Um escorpião queria atravessar um lago, mas não sabia como. Após
inúmeras tentativas sem sucesso, apelou para um sapo, pedindo-lhe ajuda.
Este, demonstrando esperteza, recusou dar uma mãozinha ao "colega". Ele
sabia que o escorpião, por ser venenoso, poderia dar-lhe uma ferroada fatal.
Entretanto, depois de muita conversa, o escorpião prometeu, em troca da
carona, não o agredir, pois precisava muito atravessar o lago. O escorpião
estava decidido a não ferroar o sapo, dado a bondade demonstrada em
cumprir o seu desejo. Então, finalmente, o sapo concordou. Quando estavam
próximo à outra margem, o escorpião, que se esforçava para conter sua
natureza agressora e manter a promessa, não suportou o forte desejo natural
de ataque e ferroou o sapo. Este retrucou reclamando da falta de fidelidade
do escorpião, que seguiu o seu caminho, como se nada estivesse
acontecendo, enquanto via o sapo agonizante.
Entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos
desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos
pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os
outros também (Ef 2.3).
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