correria da vida, promova arrependimentos, desperte sonhos adormecidos, traga para a luz memórias de afeto e alegria. Assim posso purgar tudo isso sem medo, vencer a escuridão com a coragem de chorar. Oferecer minhas lágrimas como a mais legítima das orações e o meu pranto como o mais sublime tributo de amor. Jesus também chorou diante da morte. Deus é suficiente para nos outorgar perdão, redimir palavras e gestos, recolher as palavras e gestos que jamais deveriam ter ganho concreção, e dar destino ao que ficou por dizer e fazer. Deus é bom e sabe amar, capaz de enxugar nossas lágrimas e dar sentido e significado ao nosso sofrimento. Assim creram os antigos: a tribulação produz.
Eu também fico indignado. Também não me conformo com os desmandos de um país que agoniza sob incompetências, negligências, imperícias, imprudências, e, principalmente, a corrupção sistêmica e a injustificada impunidade. Mas não vou permitir que isso me torne cínico e cético. Vou dar mais ouvidos aos idealistas, me agarrar às forças das utopias, me deixar levar nas asas da esperança. Vou arregaçar as mangas, arar a terra e semear o solo regado com o sangue dos justos e inocentes. Vou repartir como meu próximo os frutos do meu sofrimento, compartilhar o labor com tantos irmãos que ainda não se curvaram diante da mediocridade, não se deixaram vencer pelas forças das trevas, e não se intimidaram face aos promotores e mantenedores da morte. Jesus também sofreu, e não desistiu. Jesus também morreu. E sua ressurreição é não apenas convocação para a luta, mas garantia de vitória. Assim creram os antigos: eu sei que meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra!
Por Tiago Chagas, para o Gospel+