5.01.2015

“Eu existo”: Sheherazade abraça campanha em defesa de ex-gays vítimas de preconceito; Assista


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A jornalista Rachel Sheherazade publicou um editorial em que chama atenção 
para a situação de pessoas que por diversas razões, deixaram a homossexualidade 
e se tornaram alvo de preconceito e perseguição por parte de ativistas gays.
Em sua coluna no site da rádio Jovem Pan, Sheherazade lembrou da iniciativa 
do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que convocou uma audiência pública na 
Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados para tratar do assunto.
“Quero falar de um tipo de preconceito silencioso e pouco difundido que sofrem os 
chamados ex-gays – homossexuais que, por razões diversas (religiosas, 
sociais ou de foro íntimo), decidiram deixar a prática ou a condição de
 homossexuais. […] Os ex-homossexuais enfrentam duplo preconceito da sociedade
: tanto dos héteros, quanto dos certos grupos LGBT, que os tratam como 
dissimulados, fingidos ou doentes mentais”, pontuou Sheherazade.
De acordo com a jornalista, “nove ex-gays foram convidados a participar da 
audiência [pública convocada por Feliciano] e contar, aos parlamentares, seus
dilemas, seus sofrimentos, e o preconceito de que são vítimas”, acrescentando 
que “a intenção é cobrar proteção do Estado a essas pessoas, por se tratarem 
da minoria de uma minoria”.
Sheherazade lembrou ainda da atuação da psicóloga Marisa Lobo, que 
há anos enfrenta uma batalha pelo direito dos homossexuais que desejam 
abandonar a prática e/ou condição e buscam auxílio de psicólogos para 
contornar seus dilemas, mas são impedidos porque uma resolução do Conselho 
Federal de Psicologia (CFP) impede os profissionais da área de tratarem do tema durante as sessões de terapia.
“Apesar da forte discriminação, os novos héteros não têm medo de mostrar 
o rosto, nem de relatar suas sofridas histórias de vida. Vídeos de ex-gays 
estão se proliferando nas redes sociais, com um alerta em comum: ‘Eu existo’. 
A psicóloga Marisa Lobo é uma das que apoiam e reconhecem a condição dos ex-gays. 
Ela está redigindo um relatório para ser entregue à ONU, onde descreve cerca de 
cem casos de gays e lésbicas que mudaram sua opção sexual”, afirmou a jornalista.

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