11.27.2012

Líderes da Igreja Anglicana na Inglaterra afirmam que será inevitável que mulheres sejam ordenadas bispas










Após a votação na última semana que negou às mulheres o direito de serem ordenadas episcopisas, ou popularmente, bispas, na Igreja Anglicana da Inglaterra, dois líderes se manifestaram de maneira contundente contra o resultado do Sínodo.
Um dos líderes que publicamente mais se manifesta favorável à ordenança de mulheres ao cargo, Lord Carey, afirmou que sentiu-se “angustiado” com o resultado do sínodo, e revelou temor de que as mulheres que tem servido como pastoras sintam-se traídas: “Nossa Igreja está sendo servida por mulheres excelentes e isso será visto como uma facada nas costas”, lamentou em declaração ao Telegraph.
Já Justin Welby, um dos principais líderes da denominação, afirmou acreditar que o resultado recente será revertido em breve, e a ordenação de mulheres ao episcopado será inevitável: “Está claro que as mulheres irão se tornar bispas da Igreja da Inglaterra [...] Não há dúvida sobre isso”.
Welby fez as declarações durante um encontro na Nigéria, onde foi acompanhado do ex-primeiro ministro da Inglaterra, Tony Blair, tratar de assuntos que envolvem a convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos.
Há 20 anos a Igreja Anglicana da Inglaterra abria a possibilidade de mulheres alcançarem o sacerdócio, e agora, rejeitou que suas pastoras pudessem subir mais um degrau na hierarquia eclesiástica.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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Pastor iraniano Behnam Irani, preso e espancado sob acusação de crimes políticos, corre risco de morte por falta de atendimento médico










Mais um pastor evangélico iraniano foi preso e condenado em 2011, desta vez, a acusação é de crimes políticos. Behanm Irani porém está doente devido aos espancamentos sofridos na prisão e precisa de ajuda médica especializada.
Embora sua defesa e um grupo de ativistas cristãos de vigilância pela liberdade religiosa afirmem que as acusações sejam apenas para encobrir o fato de que Behnam Irani foi condenado a seis anos de prisão por ser cristão e liderar uma igreja, nenhuma medida foi tomada para reavaliar o caso.
Segundo o relatório da Christian Solidarity Worldwide (Rede Mundial de Solidariedade Cristã, numa tradução livre), o estado de saúde do pastor Irani é grave e pode resultar em sua morte, se os procedimentos médicos adequados não forem disponibilizados: “Enquanto você lê isso, a saúde do pastor Behnam Irani está em condição crítica e há uma chance muito real de ele morrer na prisão de Ghezel Hesar se ele permanecer em sua situação atual”, afirmou Kiri Kankhwende, assessora de imprensa da CSW ao Christian Post.
O pastor de 41 anos de idade e pai de dois filhos foi espancado na prisão e tem sofrido com úlceras hemorrágicas, de acordo com a CSW: “Ele está sangrando severamente das úlceras estomacais e complicações no cólon. Ele mal pode caminhar e tem problemas com sua visão. Os espancamentos brutais que ele recebeu das autoridades prisionais e outros prisioneiros resultaram em ferimentos horríveis, e ele precisa urgentemente de ajuda médica”, enfatizou a assessora.
-Ele pode morrer nos próximos meses se ele não tiver o tratamento que precisar. E ele não deveria estar na prisão em primeiro lugar: ele foi acusado de crimes políticos para cobrir o fato de que ele foi preso porque ele é cristão e um líder de igreja, disse Kiri Kankhwende.
A única forma de ajudar ao pastor iraniano é, segundo a CSW, motivar organizações internacionais de direitos humanos e religiosos, além dos governos, para investigarem o caso do pastor e a falta de tratamento médico adequado: “Quanto mais alto o barulho das comunidades internacionais, maior é a chance que os prisioneiros possam ser tratados adequadamente de acordo com os padrões internacionais, e mais provável de que os presos injustamente sejam libertados”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

O que você tem? | Estudos Bíblicos






“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”. 2 Timóteo 4:7
Max: Eu sento a poucos centímetros de um homem no corredor da morte. Judeu por nascimento. Fabricante de tendas por profissão. Apóstolo por chamado. Os seus dias chamam a atenção. Você tem família, Paulo?
Paulo: Não tenho nenhuma.
Max: E quanto a sua saúde?
Paulo: Meu corpo está surrado e cansado.
Max: Você tem amigos?
Paulo: Tenho, mas alguns deles voltaram atrás.
Max: O que você tem, Paulo? Sem pertences. Sem família. Criticado por alguns. Ridicularizado por outros. O que você tem, Paulo?
(Eu sento silenciosamente e assisto. Paulo fecha a sua mão em um punho. Ele olha para o punho. Eu olho para o punho. O que ele está segurando? O que ele tem?)
Paulo: Eu tenho a minha fé. É tudo o que eu tenho. Mas é tudo o que eu preciso. Eu guardei a fé.
(Paulo se inclina para trás na parede da sua cela e sorri).
Max: Fé é confiar no que os olhos não conseguem ver!
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmaos

O cristão pode ouvir música secular? Líderes evangélicos divergem sobre o assunto. Assista











A música ainda hoje é fonte de debates entre evangélicos, e a liberdade para ouvir ou não músicas tidas como “seculares” é uma das dúvidas mais persistentes para muitos fiéis.
Posições contrárias e a favor surgem em fóruns de debate na internet, em cultos de jovens, páginas de redes sociais, etc.
Em vídeos de perguntas e respostas, dois líderes cristãos nacionais mencionam posturas opostas a respeito do assunto.
O bispo Walter McAlister, líder da Igreja Cristã Nova Vida afirma que é possível ouvir certas músicas sem que a “alma seja poluída”, e prega o princípio de sensatez para avaliar o que deve ser ouvido: “Há coisas nobres que ainda restam no ser humano. Uma pessoa que não conhece Cristo, ainda assim, pode expressar beleza, sentimento… Coisas que são nobres, belas”.
Em posição contrária, o pastor Lucinho, da Igreja Batista da Lagoinha, afirma que “não ouve e não recomenda” músicas que não sejam cristãs. Lucinho ficou conhecido nacionalmente pela polêmica imagem em que aparece cheirando uma Bíblia como se fosse cocaína.
Pastor Lucinho lembra que “tudo me é permitido, mas nem tudo convém” (1 Coríntios 10:23) e lembra que há opções no meio gospel que podem servir como substitutas das músicas seculares.
Em contrapartida, o bispo McAlister afirma que também há músicas “ditas cristãs” que não acrescentam nada à alma: “São músicas vazias, superficiais, e distorcem a experiência cristã. E essas músicas também não convém, não ajudam em nada”.
Confira nos vídeos abaixo, as opiniões do pastor Lucinho e do bispo Walter McAlister sobre o tema:
Pastor Lucinho








11.26.2012

Na posse de Joaquim Barbosa como presidente do STF, mãe revela sua contribuição para o filho: “Eu dei oração, ele lutou por contra própria”










Na última quinta-feira, 22/11, o ministro Joaquim Barbosa foi empossado como presidente do Supremo Tribunal Federal, instância maior da justiça brasileira.
A data tornou-se marcante na história brasileira devido ao fato de Barbosa ser o primeiro negro a ocupar o cargo, que é repassado de ministro a ministro quando o presidente completa 70 anos de idade. A eleição do ocupante é definida segundo critério tradicional do STF, de conduzir ao cargo o ministro mais velho em idade, entre os ocupantes das cadeiras que estão em atividade.
Joaquim Barbosa tornou-se conhecido nacionalmente durante o julgamento do caso Mensalão, onde ocupou o cargo de relator e manifestou sua indignação com os crimes cometidos pela quadrilha sob julgamento.
Em seu discurso de posse, o ministro, que é filho de uma evangélica, afirmou que há a necessidade de que a justiça brasileira se torne mais abrangente e homogênea: “Preciso ter a honestidade intelectual de dizer que há um grande deficit de Justiça entre nós. Nem todos os brasileiros são tratados com igual consideração quando buscam o serviço público de Justiça. O que se vê, aqui e acolá, não sempre é claro, mas às vezes sim, é o tratamento privilegiado, preferência desprovida de qualquer fundamentação racional”, disse Barbosa.
A mãe do ministro acompanhou a posse do filho na primeira fila do plenário do STF, e revelou ao jornal Folha de São Paulo que tudo que fez por seu filho por interceder: “O que eu dei foi oração, ele lutou por conta própria”, contou.
Quando foi questionada sobre os rumos de seu filho após novembro de 2014, quando ele deixará a presidência do STF, Benedita Barbosa deixou nas mãos de Deus: “Só Ele sabe”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Após show na “babilônia”, pastora Baby do Brasil anuncia nova turnê com músicas seculares: “Ela está voltando para casa”











A pastora Baby do Brasil recentemente realizou umshow com músicas seculares, ao lado do filho, Pedro Baby, e afirmou que essa volta aos palcos com o repertório de quando ainda não era convertida, se tratava de uma excursão pela “babilônia” com permissão de Deus.
A iniciativa gerou grande repercussão no meio evangélico e reprovação por parte de sua filha, pastora Sarah Sheeva, criadora do Culto das Princesas.
Agora, após a primeira excursão pela “babilônia”, Baby do Brasil anunciou que fará uma turnê com as músicas que a tornaram conhecida no meio secular na época dos Novos Baianos.
Com a parceria do filho músico e apoio das outras filhas, com exceção de Sarah Sheeva, Baby do Brasil inicia sua nova turnê no próximo dia 01/12 em Recife, e se apresentará também na Concha Acústica, em Salvador e Circo Voador, no Rio de Janeiro, de acordo com informações do portal Terra.
-Estou tão feliz de pensar que a minha mãe está podendo matar a saudade de um público que já está há muitos anos querendo ouvir os sucessos dela. Eu também tenho saudades das músicas que cresci ouvindo. Ela nunca foi embora, ela está agora voltando para casa – afirma Zabelê, uma das filhas de Baby do Brasil.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

SALMOS 40 BÍBLIA SAGRADA em Áudio Narração de Cid Moreira










11.18.2012

O relato de um fotógrafo na guerra civil da Síria

Agosto foi o mês com o maior número de mortes na Síria desde o início do levante armado contra a ditadura Assad - e não há bonzinhos nessa história. Em VEJA desta semana, o fotógrafo Adam Dean relata, de Alepo, que nada é pior para os civis do que os bombardeios aéreos ordenados pelo governo.









EXECUTADOS - O último massacre, no dia 25, em Daraya, nos arredores de Damasco, fez centenas de vítimas, entre as quais diversas crianças. Na foto, sete dos mortos são preparados para o funeral


EXECUTADOS - O último massacre, no dia 25, em Daraya, nos arredores de Damasco, fez centenas de vítimas, entre as quais diversas crianças. Na foto, sete dos mortos são preparados para o funeral




Os rebeldes pouco podem fazer contra os bombardeios aéreos, já que não possuem armamento adequado. Abdulqadr Saleh al Hajji, que usa o nome de guerra Hajji Mari, comandante da Brigada da União, responsável pela tomada de Alepo, ironiza as promessas do governo dos Es-tados Unidos e da Inglaterra de oferecer ajuda “não letal” aos rebeldes. “O que têm a nos oferecer contra esses ataques aéreos são ‘equipamentos de comunicação’? Que utilidade isso pode ter para a situação que vivemos aqui?”, diz Hajji, um comerciante de sementes de 32 anos sem experiência militar prévia. Ele é sunita e muito religioso, mas em nenhum momento deixou transparecer o desejo de fazer uma guerra santa contra as minorias do país. Seu objetivo é derrubar o “velho regime” e o clã Assad. Esse pequeno exemplo, porém, não serve para descartar os temores de que a guerra se torne um conflito de contornos sectários. Por enquanto, as forças rebeldes aceitam qualquer um que queira se juntar à sua luta. Mas basta dizer que a Força Aérea Síria confia seus caças apenas a pilotos alauitas, a mesma facção religiosa de Assad, para entender como as rixas religiosas podem determinar os rumos do conflito.
Ninguém consegue mais se manter neutro ou imune aos horrores da guerra. Nem a classe média urbana, nem os habitantes de cidades humildes como Tal Refaat, 40 qui-lômetros ao norte de Alepo, onde testemunhei o funeral de Ayman Alito, de 25 anos, morto por um estilhaço na cabeça enquanto lutava ao lado de outros rebeldes no subúrbio de Salaheddin, em Alepo. O jovem vendia galinhas antes de ver as primeiras fotos de soldados atirando contra manifestantes no sul da Síria, e decidiu se juntar aos protestos contra Assad. Acabou preso. Na cadeia, foi espancado e teve a mão esmagada. “Ele não era um homem instruído, nem se interessava por política, mas viu as matanças na televisão e quis fazer algo”, diz seu primo Mahmoud. Na casa da família, a mãe de Ayman e outras mulheres choraram sobre o defunto antes que ele fosse levado pelos homens para a mesquita. Em respeito ao sangue derramado em combate, o corpo de Ayman não foi lavado, como seria o costume. O funeral foi apressado porque os caças começaram a sobrevoar a cidade. Um dia como tantos outros na rotina dos sírios.

Jornalista afirma que cristãos estão sendo executados por rebeldes na Síria




















Uma matéria publicada no WND World mostrou relatos que indicam que membros do Exército Sírio Livre começaram a executar cristãos enquanto afirmam que estão, na verdade, atirando em soldados sírios.
Uma reportagem da Agência France-Presse sobre um ataque ocorrido no dia 1 de novembro identificou as vítimas dos rebeldes como soldados sírios, mas o presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa, William Murray, identificou no vídeo do ataque, postado no YouTube, que duas das vítimas tinham ligações oficiais com sua organização na Síria.
Nesse ataque, rebeldes sírios vestidos de preto teriam matado 28 homens que, segundo Murray, eram provavelmente cristãos.
- Eles não estavam armados e nunca haviam sido combatentes – declarou Murray, que teve suas declarações confirmadas por um ativista de direitos humanos que trabalha na Síria cujo nome foi mantido em sigilo por razões de segurança, segundo o jornalista Michael Carl.
- Dois dos homens tenho certeza de que eram cristãos e foram primeiramente raptados de sua vizinhança, então levados para o campo e mortos a tiros – disse o ativista.
A fundadora e presidente da organização Act for America, Brigitte Gabriel, afirmou que é de conhecimento de todos que os rebeldes sírios estão executando cristãos.
- Os sírios estão sem dúvida executando cristãos. Eles são notórios por aplicarem tortura tática em seus inimigos – disse Brigitte, que destacou ainda que os rebeldes se sentem muito fortalecidos, o que só estimula seu ódio aos cristãos.
- Eles estão se sentindo muito fortalecidos depois do que viram no Egito, Líbia e Tunísia. Eles sentem que agora é a chance deles. Eles desprezam os cristãos que vivem na Síria e adorariam convertê-los ou matá-los – explicou.
Murray destacou ainda que as motivações dos rebeldes são na verdade religiosas, relacionando os mesmos à organização terrorista al-Qaida.
- Os combatentes usam lenços negros com a inscrição da declaração islâmica de fé. Eles hasteiam a bandeira da jihad e da al-Qaida – declarou Murray, que disse ainda: – Se fosse uma genuína rebelião pela democracia, não haveria a intensa exibição de símbolos religiosos. Por Dan Martins, para o Gospel+

Cristãos e muçulmanos se unem para banir o casamento gay na Libéria











Centenas representantes cristãos e muçulmanos, além de organizações da sociedade civil, se reuniram no sábado (10) em Monróvia, na Libéria, para lançar uma campanha para pressionar o governo a proibir o casamento gay.
A campanha lançada pelos religiosos busca reunir 1 milhão de assinaturas para apoiar uma resolução que proíbe atividades de gays e lésbicas no país. De acordo com Jim Tornonlah, líder da campanha, mais de 25 mil assinaturas já foram coletadas até agora.
O Senado da Libéria aprovou recentemente um projeto de lei para fortalecer a legislação contra a homossexualidade, que precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados antes de ser enviada para que seja assinada pela a presidente Ellen Johnson-Sirleaf, que no início deste ano manifestou a sua oposição ao casamento homossexual, dizendo que se eles promoveram um projeto de lei para aprová-lo, ela não iria assinar.
Diante das declarações da presidente, o Departamento de Estado afirmou ser uma ofensa sua postura sobre os direitos de gays. Essa manifestação a fez suavizar seu discurso dizendo que seu governo “garante as liberdades civis do povo”.
Segundo informações do Noticia Cristiana, na manifestação de sábado contra o casamento gay, o representante do Conselho de Igrejas da Libéria, Rodolfo Marsh, criticou a influência de potências estrangeiras no país.
- Há coisas boas na América que podemos copiar, você não precisa copiar o ruim. Vamos deixar os males para os americanos – declarou.
Marsh chamou ainda os cristãos e muçulmanos da Libéria para se unirem “e dizer ao mundo que a Libéria é um lugar para as pessoas civilizadas e não permite o casamento gay”.
Líder muçulmano Sheikh, Omaru Kamara, em nome de sua fé no ato, elogiou a unidade de propósito entre os cristãos e os muçulmanos, que eram contra a homossexualidade.
Por Dan Martins, para o Gospel+