9.26.2014

O Islã não é uma religião de paz Por Fabio Blanco






Ninguém pode negar que o Islã deu contribuições relevantes à cultura. Seria injusto dizer que o islamismo se resume à demonstrações de ódio e obscurantismo. Os muçulmanos já tiveram seus filósofos, seus cientistas e seus líderes espirituais e políticos que dariam orgulho a qualquer outra religião.
No entanto, o que essa religião já teve de valoroso foi suprimido por sua violência congênita. Se há algo que sempre marcou decisivamente o Islã foi sua natureza sanguinária. E o que vemos atualmente é a manifestação evidente dessa natureza, e, apesar da tentativa constante de amenização pelos seus fiéis e simpatizantes, essa religião não tem mostrado qualquer tipo de escrúpulos quando se trata da perseguição e morte de pessoas de outras crenças, principalmente cristãos.
E uma argumentação muito comum, por aqueles que se sentem incomodados quando afirmamos que o Islã tem agido como uma religião assassina, é dizer que os atos mais extremos são obras de radicais, que não representam a totalidade dos muçulmanos. Ressaltam que a maioria islâmica é pacífica e não pode ser acusada pelo que fazem seus representantes mais violentos.
Tais argumentos, porém, são frágeis e cínicos, além de óbvios. O Islã possui mais de um bilhão de seguidores. Se a maioria fosse extremamente violenta, já estaríamos vivendo o caos. Além do mais, todos os governos, estados e grupos que agiram com violência extrema têm como executores dos atos mais duros apenas um pequeno grupo. Ademais, o que caracteriza a natureza sanguinária de qualquer religião ou grupo específico não é a quantidade de radicais que se encontram em suas hordas, mas como os grandes líderes lidam com sua violência e como a grande massa de fiéis enxerga essas atitudes extremas.
No caso do Islã algo esté bem evidenciado: nem seus líderes, nem seus fiéis se levantam para reclamar da extrema violência de seus terroristas. Podem não armar as bombas, mas não denunciam quem as lança. Podem não disparar as armas, afiar os facões ou preparar as cordas, mas são um público, no mínimo, passivo diante das atrocidades de seus representantes.
E como o silêncio denota concordância, não é difícil concluir que, na verdade, os islâmicos do mundo inteiro não discordam dos atos terroristas praticados por seus radicais. Também não devem achar errado a perseguição que promovem contra, principalmente, cristãos em diversos países ondem têm domínio. De fato, a comunidade islâmica é cumplice de seus assassinos.
Se há tantos muçulmanos no mundo, tantos líderes, tantos representantes em altos escalões institucionais e governamentais, por que não encontramos declarações francas, claras e incisivas condenando o que está ocorrendo pelo mundo? Por que os islâmicos são tão prontos a se defenderem, gritando aos quatro cantos que não são violentos, mas não conseguem, sequer tibiamente, denunciar o assassinato que seus irmãos de fé cometem?
Tudo isso tem apenas uma resposta: Islã significa submissão e um fiel islâmico é completamente sujeito aos princípios de sua religião. E um desses princípios afirma que aos inimigos cabe a espada. Portanto, se aqueles que são mortos são vistos como inimigos, exterminá-los não pode ser um mal. Os pretensos muçulmanos pacíficos podem não confessar, podem até mesmo não querer se convencer disso, mas, para eles, um cristão não merece nada mais que um certeiro tiro na nuca.


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