8.11.2018

Mais de 200 foguetes são lançados contra Israel da Faixa de Gaza Reação das Forças de Defesa de Israel gera críticas de vários países



por Jarbas Aragão

Nas últimas 48 horas, mais de 200 foguetes e morteiros foram lançados de Gaza contra Israel. A Cúpula de Ferro, um dos sistemas de defesa não conseguiu interceptar a todos. Berseba, a maior cidade do sul do país, foi o local mais atingido, mas a maior parte das bombas caiu sobre áreas não habitadas.
Segundo as autoridades, há oito feridos entre os israelenses, enquanto duas pessoas morreram do lado palestino. A mídia de Israel noticiouque a possibilidade de uma guerra foi considerada. Após Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciarem a reação, atingindo cerca de 150 instalações do Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos haviam vetado uma resolução semelhante no Conselho de Segurança da ONU, de 15 membros, no início deste mês. Hoje, a embaixadora norte-americana Nikki Haley tentou condenar o Hamas, grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, por disparar foguetes contra Israel.  Contudo, não obteve a maioria de dois terços e seu pedido não foi incluída na resolução final.
Verde: a favor  Vermelho: contrário Amarelo: abstenção

Hamas é poupado

O texto aprovado pela Assembleia Geral condenou o lançamento de foguetes de Gaza contra áreas civis israelenses, mas não menciona o Hamas.
“A resolução é unilateral, não faz uma menção ao Hamas que rotineiramente inicia a violência”, disse Haley  durante o debate que precedeu a votação, acrescentando que “o que diferencia Gaza é que atacar Israel é seu esporte político favorito”.
Por sua vez, o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, afirmou que a resolução oferece “empoderando ao Hamas” e os países que a apoiam estão”em conluio com uma organização terrorista”. “Eu tenho uma mensagem simples para aqueles que apoiam esta resolução. Você é a favor da munição para as armas do Hamas, você é a ogiva de seus mísseis”, disparou.
Danon foi bastente enfático em seu breve discurso: “A sessão de hoje tratou do direito de defendermos o nosso povo. É uma tentativa da comunidade internacional de tirar o nosso direito básico de autodefesa. Essa resolução não protege os palestinos inocentes. Não protege israelenses inocentes. Não condena, nem sequer menciona o Hamas, a organização terrorista internacionalmente reconhecida e diretamente responsável pela violência em nossa região”. Com informações de Times of Israel

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