2.25.2015

Meu passado me persegue, o que devo fazer? Por Gustavo e Myllene





Antes de começar o artigo, queremos apresentar o casal dessa semana. Trata-se de Cléber e Fabiane, que mesmo pertencendo a denominações diferentes, conseguem focar em seu objetivo de adorar ao Senhor através de seu relacionamento. Atualmente estão abençoando outros casais de namorados a adotar o padrão de namoro santo como estilo possível e necessário.
Nesta semana iremos tratar de algo que geralmente precipita lágrimas. Quando dizemos que namoro é coisa séria, não estamos apenas nos baseando no estilo de relacionamento que defendemos, mas, sobretudo, pelo que testemunhamos na vida de diversos jovens amargurados, feridos e descrentes do amor após decepções amorosas.
Infelizmente tem muito canalha e picareta emocional por aí, brincando com os sentimentos das pessoas para satisfazer seus desejos e prazeres egoístas. Muitos estão sentados em igrejas à espera da primeira oportunidade que alguém der. Nada melhor do que conhecer o histórico de um indivíduo para ter alguns indícios de sua conduta, por mais gatinho que ele possa parecer.
Mas e aí, você foi ferido, como então poderá se curar? Meu amigo, antes de qualquer coisa não caia na receita antibiótica deste mundo achando que outro relacionamento irá tratar seu coração machucado. O efeito esconde inicialmente suas feridas, mas uma hora vem à tona, pior do que no primeiro estágio. Os efeitos colaterais não atingirão apenas a você, mas também aquele que imprudentemente procurou se relacionar antes de ser curado. Pare tudo! Peça um tempo para seu coração! Recuperação leva tempo e só com ele saudável, poderá corresponder de forma sadia a um novo relacionamento.
Nem pense que ao se relacionar com outra pessoa você demonstrará que pode ser amada ou que se vingará ficando com alguém. Se valorize irmão! Você é joia rara do Senhor. Ele é o único para derramar o bálsamo necessário para sarar suas feridas.
Todos nós sabemos que para começar a escrever uma nova história, é preciso encerrar a anterior. Muitos de nós, no passado, nos relacionamos com pessoas que não fazem mais parte de nossos planos. Cada um sabe como foram as experiências vividas, os erros cometidos, as consequências que ficaram. Mas depois da cura, podemos viver uma novidade de vida.
Por mais dolorosas que foram as feridas que ficaram em nossa alma, Deus pode nos curar. O primeiro passo é perdoar quem nos ofendeu e também nos perdoar dos erros que cometemos. Não podemos carregar o jugo maligno da culpa. Errar é humano. Quando o arrependimento é verdadeiro, Deus nos livra deste mal, curando e restaurando nossas vidas.
Existe algo no passado, ou de um relacionamento mal sucedido que ainda tem influência sobre sua vida e/ou seu relacionamento? Caso pretenda viver algo de forma sadia, sugerimos as seguintes posturas:
– Evite que o passado se transforme em seu presente;
– O caminho do perdão é a chave para se libertar do passado. Perdoe quem te feriu, ou até mesmo perdoe a si mesmo. O perdão permitirá que tudo aquilo que te aprisiona ou angustia seja lançado no fundo do mar. (Miquéias 7.19);
– Estabeleça uma campanha de jejum e oração para quebra de cadeias ou grilhões emocionais que interferem em seu relacionamento;
– Ore para Deus pedindo que toda maldição hereditária seja quebrada;
– Combata os pensamentos negativos que tentam te prender ao passado (Filipenses 4.6,7) ;
– Seja livre do sentimento de culpa. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1 João 1:9)
– Deus quer que você viva em liberdade. Jesus disse “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
Se existe alguma mágoa, ferida ou ódio contra alguém, libere o perdão. Verifique se você tem se culpado pelo insucesso anterior. Peça a Deus libertação destas cadeias e juntos orem sobre o assunto.
Viva a plenitude da LIBERDADE em Cristo, pago lá na CRUZ por você! Sim, foi por você!
Até a próxima semana!

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos 
autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.



Nenhum comentário: