Imagem ilustrativa.
Ao todo, cerca de 1.000 delegados fizeram a viagem a Moscou para participar do evento.
B. Christopher Agee
Embora
os críticos tenham aparentemente uma lista inesgotável de queixas
contra a Rússia, um grande número de conservadores sociais conseguem
celebrar certos aspectos da experiência que os russos estão tendo. Esse
fato foi evidente durante uma recente conferência realizada no Kremlin
em Moscou no começo deste mês.
Rabino Berel Laza, chefe dos rabinos na Rússia, dando palestra no evento pró-família no Kremlin |
Ao todo, cerca de 1.000 delegados fizeram a viagem a Moscou para participar do evento.
A
conferência focou em várias questões centrais, tais como aborto,
“casamento” de mesmo sexo e paradas gays, os quais os participantes
sentiam comprometem os valores em regiões em que tais filosofias são
proeminentes. No entanto, Severo comentou que a Rússia é um lugar em que
uma filosofia pró-família está ainda viva e bem.
Ele
escreveu que “a Rússia representa uma esperança para combatentes
pró-vida num mundo cada vez mais corrompido pela devassidão do sexo
livre, imposição do aborto, abrangente educação sexual imoral, controle
populacional, doutrinação homossexual mediante a mídia e escolas,” uma
perspectiva que ele disse era a mesma dos que estavam participando do
fórum da semana passada.
De
acordo com o relato de Severo, o presidente Vladimir Putin deu as
boas-vindas aos visitantes da conferência com uma mensagem pessoal
lamentando a “erosão dos valores morais” em boa parte do mundo.
Os
organizadores do evento insistiam em que suas metas eram apenas
proteger “a família natural” e promover a defesa da família “com o
objetivo de garantir a integridade da vida humana desde o momento da
concepção até a morte natural.” Mas os meios de comunicação dentro da
Rússia e de outros países rotularam, como já era de se esperar, os
participantes de fanáticos e promotores de preconceito.
Veículos noticiosos, inclusive o jornal Moscou Times,
por exemplo, criticaram rudemente o evento e seus palestrantes,
principalmente a parlamentar russa Yelena Mizulina. Durante o fórum, a
parlamentar conservadora comentou a abertura excepcional que seu país
tem para tais eventos.
“Tenho
certeza de que na Europa de hoje não seria possível realizar um fórum
como esse,” ela disse. “Ainda que fizessem lá, não fariam no Parlamento,
como fizemos no Kremlin, na Rússia, mas o fariam em algum lugar
periférico.”
Muitos
outros meios de comunicação tendenciosos, inclusive o Gay Star News,
ofereceram suas próprias críticas ao evento. O Congresso Mundial de
Famílias, uma organização que estaria envolvida na realização do fórum,
foi alvo recente de australianos que lutaram para cancelar uma cúpula
planejada para ocorrer em Melbourne.
Traduzido por Julio Severo do artigo do Western Journalism (Jornalismo Ocidental): Russian Media Trash Pro-Family Conference Held At The Kremlin
Fonte: www.juliosevero.com
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