O chefe da Advocacia Geral da União (AGU) durante o mandato do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) será o doutor em Direito André Luiz de Almeida Mendonça, que também é pastor na Igreja Presbiteriana.
“Informo a todos que a Advocacia Geral da União será liderada pelo senhor André Luiz de Almeida Mendonça, advogado com ampla vivência e experiência no setor”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.
Mendonça é advogado da União, e seu nome não constava na lista tríplice final entregue ao presidente eleito pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal — entidade que abrange as carreiras de procuradores da Fazenda Nacional, advogados da União e procuradores Federais.
Essa lista com três nomes faz parte de uma rotina iniciada nos anos 2000, mas não tem peso de lei, e dessa forma, o presidente não é obrigado a escolher um dos nomes apresentados. O advogado, que substituirá Grace Mendonça, nomeada para o cargo pelo presidente Michel Temer em 2016, havia sido listado entre os 10 indicados pelo fórum da Advocacia Pública.
O mandato de André Luiz de Almeida Mendonça à frente da AGU – que atualmente tem status de ministério – começa após a posse de Bolsonaro na presidência da República. Antes, ele já ocupou o cargo de corregedor-geral, esteve envolvido em investigações de escândalos de corrupção e se formou Doutor em Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, além de ser teólogo e pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília (DF).
“André Mendonça é um quadro respeitado da Advocacia-Geral da União e prosseguirá a tradição de escolha de membros das carreiras da advocacia pública para a chefia do órgão. Tenho plena confiança que ele terá sucesso e conduzirá a AGU para novos tempos, na sequência do ótimo trabalho desenvolvido por seus antecessores”, elogiou o professor de direito da Faculdade de Direito da USP e coordenador da Capes, Otavio Luiz Rodrigues Jr, de acordo com informações do Conjur.
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