5.18.2017

URGENTE: Renúncia




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DIRETAS JÁ - Pela renúncia de Temer e convocação de eleições diretas!


Diante dos graves fatos revelados no dia de hoje envolvendo o Presidente em exercício Michel Temer, já não resta dúvida de que a única saída política para o restabelecimento da normalidade democrática no país é por meio de eleições diretas.
Num momento de grave crise política, o povo, soberano no exercício do poder, como consagrou a nossa Constituição Federal de 1988, deve ser instado a escolher um novo Chefe de Estado.


Um ano após a decisão ilegal de afastar a presidenta Dilma Rousseff, vivenciamos um período de duros retrocessos impostos pelo governo federal e sua base aliada. Medidas como a PL da Terceirização, as Reformas Trabalhista e Previdenciária, e a PEC de teto de gastos estiveram na pauta nacional neste ano, deixando claro o caráter neoliberal e austero do governo Temer.

Tais medidas atingem diretamente a classe trabalhadora em nosso país, cortando direitos assegurados historicamente mediante luta dos movimentos sociais e sindicais, como a própria CLT, instaurada no Governo Vargas.

O PL 4.302, aprovado no mês de março na Câmara, libera a terceirização para todas as atividades da empresa, precarizando ainda mais a relação de trabalho. A Reforma Trabalhista, por sua vez, “rasga” a CLT, flexibilizando direitos por ela estabelecidos, legalizando jornadas abusivas de trabalho e permitindo maior autoridade ao empregador nas negociações com o empregado. Já a Previdenciária, sob o argumento de rombo na previdência social, inviabiliza o direito à aposentadoria para grande parte da população brasileira, alterando idade mínima e tempo de contribuição para ter direito a tal benefício.

Por trás de boa parte destas medidas está a PEC do Teto de gastos, também conhecida como PEC do Fim do Mundo. Ao instaurar um novo regime fiscal, limitando os gastos públicos e congelando por 20 anos investimentos sociais primordiais, a medida sintetiza as propostas econômicas do governo Temer, deixando claro que o golpe não se deu apenas para retirar um partido do poder, mas sim para alterar todo um projeto de nação, impondo uma agenda neoliberal sem precedentes no país.

O ano de Governo Temer é marcado também por retrocessos nas relações exteriores de nosso país. Ao iniciar o mandato com José Serra no Itamaraty, Temer sinaliza para uma alteração clara nas políticas implantadas pelos governos Lula e Dilma. Serra, o principal aliado do imperialismo e das grandes petrolíferas estadounidense, representa o fim da integração latinoamericana, possibilitada pelos governos progressistas no continente e pelo fortalecimento do Mercosul nos últimos anos.

Os BRICS, grupo de desafiava o monopólio americano nas relações de comércio internacional, têm sua união colocada em xeque, uma vez que o Brasil, central no processo de integração, voltou mais uma vez a ser submisso aos norteamericanos.

Foi um ano marcado também pela perseguição. Perseguição à movimentos sociais, à partidos, à política em si. Foi o ano em que o discurso da boa gestão “apolítica” foi consagrado nas urnas, elegendo João Dória em São Paulo. Ano em que os votos nulos e brancos tiveram maior relevância nas eleições, expondo descrédito da população com a classe política. Foi um ano de perseguição à figuras, como a de nosso ex-presidente Lula, constantemente citado em manchetes e nos noticiários, sofrendo as adversidades impostas pelo verdadeiro Estado de exceção estabelecido pelo Juiz Sérgio Moro e pela mídia na operação Lava-Jato.

É necessário ressaltar, porém, que não foi uma ano apenas de retrocessos, mas também um ano de lutas. A classe trabalhadora, os movimentos sociais, estudantis e diversos outros setores da sociedade civil se juntaram para denunciar as medidas de Michel Temer, resistindo nas ruas e expondo a desaprovação frente ao governo. Atos como os de 8 e 25 de março e a greve geral no final de abril, mostram que a população está cada vez mais contrária aos projetos de Temer, colocando em xeque inclusive a reeleição desse projeto de poder em 2018, que se daria, muito possivelmente, mediante candidatura do PSDB.

A medida que se revelam cada vez mais as incoerências na base do governo Temer, que cresce sua reprovação e se aumenta a resistência popular, fortalece-se também a luta pela retomada de um projeto de poder em nosso país. Um ano após a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma vemos cada vez mais os interesses por trás do golpe e as divergências entre os dois projetos de nação colocados em disputa.

Temer já não gozava de legitimidade para aplicar o programa antipopular que vinha implicando, contudo, agora já não resta uma sombra de dúvida de que não pode desempenhar o papel presidencial. A integridade e a confiabilidade do atual mandatário, que já estavam em xeque, com índices gritantes de impopularidade, já deixaram de existir por completo.

Urge a sua renúncia ao cargo e o chamamento de eleições diretas. Eleições que tragam um debate de projetos de país, apontem para o enfrentamento da atual crise econômica e o discutam caminho para a retomada do desenvolvimento e da superação da profunda desigualdade que assola o Brasil.

O @Centro Acadêmico XI de Agosto relembra que sempre esteve em oposição ao atual governo ilegítimo, reafirma seu compromisso democrático e conclama os brasileiros a uma grande campanha pelas DIRETAS JÁ! #FORATEMER #DIRETASJÁ

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