Julio
Severo
Enquanto estou escrevendo sobre o governo dos EUA como
a capital do governo mundial imoral, o Departamento de Estado dos EUA e a USAID
estão realizando a terceira Conferência para Avançar os Direitos Humanos LGBT e
Promover Desenvolvimento Inclusivo para Indivíduos Lésbicos, Gays, Bissexuais e
Transgêneros (LGBT) em 12-14 de novembro em Washington, D.C., EUA.
A conferência está reunindo autoridades
governamentais, financiadores particulares, líderes empresariais, especialistas
acadêmicos e ativistas homossexuais de mais de 30 países para aumentar a
coordenação, cooperação e recursos dedicados para promover a agenda homossexual
no mundo inteiro, e para garantir a plena inclusão de ativistas homossexuais em
estruturas de poder político.
A conferência está focando em estratégias de assistência
diplomática e externa para lidar com questões homossexuais no mundo todo. Está discutindo
também as melhores formas de envolver as comunidades religiosas para apoiar a
agenda homossexual e integrá-la em programas de desenvolvimento.
Se Sodoma deu ao mundo uma militância homossexual sem
treinamento e sofisticação, os Estados Unidos podem se orgulhar de terem sobrepujado
Sodoma, dando ao mundo uma militância homossexual agressiva, treinada e
sofisticada.
Os esforços do governo americano para integrar a
agenda gay em programas de desenvolvimento e estruturas de poder político terão
sucesso? Temo que sim. Quarenta anos atrás, o NSSM
200, um documento ultrassecreto do governo dos EUA, deixava claro
que que a ONU, o Banco Mundial e muitas outras grandes organizações internacionais
deveriam ser usados para integrar o controle populacional em programas de desenvolvimento
e assistência médica. O controle populacional era apresentado como “planejamento
familiar,” mas seu objetivo nunca foi o bem-estar da família. Era redução
populacional para atender às ambições dos EUA de se apoderar ou guardar
recursos naturais de outras nações para uso americano atual e futuro. Por causa
dos esforços dos EUA quarenta anos atrás, hoje o “planejamento familiar” é tão
natural quanto o próprio casamento.
Evidentemente, agora a estratégia é tornar a agenda
gay e seu casamento fajuto tão naturais quanto o “planejamento familiar.”
Deus transformou Sodoma em cinzas. Os EUA estão se
distinguindo tornando Sodoma global e refinada. Os EUA estão espalhando as
cinzas de Sodoma no mundo inteiro para semear uma Sodoma nova, maior e global.
Dias atrás, Billy Graham disse:
“Os EUA são tão maus quanto Sodoma e Gomorra.” E muitas vezes ele menciona: “Se
Deus não castigar os Estados Unidos, Ele terá de pedir perdão para Sodoma e
Gomorra”.
Para avançar a agenda gay, os EUA querem tornar o
mundo tão mau quanto Sodoma e Gomorra eram.
Os conservadores brasileiros muitas vezes falam de uma
decadência moral dos Estados Unidos como uma consequência direta da influência
e ações da União Soviética, que nasceu em 1917. Eles tratam os EUA como se
fossem, antes da União Soviética, uma donzela pura.
Eu também tinha tal ideia, principalmente como um
evangélico que era influenciado por missionários americanos. O fato é que achávamos
que os EUA, principalmente no começo do século XX, eram extremamente
protestantes. Uma nação ainda mais protestante, ainda mais moral, ainda mais
pura.
Temos o registro histórico para apoiar isso. Ao
assinar a Declaração de Independência dos Estados Unidos, Samuel Adams afirmou:
“Tenho a confiança de que neste dia o reinado do protestantismo político se
iniciará”. Os 56 signatários eram na grande maioria protestantes.
De acordo com Patricia Bonomi, professora emérita da
Universidade de Nova Iorque: “Os colonos americanos eram 98 por cento
protestantes”.
Em menos de um século, o reinado do protestantismo político
em Washington, D.C. era exatamente o contrário do que era pregado por igrejas e
pastores protestantes.
De acordo com uma reportagem do DailyMail, Washington D.C. na década de 1890 tinha um reinado de
prostituição. Essa era a capital da nação mais protestante do mundo, quando o
protestantismo era muito mais elevado do que hoje na nação americana. E
lembre-se: não havia União Soviética.
A reportagem do DailyMail
disse: “Os vizinhos da Casa Branca na década de 1890 incluíam 108 bordeis e 50
bares de bebida alcoólica.” A prostituição era desenfreada ao redor da Casa
Branca mais de um século atrás.
Um autor daquele tempo, mencionado pelo DailyMail, fez um mapa com uma explicação
de como 108 casas de prostituição tiveram liberdade de prosperar tão perto da
Casa Branca.
Ele disse acerca de Grover Cleveland (1837-1908), que
foi o 22º e 24º presidente dos Estados Unidos (1885-89, 1893-1897): “Grover
Cleveland pode se sentar em frente da janela de seu quarto de dormir na Casa
Branca e obter uma visão completa do território. Ao total alcance dos olhos
dele estão cada um dos 108 prostíbulos que desafiam a lei que ele tem a
obrigação de cumprir por meio de seus comissários.”
Se a Casa Branca estivesse cercada de 108 prostitutas,
já seria suficientemente repugnante. Mas 108 bordeis? Isso era muita
prostituição. Washington, D.C. não tinha nenhuma outra atividade mais
importante em que se envolver?
Por que a prostituição, considerada a profissão mais
antiga do mundo, estava tão desenfreada e perto da Casa Branca? Talvez a
resposta esteja no que Ronald Reagan disse: “Diz-se que a política é a segunda
profissão mais antiga. Aprendi que tem uma semelhança impressionante com a
primeira.”
O DailyMail
disse que décadas mais tarde essa mesma área em torno da Casa Branca mantinha
sua notoriedade de prostituição.
Eu não minimizo a influência soviética décadas depois
de 1890. Mas havia uma grave decadência moral em torno da Casa Branca antes de
qualquer influência soviética. Havia a influência do pecado.
Não dá, pois, para se atribuir a predominante
perversão moral na atual sociedade americana, especialmente na política,
exclusivamente à União Soviética.
A Bíblia diz: “Ninguém desonre a sua filha tornando-a
uma prostituta, se não a terra se entregará à prostituição e se encherá de
perversidade.” (Levítico 19:29 NVI)
Na década de 1890 a capital dos EUA se entregou à
prostituição e, consequentemente, “se encheu de perversidade.”
A propósito, a capital americana mantém o velho perfil
de lugar cheio de indivíduos pervertidos. Uma reportagem do WND disse que
apesar de seus casos sexuais na Casa Branca, Bill Clinton foi classificado como
o presidente americano mais admirado dos últimos 25 anos.
No assunto de casos sexuais na Casa Branca, John
Kennedy superou todos os outros presidentes adúlteros dos EUA. A depravação
dele na Casa Branca foi consequência da União Soviética, ou da mesma influência
de pecado na vizinhança da Casa Branca na década de 1890? Creio que a
compreensão cristã correta é o antigo contexto de bordeis.
Espero que meu artigo ajude os cristãos conservadores
no Brasil e nos EUA a verem que se querem influenciar de modo positivo o poder mundial
que Washington D.C. tem no mundo todo, eles deveriam primeiro compreender que os
problemas morais no governo americano começaram muito antes da União Soviética.
Sem tal compreensão, eles não terão êxito em orar e impedir um governo
americano que tem feito da perversão sexual (a sodomia) uma prioridade máxima
de sua política externa.
Os EUA estão homossexualizando o mundo ao financiarem,
treinarem e sofisticarem a militância homossexual internacional.
Os EUA prostituíram suas filhas muitas décadas atrás,
sua terra caiu em prostituição e agora sua terra se encheu de perversidade. Seu
governo se tornou cheio de perversidade, inclusive de sodomia.
A conferência que está se realizando neste exato
momento em Washington, D.C., pelo Departamento de Estado dos EUA e a USAID quer
engajar as comunidades religiosas para apoiar a agenda homossexual.
Talvez a Catedral Nacional de Washington seja o melhor
exemplo dessas ambições. A catedral de 106 anos tem servido como centro espiritual
para os presidentes dos EUA, realizando os funerais dos presidentes Ronald
Reagan e Gerald Ford.
Em 2013, o Rev. Gary Hall, deão da Catedral Nacional
de Washington, disse que os cristãos deveriam adotar o “casamento” homossexual nas
igrejas.
De acordo com Scott Lively, a tradição judaica diz que
o “casamento”
gay foi o último pecado antes do Grande Dilúvio.
Depois de seu apoio ao “casamento” homossexual, a Catedral
Nacional de Washington estará realizando um culto com reza islâmica pela
primeira vez em 14 de novembro.
Washington, D.C. e seu Departamento de Estado, a USAID
e sua melhor catedral protestante estão cheios de perversidade e sodomia.
Versão em inglês deste artigo: Washington, D.C.: The Seat of the
Immoral World Government
Fonte:
www.juliosevero.com
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